sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

PREGÃO DOS ARDINAS .

LISBOA

CAPITAL

REPÚBLICA

POPULAR


Malandrice que os jornalistas, nos anos sessenta,
pregavam aos ardinas mais jovens, ensinando-lhe a
apregoar os quatro vespertinos então existentes
em Lisboa, por esta ordem .

A frase, parece não ter um significado especial, e
estará deslocada nos dias de hoje.
Contudo, antes do 25 de Abril, a Pide perseguia os
incautos menos avisados, pois era considerada
subversiva, dado o pretenso sentido menos respeito-
so, que ela parecia conter, para as autoridades por-
tuguesas.

Todos estes jornais já desapareceram de cena .

E tudo o vento levou ...
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SERRANIAS - 48 .


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AZAR DOS CARECAS .


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AGUARELAS DO PAI - 44 .


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AGUARELAS DO PAI - 43 .


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TELAS - 38 - BOTERO, O RAPTO DA EUROPA .


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TELAS - 37 - NADIR AFONSO, O RAPTO DA EUROPA .


Quadro expressamente pintado por Nadir Afonso,
para o especial Diário de Notícias, dedicado
ao Ano 2011.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ROMAGEM - 22 - LOUSÃ, CASTELOS DE XISTO .


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NATUREZA MORTA .


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RAIOS X - 4 .


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O GOVERNO DE PORTUGAL .


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ROMAGEM - 21 - RIO, O CRISTO - PÁSSARO .


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ROMAGEM - 20 - SERRA DA ESTRÊLA, PENHAS DA SAÚDE .

AUTO RETRATO - 55 .


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SERRANIAS - 46 .


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UMA LUZ NO ESCURO .

AGUARELAS DO PAI - 41 .


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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O INVERNO .


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A ESPERA SILENCIOSA .


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NIGÉRIA, Dez. 2011 .


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AGUARELAS DO PAI - 40 .

O RICOCHETE

As pessoas habituam-se a viver cada vez mais sòzinhas .
Provavelmente, é essa a sua segunda natureza.

Alguém, um dia, comentou :

Pois não nascemos e morremos sós...

É verdade.
Fala-se muito, e cada vez mais, das redes sociais,
mas isso é, tão só,
uma maneira das de nos esconder-mos
por trás das nossas nossas máscaras de serviço.

Fartei-me de ser prestável,
de bombardear os outros
com a pieguice dos afectos,
como se fosse isso que desejassem .
É como a história da vèlhinha,
que não queria atravessar a passadeira;
Tiveram que a empurrar...

Agora,
visto a armadura da indiferença .
Reduzi o desperdício dos sentimentos .
Estou a poupar-me .
Quero amortecer a minha mágoa,
á espera do futuro .

Até um ou outro afectozito,
que de longe, me atiram,
por piedade,
faz ricochete
na minha dura couraça
de ressentimentos .
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SERRANIAS - 45 .


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AS PRATINHAS .



Quando eu era criança,
(será que eu alguma vez fui criança,
ou nunca deixei de o ser ?),
mal me lembro do Natal .
O meu menino Jesus era sempre
um dos meus irmãos mais novos .
Vantagem das famílias numerosas ...

Nunca soube o que era ter uma prenda a sério .

Os meus presentes de Natal
eram um ou outro chocolatezito,
ou cigaros de chocolate,
embrulhados em pratinhas de cores fabulosas,
os meus, claro,
e os que as outras pessoas me davam.
Foi assim,
que fiquei com o vício ...

Ainda hoje,
tento agarrar as pratinhas,
que o resto do pessoal amarrota furiosamente,
e deita para o lixo .
Que desperdício.
Que mau gôsto .
Que magra sensibilidade .

As pratinhas foram (são ainda)
uma parte importante dos meus sonhos .

Guardem-me PRATINHAS...
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