Afinal, para quê votar ? .
Ou não votar .
Votamos por várias ordens de razões :
Por hábito, por imperativo, por tradição, por teimosia,
por respeito, por honra, por memória, por exclusão
de partes .
Acontece que, hoje em dia , o voto serve para muito pou-
co .
Mesmo que a nossa escolha seja criteriosa, o que é que
isso me importa .
Não sei em quem voto, e para
quê .
Acontece que posso mesmo vir mesmo a votar contra
mim próprio . Já aconteceu .
Escolhemos um grupo de deputados, sempre os mesmos .
Estes, já previamente, tinham escolhido o Partido .
Os partidos têm que obedecer aos ditames dos Organis-
mos Internacionais e Supranacionais, já tão longe das
preocupações por nós sentidas .
Por fim, mas talvez mais importante que tudo, é o poder
económico e financeiro, que controla aqueles ditos Orga-
nismosi, em que, desgraçadamente, deixámos de acredi-
rar .
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