domingo, 28 de junho de 2015

A AGONIA DO PS .

Se o PS não vier a ganhar as próximas Eleições
Legislativas, por uma maioria confortável ( se é 
posso utilizar o termo), arrisca-se a ir perdendo
progressivamente o peso político de outros tem-
pos, na sociedade portuguesa, aliás como tem vin-
do a suceder com quase todos os partidos socia-
listas e sociais democratas da Europa . 

Tal facto ficaria a dever-se, em grande medida,
aos erros crassos que têm vindo a ser cometidos, 
ao longo dos últimos anos de sucessivas direcções 
socialistas . 

Sócrates está no epicentro do furacão 
que varreu Portugal, a partir de 2010 .

Seguro, 

não soube ou não foi capaz de isolar o vírus  so-
crático e começar a erguer uma barreira entre o 
PS de Sócrates, e uma nova maneira de preparar 
o País, para um novo ciclo de governação .

Sempre agarrado ao pecado original,
sabendo Seguro que lhe era concedida uma travessia
do deserto, curta e dolorosa, não arranjou as ener-
gias suficientes para descolar do ruinoso passado, e
com uma miríade de inimigos, dentro e fora do
Partido, desistiu .

Costa, 
consumada a traição piedosa,
julgou ser o salvador da Pátria,
mas a perseguição indecente prosseguida pela direi-
ta tramontana, conta o ex-Primeiro Ministro, pren-
deu Costa numa camisa de forças, de que difilmente
se voltará a desprender . 

Eis-nos, pois, no labirinto do empate técnico,
num nó gódrio, que faz com que, quanto mais o 
S. Geral do o PS se agite, mais o nó se lhe aperte na
Garganta .

Entretanto, ninguém ajuda Costa a aliviar a pressão
nas carótidas .