Para que serve a NATO, nos dias de hoje?
A NATO ou OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, foi criada
para conter o avanço do comunismo na Europa Ocidental.
Era a tampa da panela que servia para deter o perigo representado pelo
Pacto de Varsóvia(pobres e tontos polacos).
Era o cartão de crédito usado na zona da Cortina de Ferro(uma invenção
de Churchil).
Acabou a URSS, caíu o Muro de Berlim (ai, as bolas de Berlim), os comun-
nistas foram à vida, menos em Portugal), e julgava eu, tudo acabava bem.
Mas não. A Aliança, afinal, não era defensiva, não senhor; era basto
ofensiva, e começou a mostrar os dentes e a abocanhar tudo o que vinha à
mão.
Veja-se o caso da Sérvia.
Cada míssil disparado sobre Belgrado ia corroendo, passo a passo, a cre-
dibilidade da NATO.
A Aliança é agora um fantasma errante, como o cowboy do anúncio de uma co-
nhecida(?) marca de cigarros.
O boss e os seus coronéis vagueiam por aí.
Para a semana que vem, poisam em Lisboa, ainda capital de Portugal.
Os seus mentores andam, hà quase trinta anos ,a tentar encontrar uma
solução para o grave problema do novo conceito estratégico para a Aliança.
Mas qual é o verdadeiro problema?
Como prosseguir com as indústrias de armamento que proliferam pelo mundo
inteiro?
Como vender armas e munições para regimes corruptos(amigos ou inimigos, tan-
to importa)?
Como saldar a preços reais toda aquela quinquilharia bélica, aos parolos
ditos nossos aliados?
Como dar empregos, ordenados, regalias, a toda uma multidão de desemprega-
dos na pré-reforma da guerra?
O negócio ainda vai bem, mas a mama vai-se acabar.
Por fim, mas não menos importante,
qual é o papel de Portugal nesta história da Carochinha em que o rei vai nú?
Onde entram os figurantes de 2ª classe, os socialistas, o Partido Socialista,
a Democracia, os tais Direitos Humanos, e outra patranhas?
O Governo Português?
E os portugueses?
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