quinta-feira, 9 de outubro de 2014

HANNAH ARENDT, UM FILME INQUIETANTE .

O filme aborda parte da vida desta judia alemã,
presa num campo de concentração, tendo fugido 
posteriormente para os USA, e que veio a ser
 professora universitária, e colaboradora de
jornais e revistas da esquerda americana, entre 
os quais, O New Worker .

Nos anos 60, foi convidada por este mesmo jornal, 
a cobrir o julgamento de Eichmann, o  mais famo-
so criminoso de guerra, entretanto raptado na Amé-
rca do Sul, e levado para Israel, e aí julgado, 

Hannah começa a interessar-se mais pelo perfil
psicológico do criminoso, do que pelo julgamento
em si mesmo .

À medida que o julgamento vai decorrendo, ela vai
tomando consciência  que, por detrás das razões  de
fundo que levaram ao Holocausto, emergiam suspei- 
tas do envolvimento, senão mesmo cumplicidade de 
certos responsáveis judaicos .

É então proibida de leccionar e escrever, vindo a 
ser a ser completamente esquecida e ostracizada,
incluindo pelos seus mais próximos .

Nota

Há quase meio século que me interrogo,
como foi possível levara cabo estes crimes
heliondos, sem ter havido fortes conivências
em tarefa tão monstruosa .
Lembro-me que chegou a ser proposta aos Aliados
a venda de judeus para a Ilha de Madagáscar,
a preço de saldo .
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