O caminho é extraordinariamente sinuoso, cheio de
pedregulhos, alguns escondidos no meio das ervas .
Tem zonas muito íngremes e enormes curvas .
Há que passar em fila indiana, por vezes agachados,
outras ensaiando duros golpes de rins .
Nunca se deve fixar o olhar no abismo, avançar um
a, um, pois podem estatelar-se todos no fundo do ba-
rranco
É proibido empurrar minimamente, seja quem fôr,
e barrar o caminho indevidamente .
O pior, é dar um passo em
falso .
Há que manter a total coesão e reconhecer perfeita-
mente, a cada passada, o inimigo principal, mesmo
que, por vezes, tenha que engolir-se um sapo aqui,
um sapo ali ...
Deste modo, talvez que consigamos atravessar o ca-
minho das pedras .
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