Como a memória é curta ...
Já ninguém se lembra como começaram as guerras do Iraque
da dinastia Bush, e da histeria das armas de destruição mas-
siva, do grande embushe , ao lado de Blair, Asnar e do seu
mestre de cerimónias Barroso .
E da guerra do pó ...
Das medidas securitárias nos USA e na Europa .
Dos falsos alarmes de farinha, de pó de talco e outros poses .
Da procura frenética e desenfreada de armas químicas e bioló-
gicas .
Das buscas espalhafatosas de ogivas e mísseis com vectores
nucleares .
Da destruição do Iraque,
do Afeganistão, dos saques
das maravilhas e dos dos tesou-
ros da Mesopotâmia .
Dos ataques cirúrgicos a alvos
civis .
Dos danos colaterais .
Do fogo amigo .
Da morte escusada de centenas de milhares de iraquianos
e afegãos,em nome de uma falsa liberdade e democracia .
Provocada pelos fautores de uma guerra injusta e criminosa,
levada a cabo por uma falsa coligação, que só tinha como
objectivo
a conquista e o domínio do
petróleo .
Afinal,
e os crimes de guerra,
e os tribunais dos direitos
humanos,
com que enchem as bocarras esfaimadas de ódio e sangue .
Devemos também guardar a
memória desses acontecimentos .
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