terça-feira, 25 de maio de 2010

O PRINCIPE - 1 - Da sua natureza.

Portugal tem vivido desde o 25 deAbril, num regime de monarquia,
ou mais concretamente, num Principado.
Após um curto período de Interregno, subiu ao trono, o Príncipe
Mário I, designado por Príncipe Perfeito.
Houvera uma mudançade regime, mas rapidamente o Monarca se
rodeou de um numeroso séquito, arregimentando a nata da Nação
à sua volta..
Provinha de uma Dinastia antiga, conhecida por dinastia Soarista-
Barrosista.
A rápida adesão à Federação da Europa, permitiu encher os cofres do
País. Mas os proventos iam-se dissipando ràpidamente,e usados, mui
tas vezes, sem qualquer critério.

Face ao descontentamento popular, o Reino foi usurpado por um
bastardo que, governando com mão de, fez um grande esforço, no
desenvolvimento das obras públicas.
Foi o tempo de Aníbal I.
A ganância, a inveja, a rápida dissipação do erário público, recorrente
no nosso país, afastaram-no da governação, mais uma vez.

Devido a sucessivas intrigas, vários putativos Príncipes não chegaram a
aquecer o lugar.

Recebeu então o poder, o Príncipe António I, o Príncipe das Beiras.
As coisas estavam a correr -lhe de feiçã0, e parecia que iria finalmente,
seguir-se um período de prosperidade, quando sem se perceber muito
bem porquê, António I abdicou e refugiou-se no estrangeiro.
Eis aí um mistério da historia contemporânea de Portugal...

Seguiram-se-tempos agitados, mais uma vez.
Houve quem quisesse ocupar o poder, em tentativas mal estruturadas,
mas foi José I, quem veio a governar.

Este Príncipe revelou-se um homem intempestivo, arrogante, teimoso,
tentando governar, apesar da constante guerrilha institucional em que
esteve envolvido, desde o início da governação.
A justiça não funciona.
A corrupção corrói profundamente todos os sectores da sociedade.
O País está completamente individado.
O descontentamento é generalizado.
Estão em curso e a caminho fortes medidas de austeridade.
A Europa está em vias de falir.

Será que Portugal poderá vir a perder a sua independência?
Qual o futuro da instituição monárquica.
Para onde vai o PRINCIPADO?
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