terça-feira, 23 de outubro de 2012

AINDA TEMOS PRESIDENTE ?

De há muitos anos que sou adversário confesso de Cavaco Silva ,
e pelas mais variadas razões , que não vêm agora ao caso .

Sempre me bati  contra a sua maneira de ser e agir, sempre com-
bati e contrariei as suas ideias e o seu comportamento, sempre ca-
ricaturei os seus rudes modos e os seus tiques .
É o que se pode chamar um inimigo de estimação .

Nunca consegui entender o que Cavaco Silva poderia acrescen-
tar de positivo ao nosso país, no seu papel de primeiro magistrado
da Nação .
Passei a vida a criticá-lo e a rebaixá-lo , vá-se lá saber prque razão .

MAS TUDO TEM UM LIMITE .

Portugal encontra-se em estado de emergência, e à mercê de inú-
meros perigos, em que o maior não é possibilidade de bancarrota
financeira .
O pior mesmo é o risco de derrocada total do país, não se vislum-
brando qualquer saída para essa tagédia .
As instituições estão falidas, o governo é uma lástima, a reboque de
credores e predadores estrangeiros .
O parlamento  está refém da ultra-direita dita liberal.
Os tribunais não funcionam .

O PR reage pelo silêncio e através do face book .

Aqui chegados,
além de continuar o meu combate com Cavaco Silva,

é meu dever convocar o ainda PR,
a iniciar uma cerrada defesa, em todos os tabuleiros, e com todas as
forças, contra o invasor estrangeiro (e não só) .

AGORA E JÁ ,

usando todas as armas ao seu dispôr,
onde e quando fôr necessário .

Não podemos esperar outra vez, mais seis meses de triste figura,
como aconteceu no passado,
a aguardar uma decisão que nos venha incutir um pouco de espe-
rança no futuro.


SE NÂO TIVER CORAGEM PARA ISSO,

DEMITA-SE .

.
.