De há muitos anos que sou adversário confesso de Cavaco Silva ,
e pelas mais variadas razões , que não vêm agora ao caso .
Sempre me bati contra a sua maneira de ser e agir, sempre com-
bati e contrariei as suas ideias e o seu comportamento, sempre ca-
ricaturei os seus rudes modos e os seus tiques .
É o que se pode chamar um inimigo de estimação .
Nunca consegui entender o que Cavaco Silva poderia acrescen-
tar de positivo ao nosso país, no seu papel de primeiro magistrado
da Nação .
Passei a vida a criticá-lo e a rebaixá-lo , vá-se lá saber prque razão .
MAS TUDO TEM UM LIMITE .
Portugal encontra-se em estado de emergência, e à mercê de inú-
meros perigos, em que o maior não é possibilidade de bancarrota
financeira .
O pior mesmo é o risco de derrocada total do país, não se vislum-
brando qualquer saída para essa tagédia .
As instituições estão falidas, o governo é uma lástima, a reboque de
credores e predadores estrangeiros .
O parlamento está refém da ultra-direita dita liberal.
Os tribunais não funcionam .
O PR reage pelo silêncio e através do face book .
Aqui chegados,
além de continuar o meu combate com Cavaco Silva,
é meu dever convocar o ainda PR,
a iniciar uma cerrada defesa, em todos os tabuleiros, e com todas as
forças, contra o invasor estrangeiro (e não só) .
AGORA E JÁ ,
usando todas as armas ao seu dispôr,
onde e quando fôr necessário .
Não podemos esperar outra vez, mais seis meses de triste figura,
como aconteceu no passado,
a aguardar uma decisão que nos venha incutir um pouco de espe-
rança no futuro.
SE NÂO TIVER CORAGEM PARA ISSO,
DEMITA-SE .
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