domingo, 14 de agosto de 2011

PARTIDOS TRAVESTIDOS (10).

E agora,
não é o fim da história...


Para além dos figurantes tradicionais,
gente de fraca estatura, que se pavoneia com grandes
salamaleques, restam ainda os diestros principais :

O crustáceo Cavaco;
O poeta Alegrão;
Soares, o peixe de águas profundas;
Sócrates, o malino .

Estes quatro protagonizaram, mano a mano, algumas das
cenas mais bacanas da política recente.

Sobre Cavaco já tudo foi dito.
Apenas que teve zero a economia e finanças, porque nem
sequer cheirou uma crise do tamanho de um icebergue.

Soares foi a todas, quis cumprir o seu destino, mas
ficou mal no retrato ao provocar o combate de sumo com
o poeta Alegre, o que causou mais feridas no PS.

Daqui nimguém me tira, vociferava o vate.
Foi aquilo que se viu.

Sócrates foi o bombo da festa.
Levou pancada de tudo e de todos, tendo-se posto a jei-
to inúmeras vezes.
O seu grande defeito, foi a enorme quantidade de actos
falhados, quais coitos interrompidos. Muitas vezes, fal-
tou-lhe a vontade ou a força de consumar os actos.
Casmurro que nem um burro.
Caíu às mãos dos seus algozes, ferido de morte pela crise
mundial.

O tsunami avançou depressa demais.

E agora acabou a história?
Claro que não...
.