quinta-feira, 1 de outubro de 2015

DIREITO DE VOTO .

Afinal, para quê votar ? .
Ou não votar .

Votamos por várias ordens de razões :

Por hábito, por imperativo, por tradição, por teimosia,
por respeito, por honra, por memória, por exclusão 
de partes .

Acontece que, hoje em dia , o voto serve para muito pou-
co .

Mesmo que a nossa escolha seja criteriosa, o que é que
isso me importa .

Não sei em quem voto, e para 
quê .

Acontece que posso mesmo vir mesmo a votar contra 
mim próprio . Já aconteceu .

Escolhemos um grupo de deputados, sempre os mesmos .

Estes, já previamente, tinham escolhido o Partido .

Os partidos têm que obedecer aos ditames dos Organis-
mos  Internacionais e Supranacionais, já tão longe das 
preocupações por nós sentidas .

Por fim, mas talvez mais importante que tudo, é o poder
económico e financeiro, que controla aqueles ditos Orga-
nismosi, em que, desgraçadamente, deixámos de acredi-
rar .