Quando era miúdo, quando faziam canja, cortava-se a cabeça
à galinha. Aquilo impressionava-me muito, não pelo acto em
si, mas porque a galinha, mesmo sem cabeça, continuava a an-
dar pela cozinha .
Presenciava coisa semelhante, quando se preparavam as enguias
para fritar. Matavam-se à martelada, e elas continuavam a nadar
em seco no alguidar .
Não sei porquê, de repente vieram-me à memória estas imagens...
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