O fascismo tem muitas caras .
Algumas quase que passam despercebidas .
Mas que são reais .
O tema não é fácil de abordar,
porque muitas vezes, é complicado discernir ou entender
os limites da violência psicológica, nas relações entre
dominador/dominado .
Tenho reagido á brutalidade e á frieza, com que o verdugo
Vitor Gaspar se apresenta nos media, comunicando aos pobres
pagantes, as medidas de austeridade que vêm sendo enun-
ciadas, a compasso, num autêntico ritual satânico .
É um exercício no âmbito da dualidade do processo sado-ma-
soquista .
Uma maldade programada, sistemática, em que toda a afecti-
vidade é cesceada, quase uma rotina de crueldade .
Será já isto, o limiar do fascismo ?
Recordo os tempos em que os guardas eram colocados longe
dos seus familiares, para que fossem evitadas agressões em
pessoas conhecidas ou amigas .
A mente humana não tem limite, no bem e no mal .
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