Ora vamos lá então mandar alguns bitaites sobre tão aliciante tema .
Em primeiro lugar devemos pensar que Estado queremos ter .
Muito, pouco, ou nenhum .
Depois, queremos um Estado centralizado ou descentralizado .
E como deverá trabalhar ?
Deve mandar nos seus trabalhadores ou recolher os seus ensinamen-
tos ?
Deve seguir cegamente as suas directrizes ou acolher o saber acolher
todo o tipo de aconselhamentos .
É aqui que nós temos um dos nós mais cegos da nossa organização
administrativa .
O DIRECTOR GERAL .
Será que é um cargo político,
ou um cargo técnico .
Eis a Questão .
O sistema europeu, ou o sistema americano ?
Deve o Estado ter competências e capacidades para exercer as suas
responsabilidades,
ou, pelo contrário, deverá delegar e encomendar uns servicinhos aos
compadres e amigalhaços .
compadres e amigalhaços .
Deve ser pago e responsabilizado com dignidade,
ou estar exposto à gorgeta, à corrupção e ao tráfico de influências .
Em suma,
deve o cargo de DIRECTOR GERAL ser por nomeação
ou por mérito .
A alternativa faz toda a diferença .
(Já nem quero pôr a questão para o caso de outro cargos directivos na
dependência do DG e muito menos no que se refere ao enxame de con-
sultores, adjuntos, assessores, e toda a outra bicharada que prolifera no
aparelho do Estado .
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