Quem muito escreve, muito se atreve .
Quem escreve, seus males expele .
Escrever é uma espécie de catarse,
que me faz sentir vivo, ou pelo menos mal morto .
É antes de mais, um exercício de liberdade, um pequeno
grito do Ipiranga .
É uma batalha contra o silêncio que nos cerca, fruto da
indiferença que nos rodeia, do egoísmo que nos aprisiona.,
e que nos asfixia .
É um acto de revolta, de cidadania, de luta contra o laxis-
mo, que nos deixa anestesiados, insensíveis, amorfos .
Não `paz dos cemitérios .
Não ao silêncio dos inocentes .
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