E agora,
não é o fim da história...
Para além dos figurantes tradicionais,
gente de fraca estatura, que se pavoneia com grandes
salamaleques, restam ainda os diestros principais :
O crustáceo Cavaco;
O poeta Alegrão;
Soares, o peixe de águas profundas;
Sócrates, o malino .
Estes quatro protagonizaram, mano a mano, algumas das
cenas mais bacanas da política recente.
Sobre Cavaco já tudo foi dito.
Apenas que teve zero a economia e finanças, porque nem
sequer cheirou uma crise do tamanho de um icebergue.
Soares foi a todas, quis cumprir o seu destino, mas
ficou mal no retrato ao provocar o combate de sumo com
o poeta Alegre, o que causou mais feridas no PS.
Daqui nimguém me tira, vociferava o vate.
Foi aquilo que se viu.
Sócrates foi o bombo da festa.
Levou pancada de tudo e de todos, tendo-se posto a jei-
to inúmeras vezes.
O seu grande defeito, foi a enorme quantidade de actos
falhados, quais coitos interrompidos. Muitas vezes, fal-
tou-lhe a vontade ou a força de consumar os actos.
Casmurro que nem um burro.
Caíu às mãos dos seus algozes, ferido de morte pela crise
mundial.
O tsunami avançou depressa demais.
E agora acabou a história?
Claro que não...
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