segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A GUERRA DO PÓ .

Como a memória é curta ...

Já ninguém se lembra como começaram as guerras do Iraque
da dinastia Bush, e da histeria das armas de destruição mas-
siva, do grande embushe , ao lado de Blair, Asnar e do seu   
mestre de cerimónias Barroso .

E da guerra do pó ... 

Das medidas securitárias nos USA e na Europa .
Dos falsos alarmes de farinha, de pó de talco e outros poses .
Da procura frenética e desenfreada de armas químicas e bioló-
gicas .
Das buscas espalhafatosas de ogivas e mísseis com vectores
nucleares .

Da destruição do Iraque, 
do Afeganistão, dos saques 
das maravilhas e dos  dos tesou-
ros da Mesopotâmia .

Dos ataques cirúrgicos a alvos 
civis .

Dos danos colaterais .

Do fogo amigo .

Da morte escusada de centenas de milhares de iraquianos 
e afegãos,em nome de uma falsa liberdade e democracia .
Provocada pelos fautores de uma guerra injusta e criminosa, 
levada a cabo por uma falsa coligação, que só tinha como 
objectivo 

a conquista e o domínio do 
petróleo . 

Afinal,
e os crimes de guerra,
e os tribunais dos direitos 
humanos,

com que enchem as bocarras esfaimadas de ódio e sangue .

Devemos também guardar a 
memória desses acontecimentos .
.