Era ainda adolescente, quando ouvi falar pela 1ª vez,
de Mário Soares .
Depois, na Universidade, fiquei a conhecê-lo através
da sua acção cívica, profissional, pedagógica e, sobre-
tudo, política .
Navegava entre o seu escritório e a Boa Hora, o Tribu-
nal político, entre a sua morada e a prisão do Aljube,
entre o Colégio Moderno e os vários lugares de exílio
que foi obrigado a frequentar .
Depois, imolou-se numa 2ª candidatura à Presidência
da Republica .
Foi Deputado Europeu da 3ª idade .
A idade e a morte da esposa, Maria Barroso, deitaram-
-no muito abaixo .
Agora, deslocou-se com grande dificuldade à Rua Abade
Faria, nos 3 primeiros dias apósa saída de Sócrates, da
prisão de Évora .
Certamente que não foi para jogar ao Dominó, ou para
saborear um cálice de Vinho do Porto .
É ainda agora, o velho Patriarca de Lisboa, a tentar unir
o Partido Socialista e a Esquerda, para evitar a continua-
ção do deboche, da quadrilha pseudo liberal serôdia, que
nos aferroa e nos humilha .
VAMOS NESSA, VELHO DO DIABO...
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