quinta-feira, 25 de junho de 2015

DORMIR ACORDADO .

Por vezes, 
sabe-me bem o entorpecimento dos sentidos,
procurar o vazio,
apanhar uma amnésia sensorial,
reduzir o pensamento ao mínimo,
desaparecer por momentos,
deixar que nada aconteça,
como um filme a passar, sem ver as imagens .
Vejo tudo e não vejo nada,
como uma luz que se apaga .
Num silêncio profundo.

Depois, acordo de novo,
e vou à vida .
.