Havia um homem que todos os dias se levantava muito
cedo, arranjava-se com todo o apreço, preparava cuida-
dosamente o pequeno almoço, pegava nos utensílios da
pesca e saía de casa a caminho do rio .
Escolhia um sítio agradável, preparava a e o cana e o
isco e lançava o anzol para bem longe .
Dia após dia, repetia o mesmo titual,
mas nunca pescava nada .
Mantinha a calma e a paciêcia e nunca se aborrecia.
Repetia os gestos metòdicamente, sem nunca esmorecer .
Um dia pescou um peixe .
Nem grande, nem pequeno .
Apenas um peixe .
E nunca mais foi pescar ...
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