terça-feira, 20 de janeiro de 2015

UMA QUESTÃO DE FÉ .

Já me considerei praticamente ateu , sem disso ter plena 
consciência . Já achei que era candidato a ateu praticante,
Era uma certa compensação para o que eu entendia se-
rem os exageros de um catolicismo exacerbado e provin-
ciano .
Fui--me formatando cada vez mais agnóstico, com uma cos-
tela claramente panteísta . talvez por amar demasiado a natu-
reza .

Sempre respeitei as diversas religiões, sem jamais hostilizar
os seus ritos e manifestações . Quando nelas participava so-
cialmente, evitava contestar ou contrariar os normais precei-
tos religiosos  neles envolvidos.

Entendo ser um comportamento bacoco e infantil, a crítica
cega e desproporcionada, seja ao que for  .

Uma boa  caricatura  ou um comentário fundamentado, ainda 
que utilizem uma linguagem fortemente mordaz e satírica, 
sempre ajudaram a ver mais longe, e a chamar a atenção para
os erros e os disparates dos outros .

Já me parece um pouco desproporcionada a ofensa, pela ofen-
sa, a bacorada, pela bacorada, a estupidez, pela estupidez,

Uma caricatura, por mais violentas que pareça, deve preencher
três pressupostos essenciais :
  
    -Ter um alvo bem definido;

    -Ter piada, mesmo: 

    -Ser transmitida com inteligência .

Duvido que tais objectivos tivessem sido convenientemente res-
peitados, no trágico episódio do jornal satírico francês .