Será que António Costa vai ganhar as próximas eleições
legislativas ?.
E com que maioria ?.
Absoluta ou relativa ? .
Conhecida a resposta a estas 2 questões,
pergunto-me qual a margem de manobra, para que o PS
possa governar mais e melhor que o actual desgoverno do
País, tidos em linha de conta, os condicionamentos
internos e externos, a que temos estado submetidos nos úl-
timos .
Parece-me óbvio, que só será possível deslaçar o nó cego
que nos aperta o pescoço, se for possível um acordo míni-
mo à esquerda, com uma base de apoio alargada, em torno
do Partido Socialista .
É proverbial, a habilidade de António Costa, em juntar
os cacos de uma esquerda/estrema esquerda desavinda,
mas é isso que agora lhe é pedido .
Saberá (poderá) Costa descortinar esta quadratura do
círculo .
Sòzinho, claro que não,
é preciso uma ampla plataforma e adequada conjugação
de esforços, onde não haja birras e birrinhas, pondo de lado
as tradicionais guerras de alecrim e manjerona, que transfor-
mam a força, em deserção ou em vaidades de grupelhos .
Acresce que não é mais possível continuar a tratar a direita
troglodita, com paninhos quentes.
Tem que se aprender a berrar-lhe grosso e feio,
e morder-lhe a garganta, se for caso disso .
A mesma postura, ainda mais dura, deve servir de metralha
contra esses percevejos da União Europeia .
Temos que lhe ladrar aos ouvidos,
que fomos nós que construímos a Europa deles,
à custa do nosso sangue, suor e lágrimas .
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