Ele retrata um dos acontecimentos mais importantes da nossa História .
A(s) Batalha(s) das linhas de Torres (Vedras), barraram o caminho aos
exercitos napoleónicos, tirando partido de meios humanos e materiais
muito escassos, mas demonstrando grande audácia e bravura do Exér-
cito Anglo-Portuguêse, e evidentemente das condições geográficas muito
especiais do Território Nacional .
Centenas de defesas, abrigos, simples elevações, fortes e fortins, criaram
uma densa teia , formando uma autêntica barragem entre a Ericeira e o Rio
Tejo .
A estratégia era também ela de uma simplicidade espantosa :
Roubando tudo o que podiam, os portugueses fugiram ruidosamente, ori-
entados pelos ingleses, e acampavam nos lugares onde podiam contribuir
para a nossa defesa .
Estava preparado o isco eficaz.
Os franceses, avançando em grupos densos, não consegiuam ultrapassar
as serras circundantes, e tinham que passar a conta-gotas.
Os portugueses, milhares de padeiras de Aljubarrota, iam dado cabo deles,
á pedrada, ás vezes quase apanhados á mão.
A artilharia britânica operava o resto .
Massena teve que regressar a França, de mãos a abanar .
De que estamos á espera para desancar esta tropa de rufias e cadastrados
a soldo do capital financeiro .
Sigamos o cherne .
.
