A Constituição é a mãe de todas as leis.
Foi elaborada, cimentada, escrita e proclamada pelos contituintes portugueses,
o melhor e mais selecto conjunto de personalidades existentes no nosso País,
após a Revolução dos Cravos.
Para quê então a mudar o Texto Fundamental, a la carte, ao sabôr das conve-
niências pessoais, de grupo, de partido, de interesses económicos, ou desta ou
daquela personalidade?
Para quê , então, mexer no que foi tão bem pensado e oferecido a todos os por-
tugueses, como legado?
Cada vez que lhes dói a barriga, lá têm que ir os doutôres à pressa, alterar a
Constituição.
Melhorar a Constituição.
Melhorar, sempre para pior.
Sempre na ânsia de lixar o povo.
Sempre com o objectivo de conseguir obter, por decreto, na secretaria, o que foi con-
seguido, com tanto esforço, no terreno da luta.
Mas, afinal, quem fez , e quem faz a Contituição?
O POVO e os SEUS LEGÍTIMOS REPRESENTANTES,
ou uma manada de pintos de aviário, padrecos e monárquicos
reacionários?.
Tenho que tirar o chapéu ao Manuel Alegre, que se opôs com veemência, a todas as
alterações da Constituicão de 1976.
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