Afinal, quem és tu, Pulido?
Pulido ou Polido?
Pouco pulido ainda menos polido.
Que fazes tu na vida?
Foste uma me( )ra figura decorativa num dos governos
provisórios de Soares.
Colabor(r)aste, sem grande mérito, nessa mixórdia
chamada Aliança democrática, de Sá Carneiro.
Depois zangaste-te com os dois dirigentes.
Passaste a ter o fígado empastado de pedras e o
cérebro corroído e corrompido pelas tuas patranhas.
Desta em avantesma atrofiada, passaste a emprenhar
pelos ouvidos.
Começaste a ouvir-te ti próprio, como um onanista in-
telectual.
Um bonzo sagrado.
Uma vaca indiana, esvaindo-se em detritos orgânicos,
por onde livremente te arrastas .
Que sabes tu da vida?
O que tens para fazer ou produzir,
parasita do espírito?
Quando cospes, o cuspo deve vir cair-te em cima.
Ès um inútil.
Um inútil que nasceste numa mangedoura doirada,
mas tornas-te perigoso, porque consegues levar os in-
cautos ao engano.
Afinal, quem és tu, Pulido .
NINGUÈM .
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