A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE SERVE FRIO,
MUITO FRIO.
Mário Soares desceu muito na minha consideração e na minha
estima.
Pai fundador do PS, figura central da Democracia, Homem com
H grande, activo na vida política e cultural do nosso País e
além fronteiras, ao manter o seu silêncio cúmplice na campan
ha eleitoral, Soares teve um comportamento errado e pouco di-
gno em todo este processo.
Afirma que se calou para não beliscar a sua neutralidade e
por não ser grande admirador do candidato apoiado pelo Par-
tido socialista.
Ora tal não corresponde à Verdade.
Soares amamentou desde pequenino, o candidato Fernando Nobre,
figura politica de segunda grandeza, defensor de ideais con-
fusos e completamente inóquos, e estou a ser brando nos adjectivos.
Com Soares marcharam os oportunistas do costume,
pseudo-políticos que se arvoram em defensores de patranhas
que nada significam - Independência, Cidadania, Sociedade
Civil, e outros sofismas.
A política deve ser um combate frontal, mas leal.
Introduzindo mais uma vez o argumento de da utilidade de candi-
datos fantasmas, Mário Soares prestou um péssimo serviço ao
País, e contribuíu para a divisão e a derrota da Esquerda.
Quem cometeu um erro grave não foi José Socrates, mas, mais uma
vez, o Socialista Mário Soares.
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