quinta-feira, 31 de maio de 2012
O JOGO DA MALHA .
Fotografia de Gérard Castello Lopes .
MALHA, jogo practicado por milhões de portugueses,para
conseguir amealhar o magro sustento das suas famílias .
Outra variedade do jogo, consistia em arremes-
sar um calhau roliço, para derrubar a ponto, ou
aproximar-se o mais possível do sítio marcado .
Nos anos 60, a maralha teve que ir malhar para
outros lugares :
Uns para África, para a guerra, outros para a
prisão e o desterro, mas a grande maioria foi
malhar para a França, Alemanha e Suissa, para
os bidonvilles das periferias das grandes cida-
des, que ajudavam a construir e a limpar .
Já então era outro o jogo da malha .
Nâo é por acaso que a canção mais popular do
norte de Portugal, era, e é, o malhão .
Uma das grandes distracções do nosso país sempre
foi, ora malhar uns nos outros, ora malhar nos
sarracenos, nos judeus, nos negros, e por aí fora.
A Pide foi precursora da nobre arte de malhar,
tendo-se especializado em diversas maneiras de
bem utilizar o malho .
Mais tarde, com o progresso e a gula, reinventaram
a practica da malha, passaram a chamar-lhe malha-
ção, exercício sado-masoquista que permite manter a
boa forma física das senhoras e dos cavalheiros .
Desconhace-se a verdadeira origem da palavra .
Antiga certamente, e de uma riqueza enorme, dada a
grande possibilidade das variações que ela comporta .
Se não vejamos :
Fazer malha;
Classificar as vacas - a branquinha e a malhada ;
Malhar o ferro enquanto estã quente, etc .
E muitas outas referências existentes ...
Fiquemos por aqui...
BOA MALHA ...
.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
MY FREND BLAIR .
Traficante de ódios, de guerra, de morte,
vendedor de palavras, de mentiras,
caixeiro de maletas de viagem .
.
terça-feira, 29 de maio de 2012
OS CAPITÃES DE AREIA .
Jorge Amado, o maior escritor de língua portuguesa do
Sec.XX, que nunca recebeu o Prémio Nobel, pelo facto
de ser comunista .
Escreveu obras espantosas, por exemplo, Gabriela, Cravo
e Canela, Tieta do Agreste, Os Velhos Marinheiros, e
muitas mais .
Coisas da Inquisição ...
.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
A CAVERNA DO ALI BABÁ .
Cada dia que passa, penso que as coisas já não vão poder
piorar mais .
Puro engano .
Há muito que a realidade ultrapassou toda a ficção .
Todos os dias surgem novos casos de extrema gravidade .
Episodios inimagináveis .
E sempre pelas piores razões .
O que faz correr esta corja ?
Os Relvas e seus apaniguados ?
Onde entra o Passos nesta palhaçada ?
Ratazanas gordurosas.
Dejectos abjectos .
Invertebrados asquerosos que diàriamente vão saltando
para o lodo do circo mediático, e nele chafurdam com
todo o desplante .
Serão apenas fogos fátuos ?
Ou um país em putrefacção ...
Vermes perdidos ?
Ou fluídos carregados de morte ...
Que dirá Cavaco, quando regressar de banhos!
Onde maranham as altas individualidades judiciais ?
E porque não se pronunciam os avatares da política,
sempre tão pressurosos a cagar sentença ...
E os coitados dos jornalistas, marionetas respeitosas
e agradecidos pela esmola de uma caixita ?
Porque não procuram a verdade ?
Afinal quem é o Relvas ?
E os insectos que pululam à sua volta ?
Em que miasmas germinaram ?
Andam todos a brincar às cabras cegas .
Passeando numa montanha russa, caçando bruxas, num
massacre dos inocentes, que jamais entenderão o dra-
ma que decorre à sua volta, nesta república das bana-
nas e de bananas .
CARAGO ...
Alguém tem que dizer basta .
Alguém tem que arrancar a peçonha a estes lacraus,
apanhá-los, amarrá-los ao pelourinho popular e pegar-
lhes fogo, longe da vista .
Isto já não vai lá com papas de linhaça .
Os ferúnculos têm que fortemente espremidos, sem anes-
tesia, para curar as pústulas e fazer saltar o sangue e o pús .
Doa a quem doer .
.
piorar mais .
Puro engano .
Há muito que a realidade ultrapassou toda a ficção .
Todos os dias surgem novos casos de extrema gravidade .
Episodios inimagináveis .
E sempre pelas piores razões .
O que faz correr esta corja ?
Os Relvas e seus apaniguados ?
Onde entra o Passos nesta palhaçada ?
Ratazanas gordurosas.
Dejectos abjectos .
Invertebrados asquerosos que diàriamente vão saltando
para o lodo do circo mediático, e nele chafurdam com
todo o desplante .
Serão apenas fogos fátuos ?
Ou um país em putrefacção ...
Vermes perdidos ?
Ou fluídos carregados de morte ...
Que dirá Cavaco, quando regressar de banhos!
Onde maranham as altas individualidades judiciais ?
E porque não se pronunciam os avatares da política,
sempre tão pressurosos a cagar sentença ...
E os coitados dos jornalistas, marionetas respeitosas
e agradecidos pela esmola de uma caixita ?
Porque não procuram a verdade ?
Afinal quem é o Relvas ?
E os insectos que pululam à sua volta ?
Em que miasmas germinaram ?
Andam todos a brincar às cabras cegas .
Passeando numa montanha russa, caçando bruxas, num
massacre dos inocentes, que jamais entenderão o dra-
ma que decorre à sua volta, nesta república das bana-
nas e de bananas .
CARAGO ...
Alguém tem que dizer basta .
Alguém tem que arrancar a peçonha a estes lacraus,
apanhá-los, amarrá-los ao pelourinho popular e pegar-
lhes fogo, longe da vista .
Isto já não vai lá com papas de linhaça .
Os ferúnculos têm que fortemente espremidos, sem anes-
tesia, para curar as pústulas e fazer saltar o sangue e o pús .
Doa a quem doer .
.
O MISTÉRIO DA ILHA DA PÁSCOA .
Homens com 10 metros de altura,
mas com poucos gramas de miolos ...
Há um século que o enigma das cabeças gigantes
daquela Ilha, deixa os cientistas(?) de olhos
esbugalhados .
Então não seria uma hipótese de trabalho, esca-
var um pouco, ou então usar uma simples radio-
grafia ...
Digo eu, que sou burro ...
.
domingo, 27 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
CAMINHO - 22 - O JARDIM DAS AMOREIRAS .
O Colégio Montessori.
A tasca do Senhor André .
Os passeios com a Avó .
o sorriso de criança .
Um sítio sem carros .
A Júlia e o Rodrigues .
A mercearia do senhor Eduardo .
O café do Procópio .
O papagaio do Júlio Isidro .
O perú, os faisões, as pombas .
Os bichos da seda .
As professoras da escola .
A bruxa da directora .
A saída das aulas .
O jardineiro carrancudo.
Os pardais .
O poema das árvores .
As pedras da rua .
Um buraco no chão .
O boné na cabeça .
O sorvete a cair .
O quiosque do canto .
As calças rompidas .
A hora do lanche .
O joelho esfolhado .
Os amigos .
O jogo da bola .
A troca dos cromos .
As corridas intermináveis .
Os cordões do sapatos.
O suor a escorrer na cara .
As bochechas còradas .
A Capela do Rato .
Os arcos do Aqueduto .
A Casa da Comida.
O bebedouro dos pássaros .
O jogo do belindre .
As escadinhas do atelier .
As árvores centenárias .
O senhor prior aperaltado.
A missa de Domingo .
As folhas caídas .
Os velhos do jardim .
A bulha dos cães .
As flores em botão .
Os miolos de pão .
A voz das vizinhas .
O sono sem chegar .
A mãe a chamar .
Um mundo de sonho .
.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A CIRURGIA .
Finalmente, Passos Coelho e José Seguro,
os dois gémeos siameses políticos, que coabitavam há vários
meses no mesmo organismo, foram submetidos a uma delicada in-
tervenção cirúrgica, que conduziu, com grande êxito, à sua
completa separação .
A operação decorreu de acordo com o previsto .
Os dois felizardos encontram-se bem, e espera-se que a sua
recuperação seja rápida e completa .
Parabéns aos enfermos noticiados .
.
os dois gémeos siameses políticos, que coabitavam há vários
meses no mesmo organismo, foram submetidos a uma delicada in-
tervenção cirúrgica, que conduziu, com grande êxito, à sua
completa separação .
A operação decorreu de acordo com o previsto .
Os dois felizardos encontram-se bem, e espera-se que a sua
recuperação seja rápida e completa .
Parabéns aos enfermos noticiados .
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AGIR PELO SEGURO .
Não sei se admire mais a persistência de António José Seguro,
se a burrice de Passos Coelho .
É uma questão de lana caprina :
AUSTERIDADE versus DESENVOLVIMENTO .
Dir-se-há que se trata de um problema determinante, mesmo capi-
tal do nosso país .
Talvez .
Não creio no entanto que haja um dilema dramático sobre esta ma-
téria . .
Desenvolvimento ?
Como ? Quando ?
Austeridade ?
Sempre mais ? Até onde ?
No entanto tudo parece resumir-se a uma questão de atitude :
Seguro vem defendendo, desde há muito a necessidade de um cer-
to crescimento ;
Passos vem mantendo teimosamente a ideia de que ùnicamente se
vai ocupar da austeridade .
Pelo menos, em palavreado :
Seguro 1 / Passos 0 .
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