segunda-feira, 9 de abril de 2012

O PATO ORÇAMENTAL .


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O tratado, recorde-se, impõe aos países da UE a chamada
"regra de ouro", que obriga a um limite de 0,5 por cento
no défice orçamental, com a dívida pública a não poder
ultrapassar os 60 por cento do PIB.
Isto tudo inscrito preferencialmente na ordem constitu-
cional.


Felizmente que não sou político, no sentido mais restrito
do termo . Assim posso emitir a minha opinião sobre o as-
sunto, distanciado e a frio .
O tema, ou a coisa, é O PATO ORÇAMENTAL .

Não foi presente aos europeus, não foi estudado, discutido,
nem vai ser mìnimamente escrutinado, um dos textos mais arre-
vezados da nossa querida União .

Os limites fixados para os défices para todos os países, nunca
foram alcançados, se é que alguma vez foram pensados, donde
jamais serão atingidos .
Trata-se de uma ilusória aberração .

Então porque aprovar esta patetice ?
À pressa e de olhos vendados, como quem cai salvar um cão da
forca ?
Está tudo ubriago .
É desta maneira que se quer construir a Europa ?

Será que estamos, mais uma vez, caminhando lenta, mas inexo-
ràvelmente, para um qualquer Reich de mau gôsto, e de conse-
quências imprevisíveis ?

Olhem que a Democracia já está em part-time ...
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