A CRIAÇÃO DO MONSTRO .
A ideia de uma Europa unificada e pacificada,
até que era uma coisa boa .
Após séculos de guerras religiosas,
(por quê e para quê ),
e três guerras no espaço do último século,
duas globais, que por duas vezes iam acabando
com a raça humana,
a Europa deveria finalmente, viver em paz .
Mas não,
e tudo começou torto à nascença .
Em primeiro lugar,
a exigência de uma paz artificial .
Depois,
sempre foi uma paz incompleta .
O objectivo de acabar com a fome, à custa da enorme
produção de imensos excedentes alimentares, carne
para a Alemanha, produtos agrícolas para a França,
deixou o Reino Unido de fora,
e tornou-se a principal fonte de desigualdades entre os
países europeus .
O desenvolvimento dos seis países iniciais foi enorme,
em parte, à custa de uma multidão de Lumpen Prota-
riat, enorme reserva de novos escravos, vindos dos an-
tigos territórios franceses, e de outros países europeus
de 2ª classe (turcos, portugueses, e outros) .
Com os sucessivos alargamentos, na mítica busca de um
mercado alargado, para colocação dos produtos dos paí-
ses mais ricos, viria conduzir à armadilha do Euro,
criando um monstro desequilibrado,
com as consequências que hoje estão à vista .
.