quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
ITÁLIA VIOLADA .
Triste país,
berço de civilizações,
que nos ofereceu o Renascimento,
e a resistência anti fascista,
vê -se agora esventrado
por um palhaço rico,
uma actriz porno,
um facho populista
e um Papa medíocre .
.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Ainda o DRAGOEIRO .
O Dragoeiro é uma árvore/arbusto pouco comum, que existe em Telheiras.
Tenho andado com uma ideia encastelada na mona, que já expus a algumas
pessoas .
Gosto muito da natureza, das árvores, das flores, mas pouco percebo da flo-
ra e da classificação de plantas .
Com um território tão vasto e tão rico em jardins, e com algumas espécies in-
teressantes, antigas e também mais recentes, seria agradável pensar na imple-
mentação de um pequeno jardim botãnico no nosso bairro .
Quem se aterve a pensar no assunto ?...
.
Tenho andado com uma ideia encastelada na mona, que já expus a algumas
pessoas .
Gosto muito da natureza, das árvores, das flores, mas pouco percebo da flo-
ra e da classificação de plantas .
Com um território tão vasto e tão rico em jardins, e com algumas espécies in-
teressantes, antigas e também mais recentes, seria agradável pensar na imple-
mentação de um pequeno jardim botãnico no nosso bairro .
Quem se aterve a pensar no assunto ?...
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A LOJA DO MESTRE ANDRÉ .
Junto ao Largo das Amoreiras, em frente ao Procópio, ao lado do Colégio Montessori,
com umas professoras velhas horrorosas, fumando que nem umas chaminés, más como
as cobras .
Defronte da casa e atelier de Arpad e Maria Helena Vieira da Silva .
Era o centro do teu Mundo .
A tua vida girava em torno do jardim, onde brincavas o dia inteiro, correndo atrás dos
pombos e dos pavões, enfurecendo o jardineiro, que me pedia de joelhos para te levar
para outro jardim .
Corrias, enquanto houvesse algum animal pousado .
Ali conheceste o Papagaio do Passeio dos Alegres, que me cumprimentava sempre que
te acompanhava à escola .
Ficámos amigos para sempre .
Aí passaste a vida, à sombra da tasca do sr. André, da mercearia do Sr. Eduardo,
e à guarda da Júlia, a nossa empregada e , mais tarde, em grande cumplicidade com a
Avó Rosa .
Grandes passeios...
Grandes sessões de jogatina de Subuteo, e corridas de carrinhos, até romperes as joelhei-
ras dos calções .
Um dia, um gatito veio atrás de ti, e adoptaste-o, e a tua vida mudou.
Tinhas encontrado um grande amigo e camarada, o Rão, gato vadio, que eu deixei que
ficasse a viver contigo .
.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
OS DESENHADORES DE LETRAS . .
A imagem que recordo de pequeno,
era de uns senhores com os braços cobertos com uma pano preto,
que escreviam números e letras desenhadas nuns livros muito grandes-
- eram o que mais tarde vim a saber, conhecidos como mangas de alpaca .
Levavam o dia a arrumar números sem conta, e depois repetiam-nos muitas
vezes, sempre devidamente alinhados .
A espaços contavam pilhérias, cuspiam no escarrador, diziam palavrões e
fumavam cigarros após cigarros .
Não havia cá funcionários públicos, nem agentes do Estado .
Para mim eram os senhores das finanças, do tribunal e do grémio da lavoura.
E do registo civil .
E os da câmara municipal .
E os guardas republicanos, claro .
Conhecia quase todos,
eram amigos da minha família e gostavam de brincar comigo .
Foram para mim uma segunda escola, a da vida .
Faziam-me tropelias, contavam-me anedotas do piorio,
ensinavam-me coisas de adultos,
às vezes até me davam rebuçados ou bombons .
Sempre gostei de ver aquelas canetas enormes, com uns aparos trabalhados,
e olhar para aqueles números e letras tão bem desenhados .
Talvez que a minha paixão pelo desenho tenha começado aí,
ao reparar naquela tarefa hábil e demorada, com todo o cuidado,
riscando os traços e as linhas ondeadas , dispostos religiosamente nos tais
livros , e depois poisar o mata-borrão, lentamente, para as secar .
Talvez ...
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era de uns senhores com os braços cobertos com uma pano preto,
que escreviam números e letras desenhadas nuns livros muito grandes-
- eram o que mais tarde vim a saber, conhecidos como mangas de alpaca .
Levavam o dia a arrumar números sem conta, e depois repetiam-nos muitas
vezes, sempre devidamente alinhados .
A espaços contavam pilhérias, cuspiam no escarrador, diziam palavrões e
fumavam cigarros após cigarros .
Não havia cá funcionários públicos, nem agentes do Estado .
Para mim eram os senhores das finanças, do tribunal e do grémio da lavoura.
E do registo civil .
E os da câmara municipal .
E os guardas republicanos, claro .
Conhecia quase todos,
eram amigos da minha família e gostavam de brincar comigo .
Foram para mim uma segunda escola, a da vida .
Faziam-me tropelias, contavam-me anedotas do piorio,
ensinavam-me coisas de adultos,
às vezes até me davam rebuçados ou bombons .
Sempre gostei de ver aquelas canetas enormes, com uns aparos trabalhados,
e olhar para aqueles números e letras tão bem desenhados .
Talvez que a minha paixão pelo desenho tenha começado aí,
ao reparar naquela tarefa hábil e demorada, com todo o cuidado,
riscando os traços e as linhas ondeadas , dispostos religiosamente nos tais
livros , e depois poisar o mata-borrão, lentamente, para as secar .
Talvez ...
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
(RE) ORGANIZAÇÃO DO ESTADO .
Ora vamos lá então mandar alguns bitaites sobre tão aliciante tema .
Em primeiro lugar devemos pensar que Estado queremos ter .
Muito, pouco, ou nenhum .
Depois, queremos um Estado centralizado ou descentralizado .
E como deverá trabalhar ?
Deve mandar nos seus trabalhadores ou recolher os seus ensinamen-
tos ?
Deve seguir cegamente as suas directrizes ou acolher o saber acolher
todo o tipo de aconselhamentos .
É aqui que nós temos um dos nós mais cegos da nossa organização
administrativa .
O DIRECTOR GERAL .
Será que é um cargo político,
ou um cargo técnico .
Eis a Questão .
O sistema europeu, ou o sistema americano ?
Deve o Estado ter competências e capacidades para exercer as suas
responsabilidades,
ou, pelo contrário, deverá delegar e encomendar uns servicinhos aos
compadres e amigalhaços .
compadres e amigalhaços .
Deve ser pago e responsabilizado com dignidade,
ou estar exposto à gorgeta, à corrupção e ao tráfico de influências .
Em suma,
deve o cargo de DIRECTOR GERAL ser por nomeação
ou por mérito .
A alternativa faz toda a diferença .
(Já nem quero pôr a questão para o caso de outro cargos directivos na
dependência do DG e muito menos no que se refere ao enxame de con-
sultores, adjuntos, assessores, e toda a outra bicharada que prolifera no
aparelho do Estado .
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
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