domingo, 19 de setembro de 2010

A BOA ESTRELA

Atravessei a Serra da Estrela imesas vezes, de norte a sul, de leste
a oeste.
Nasci em Seia, mas morei muios anos na Covilha e no Tortozendo.
Cruzar a Serra era sempre uma aventura.
Havia diferentes trajectos alternativos, e eram as condiçoes do
tempo que ditavam o melhor caminho.
Tudo podia depender da neve, do gelo, da chuva, do nevoeiro.
Com os dias piores, davamos a grande volta, pela Guarda.
Com tempo mau, iamos por Unhais da Serra, Alvoco e Loriga.
Quando estava bom, dava-se o pulo directo de 2000 metros, cor-
tando a Serra a direito.
Mesmo com as melhorias, poucas, mais recentes nas estradas, que
entretando se fizeram, andar na Serra, continua a depender dos
elementos, como antigamente.
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