sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Retomando o passado - O ÚLTIMO QUE FECHE A PORTA

NOTA
Vem este texto, da autoria do Mário Garcia, a propósito
do personagem Santana Lopes.
O que o faz correr desta maneira?
Como conseguiu atingir a votação para a CML, mesmo
tendo em consideração a sinergia proporcionada pelo
efeito coligação?
A carreira de Santana é notável:
1º Ministro, Presidente do PPD/PSD, Presidente da CM
da Figueira da Foz, Presidente da CMLisboa, não concor-
reu a Deputado, e ainda está a pensar se aceita o lugar de
Vereador, mas com que Pelouro?
Ainda vamos vê-lo a andar por aí, com garrafa reservada
em todos os Bares e Discotecas de Lisboa.
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Terça-feira, Junho 29, 2004

O Último que Feche a Porta

Em relação à actual situação política, gostaria de partilhar convosco o seguinte:

1 - O possibilidade de Durão Barroso assumir a Presidência da Comissão Europeia é prestigiante para o País. Aliás, tal como teria sido a hipótese António Vitorino.

2 - A gestão política da situação gerada pela saída de Durão Barroso, nomeadamente pelo Presidente da República, não deve porém ficar refém da importância do cargo. Ou seja, compete a quem fica decidir qual a melhor solução política, não podendo ser uma condição imposta por quem sai.

3 - Portanto, a pura imposição ao Presidente da República de Pedro Santana Lopes ou de outro nome como uma inevitabilidade não faz qualquer sentido.

4 - Não deixa de ser curioso ouvir todos aqueles que defenderam o papel fundamental de Durão Barroso enquanto Primeiro Ministro deste Governo, lembrarem-se agora que as Eleições Legislativas servem para eleger Deputados e maiorias Parlamentares...

5 - Compete assim ao Presidente da República analisar objectivamente a situação política actual, e a viabilidade das várias opções que lhe sejam apresentadas.

6 - A hipótese de Pedro Santana Lopes suceder administrativamente a Durão Barroso questiona os fundamentos do nosso sistema democrático: Santana Lopes foi eleito para Presidente da Câmara de Lisboa, Durão Barroso para Primeiro Ministro, como líder do Partido mais votado, responsável pelo programa de Governo sufragado. Se até isto for subvertido, para que serve afinal votar de tantos em tantos anos? Quem poderá admirar-se com o aumento sustentado da abstenção?

7 - Se Jorge Sampaio subscrever a solução Santana Lopes, ou não convocar Eleições antecipadas, para manter a imagem de Presidente «independente» (os eternos «complexos de esquerda»), resolve também a questão das próximas Presidenciais: não é necessário arranjar um candidato à esquerda (mais abstenção).

Chegados à conclusão da inutilidade do voto nas Eleições Autárquicas, Legislativas e Presidenciais (as Europeias já nem contam), que resta ao sistema democrático português?

Será que poderemos algum dia simplesmente votar nas Presidenciais Americanas?

publicada por Mario Garcia @ 12:23 PM 0 Comentários

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