quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A VORAGEM DESMEDIDA .

Estamos practicamente paralisados face à incerteza 
quanto ao futuro da nossa sociedade .
Como se estivesse-mos envolvidos numa espécie de 
gelatina, que baloiça aleatòriamente em função das 
garfadas que provocamos a nossa vida .

Pisamos areias movediças no pântano global em que
nos deixámos enredar, escondendo sistematicamente 
todo um mundo subterrâneo, prenhe de miasmas .

Mentem-nos metodica e quotidiadanamente, e as cer-
tezas de ontem, transformam-se em metamorfoses en-
ganadoras de amanhã .
E a cada dia, novas ameaças, novas dificuldades, no-
vos muros a derrubar, não se vislumbrando uma saída
sustentada para a crise generalizada em que mergulhá-
mos .

Os falsos profetas, que já nos prometem o paraíso para
amanhã, proliferam um pouco por todo o lado .

Entretanto, as alcateias de hienas, que vivem à custa do 
alheio, proliferam à solta, e enchem o bandulho de din-
heiro sujo de sangue .

Continuamos prisioneiros de uma situação que ameaça
destruir o frágil mundo em que vivemos .

Quando  reagiremos ? 

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