Continuo a passar os dias e as noites a maravilhar-me
com as comemorações natalícias de milhões de refugia-
dos, migrantes, em trânsito pelo inverno europeu, e mui-
tos outros encerrados em campos de concentração espa-
lhados pelos países da UE .
Comove-me o desvelo proporcionado às crianças e aos
idosos, aos que sobreviveram à travessia do Saara e dos
Balcãs, e à perigosa navegação através do Mar Adriá-
tico .
Tocam os sinos e soam os hinos de louvor, para confor-
tar os nossos irmãos de cores variegadas, que se dispõem
a ajudar os pobres europeus, a ultrapassar os complica-
dos problemas com que o Velho Continente se debate .
Natal será sempre que
os homens quiserem ...
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