quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A SOCIEDADE CIVIL .

Continuo  baralhado com a questão da chamada sociedade civil .
Só se fôr por contaposição à socidade militar .
Militar de militante, da tropa, ou de qualquer outra organização .
Militante é o que milita .
Seja em que sitio seja .
Se não milita em nada, então nunca será militante .

A dita socirdade civil, esconde-de por detrás deste estranho para-
doxo .
Insolúvel e perigoso .
Ela , a tal sociedade civil, não significa nada, não serve para nada .
Limita-se a massificar inorgânicamente, todos aqueles que não di-
zem nada, não fazem nada, não participam em nada, não criam
nada, não sustentam nada .
São tijolos burros, calhaus sem miolos .
São átomos discretos, sem qualquer energia, isolados da matéria
real .

Constituem a frágil gelatina que aglomera os individuos que, des-
iludidos de tudo e de todos, sem qualquer massa crítica, estão de-
sejosos de embarcar em qualquer panaceia, a ser agitada , por ve-
zes, com designios inconfessáveis .

É a fantasia das maiorias silenciosas .
É o pecado original do sebastianismo serôdio .
É a incapacidade atávica da  maioria dos individuos, em obter a
inscrição no colectivo social .