segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
O DESASTRE SÁ CARNEIRO .
Ao fim de trinta e nove comissões de inquérito, milhares de
averiguações, centenas de perícias, dúzias de processos, in-
terrogatórios e mais interrogatórios, interpelaçoes de montes
de testemunhas, aí temos mais uma comissão para saber a verdade
sobre o desastre Sá Carneiro.
Acidente, dizem uns ;
Atentado, dizem outros ;
Acidente ou atentado ?
Atentado ou acidente ?
Nunca saberemos.
Cá para mim, tem colhimento a tese do suicídio :
Viagem decidida e preparada à pressa ;
Ânsia de chegar ao Porto a todo o custo ;
Excesso de passageiros ( logo excesso de peso ) ;
Falta de combustível??? ;
Como foi escolhido o piloto ?? ;
Quebra das regras básicas de segurança pessoal - viajavam juntas
2 das principais figuras do Estado ;
Ambas viajavam com as respectivas esposas ;
Se isto não compagina um suicídio anunciado,
porque resolveram cometer tantos e tão graves erros ?.
Deixem descançar em paz as almas desperdiçadas em vão .
.
averiguações, centenas de perícias, dúzias de processos, in-
terrogatórios e mais interrogatórios, interpelaçoes de montes
de testemunhas, aí temos mais uma comissão para saber a verdade
sobre o desastre Sá Carneiro.
Acidente, dizem uns ;
Atentado, dizem outros ;
Acidente ou atentado ?
Atentado ou acidente ?
Nunca saberemos.
Cá para mim, tem colhimento a tese do suicídio :
Viagem decidida e preparada à pressa ;
Ânsia de chegar ao Porto a todo o custo ;
Excesso de passageiros ( logo excesso de peso ) ;
Falta de combustível??? ;
Como foi escolhido o piloto ?? ;
Quebra das regras básicas de segurança pessoal - viajavam juntas
2 das principais figuras do Estado ;
Ambas viajavam com as respectivas esposas ;
Se isto não compagina um suicídio anunciado,
porque resolveram cometer tantos e tão graves erros ?.
Deixem descançar em paz as almas desperdiçadas em vão .
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O DES TRATADO .
Caro TÓ ZÉ SEGURO :
Confesso que estou deveras preocupado contigo .
Já mediste bem a responsabilidade de assinar o
Tratado.
Julgas que foi o País que aprovou o documento ?
Estás enganado.
Foste só tu, (a Comissão Política e o Grupo Parla-
mentar, òbviamente não se opuseram), quem vai dei-
xar a tua assinatura num papel, que significa sò-
mente um capricho da senhora Merkel.
Vais carregar toda a vida esse pedregulho .
E ninguém te obrigava a nada .
Se tal papel levar o caminho dos tratados anteri-
ores, vais ver que a pena que te irá perseguir para
sempre, se irá esvaindo ao longo do tempo .
Assim se constrói a Europa,
e se arruína Portugal .
.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
IRAQUE, março 2012 .
Será que os americanos são mesmo rascas de raíz,
ou são treinados para fazer seres tristes e ini-
magináveis papéis .
Para quê, em nome de quem , este espectáculo de
profanação e ódio para com os mortos ?
Para quê este voyerismo macabro?
Não consigo entender .
.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
OS CANTORES DE ABRIL .
Tenho vindo a verificar o novo despertar do canal
Memória, da RTP, e verifico com atenção e curiosi-
dade, a melhoria da programação apresentada .
Ou então, é a mediocridade dos programas actual-
mente oferecidos pela generalidade dos outros can-
nais que impera.
Estava hoje bastante desanimado, sem saber como pas-
sar este dia, nestes tempos prenhes de desânimo e des-
contentamento, sem vislumbrar uma réstea de esperança .
Farto de rever as missas oficiais e oficiosas sobre
o 25 de Abril, eis que ao fazer zapping, de repente
me surgiu o dito canal Memória.
E no meu espírito fez-se um clic .
Lá iam aparecendo autores, cantores, jornalistas, que
lutaram com as armas ao seu dispôr, para passar uma
borracha sobre essas manchas tenebrosas que foram o
fascismo e a guerra colonial .
Então senti-me novamente vivo e em comunicação, com mui-
tos outros com idêntica vibração .
Aqui fica uma palavra de optimismo a todos aqueles que,
como eu, continuam a acreditar no sonho e na utopia .
Viva o 25 de Abril .
.
Memória, da RTP, e verifico com atenção e curiosi-
dade, a melhoria da programação apresentada .
Ou então, é a mediocridade dos programas actual-
mente oferecidos pela generalidade dos outros can-
nais que impera.
Estava hoje bastante desanimado, sem saber como pas-
sar este dia, nestes tempos prenhes de desânimo e des-
contentamento, sem vislumbrar uma réstea de esperança .
Farto de rever as missas oficiais e oficiosas sobre
o 25 de Abril, eis que ao fazer zapping, de repente
me surgiu o dito canal Memória.
E no meu espírito fez-se um clic .
Lá iam aparecendo autores, cantores, jornalistas, que
lutaram com as armas ao seu dispôr, para passar uma
borracha sobre essas manchas tenebrosas que foram o
fascismo e a guerra colonial .
Então senti-me novamente vivo e em comunicação, com mui-
tos outros com idêntica vibração .
Aqui fica uma palavra de optimismo a todos aqueles que,
como eu, continuam a acreditar no sonho e na utopia .
Viva o 25 de Abril .
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terça-feira, 24 de abril de 2012
MOMENTOS - 5 - A CARTA DE ALFORRIA .
Tinha o Mário Pedro dois anos e meio, quando a revolução
dos cravos eclodiu .
Tinha havido um pouco tempo antes, o falhado golpe spino-
lista, na sequência do qual alguns elementos do MFA, entre
eles o meu amigo Vasco Lourenço, tinham sido detidos.
Já estávamos habituados àquela longa e fria madrugada .
Foi pois com grande incerteza e alvoroço que começámos a
ver na rua soldados com cravos espetados nas espingardas.
Tivémos as primeiras notícias na manhã de 25 de Abril,
através de um amigo nosso .
Uma das grandes emoções que nesse dia sentimos, foi o
Mário ter querido sair comigo, de mão dada, para fazer
compras ao Sr. Eduardo, no Largo da Amoreiras, para ir-
mos buscar algumas reservas para casa .
A mercearia foi practicamente assaltada, mas lá conse-
guimos trazer alguma comida .
Pensávamos que as coisas iriam certamente melhorar .
E lá vinha o Mário Pedro, saltitando todo contente, por
ter saído de casa mais cedo do que o costume.
Mal sabia ele que nesse dia viria a dar o seu grito do
Epiranga.
Seria o seu primeiro acto revolucionário.
A conquista da sua carta de alforria .
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dos cravos eclodiu .
Tinha havido um pouco tempo antes, o falhado golpe spino-
lista, na sequência do qual alguns elementos do MFA, entre
eles o meu amigo Vasco Lourenço, tinham sido detidos.
Já estávamos habituados àquela longa e fria madrugada .
Foi pois com grande incerteza e alvoroço que começámos a
ver na rua soldados com cravos espetados nas espingardas.
Tivémos as primeiras notícias na manhã de 25 de Abril,
através de um amigo nosso .
Uma das grandes emoções que nesse dia sentimos, foi o
Mário ter querido sair comigo, de mão dada, para fazer
compras ao Sr. Eduardo, no Largo da Amoreiras, para ir-
mos buscar algumas reservas para casa .
A mercearia foi practicamente assaltada, mas lá conse-
guimos trazer alguma comida .
Pensávamos que as coisas iriam certamente melhorar .
E lá vinha o Mário Pedro, saltitando todo contente, por
ter saído de casa mais cedo do que o costume.
Mal sabia ele que nesse dia viria a dar o seu grito do
Epiranga.
Seria o seu primeiro acto revolucionário.
A conquista da sua carta de alforria .
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TENGARRINHA, O ALGARVIO QUE DESISTIU DA POLÍTICA .
Foi um dos fundadores, com Pereira de Moura e outros,
do MDP/CDE, uma organização fundamental na luta contra
o fascismo e o marcelismo .
Sempre funcionou, antes e depois do 25 de Abril, como o
para-raios do PCP .
A sua ambiguidade ideológica acabou por conduzir ao seu
desaparecimento .
.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
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