terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O BAILE MANDADO .

Sujeito a mote .

Uma velha muito velha
Foi mijar lá no Rossio
À 3ª mijadela
Fez andar um barco à vela
E mostrou o assobio .

Quem se abotoou com os milhares de milhões
e os deixou voar para bem longe ?.

Mente, mente, 
cada um, mais o seu par,

jura a pés juntos, que está completamente ino-
cente, que não sabe de nada, que não roubou 
nada, quem sabia era o chefe da quadrilha .

Vai de roda, vai Manel, vai Maria,
roda sempre sem parar .
Anda meu amorzinho,
vamos ao banco num instantinho,
temos muito que gamar .

Todos os dias vem um contador,
cantar mentiras sem sem igual,
e o mandador dá as vozes,
do dinheiro, nem sinal .

Siga a roda, siga a roda,
siga sempre, sem parar .
Vira agora, vira agora,
Que grande garraiada geral .
Para onde foi o dinheiro
Que nos está a faltar .

Os comissários do Povo
não se dão conta do ridículo deste triste espectá-
culo quotidiano, que estão a dar .

Ao que chegámos ?!?
Uma vergonha .
Uma pessegada .
Um insulto .
Uma cègada .

.