sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O ORÇAMENTO 2013 .

Relativamente ao Orçamento do ano transacto, o PS de António
José Seguro, acabou por abster-se, apesar das dúvidas e pro-
testos de uma parte significativa dos seus militantes .
E isso, em razão das ultrapassagens efectuadas, relativa-
mente ao desentendimento havido entre os três partidos do arco
governamental, e ainda pelas sucessivas chantagens apresenta-
das, quer pelo PPD/PSD, quer pelo Presidente Cavaco .

As condições do País real, da correlação de forças no interi-
or dos partidos de bloco central, e mesmo da variabilidade das
posições da Presidência da República, têm vindo, nos últimos
tempos a forçar, para lá do razoável, a pressão chantagista
sobre A. J. Seguro .

Não consigo entender como se podem produzir afirmações tão alar-
mistas, como patéticas, apresentando um voto contra um Orçamen-
to de Estado, como uma catástrofe inimaginável, de consequêcias
que podem destruir o Estado Democrático .

Ou já abandonámos definitamente o padrão de Democracia, como o
que temos vindo a prosseguir nas últimas décadas .

Falemos claro, para não nos dizerem depois, que nos andaram a en-
ganar .
Ou que fomos nós que nos baralhámos .

Se o Orçamento 2012 é uma droga pesada,
porquê deixá-lo passar,
e para depois ficar-mos todos ganzados ...

Á atenção dos responsáveis nacionais do Partido Socialista .

Saudações Universitárias de Verão .
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