O PS , ao não votar contra o Orçamento de Estado, ficará refém
da direita e da esquerda, ao mesmo tempo.
Ou seja, ficará isolado dos dois lados da barricada.
Ficará sòzinho, à mercê da chantagem de todos.
Por uns, porque o País(?)de direita ficará para sempre manie-
tado por medidas tão austeras, que nem a troika se atreveu a
caucionar.
Pela esquerda, como poderá agora ter uma política de esquerda,
amarrado às mais absurdas e reaccionárias medidas, que destruirão,
sem apelo, nem agravo, o tecido social português?
O PS arrisca-se a mergulhar numa crise profunda, perdendo o pouco
crédito, que António José Seguro tinha vindo a amealhar.
E em breve, desencadeará grande confusão entre os seus militantes.
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