Ao não chumbar o Orçamento de Estado para 2012, o PS irá
cometer um grave erro político, que poderá revelar-se, no
futuro, decisivo .
É uma afronta aos militantes socialistas, e a toda a es-
querda .
Como pode o PS agir desse modo, e vir para a rua, para a
Greve Geral, em simultâneo?
O voto contra é legítimo, necessário e objectivo.
O PS não deve , não pode, avalisar as políticas terroris-
tas, impostas ao povo português.
Nada, nem ninguém, pode obrigar a uma posição leviana,
tacitista e errada, que pode hipotecar profundamente o
futuro de Portugal.
O PS não pode, nem deve, estar a fazer o vil jogo dos
Troicanos e do grande capital financeiro.
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