PROVÉRBIO ÁRABE .

Não digas tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredites em tudo que ouves
Não gastes tudo o que tens

Porque :

Quem diz tudo o que sabe
quem faz tudo o que pode
quem acredita em tudo que ouve
quem gasta tudo o que tem

Muitas vezes,

Diz o que não convém
Faz o que não deve
Julga o que não vê
Gasta o que não pode 
.

CAIXA DE RESSONÂNCIA .

Uma coisa é o conjunto de disparates, a propósito 
da reestruturação da Caixa Geral de Depósitos, dis-
parates cometidos por todos os intervenientes na 
operação, incluindo quase todos os agentes políti-
cos, internos e externos,

Outra é
a inépcia e a inexperiência do Governo actual,
enrolado numa teia inextrincável  montada pelo go-
verno Cavaco Silva, PPD/PSD/CDS/PP .

Outra, ainda, 
é a tentativa de contribuir para lançar a confusão e o
descrédito sobre a CGD, distorcendo factos, aumen-
tando as dificuldades,  acirrando ódios e pondo em 
causa os interesses do nosso País, e, assim prejudican-
do o Povo português .
.

AS MÁS ACÇÕES DE DOMINGUES .

Porque será que o senhor Domingues e seus apaniguados
não querem assinar os papéis ?.

Saberão escrever,  ler ou soletrar ?.

De que têm medo ?.

O que escondem ?

Que interesses inconfessáveis  defen-
dem ?.

A Lei não será igual para todos ...

Se até um sem abrigo, um servente ou uma criada 
doméstica têm que justificar os parcos tostões que
auferem para matar a fome,

porque razão esta gente que ganha e esbanja fortu-
nas, legal e ilegalmente, não jogam o jogo das decla-
rações e dos impostos, como os restantes mortais ?.

Claro que nesta história não há inocentes .

Mas que diabo, Senhor Domingues ?!...
.

Ai, COSTA, COSTA .

Ó pá, tu jogas em casa,
rato como poucos,
treinado expressamente para o negócio,
brilhante nas soluções mais estranhas,
com dedo para as negociatas,
destemido e arrojado,
com ideias que não lembram ao diabo,

e deixas-te levar pelo conto do vigário,
aldrabado por um vigarista,
um pirata da equipa adversária,
que navega em águas turvas,
e em negócios demasiado torpes .

Acções destas não caiem bem em gente séria ...
Mas isso há tu sabias ...

Acontece, é que o diabo não dorme em serviço,
portanto, 
abre-me bem esses olhos ...

Ai Costa, Costa ...
Ai, Costa, Costa,

Se fosse com o Centeno, ainda percebia,
mas contigo, pá.

O rapaz tem-se saído bem,
ainda lhe falta traquejo 
ainda lhe falta comer muita alhada,

penso que foi defenestrado e mal pago,
ingénuo e distraído .

Vê se lhe dás umas explicaçõe ,
empresta-lhe uns apontamentos .
Tens que estar mais atento,
não podes sempre andar em grandes caldeiradas .

.

Dia do Juízo .

Contrato, contrato,
Contrato faremos .

No dia do Juízo,
Não aceitaremos .
.

O CONTRATO .

Com que então, caiu na asneira,
De aceitar desta maneira,
Contrato com tal prejuízo ?

Assinar, não assinar,
Costa, muito riso, pouco siso
Parece não teres qualquer juízo .
.

A PATUSCADA .

O Costa, mais o Domingues,

Foram fazer uma patuscada .

O Domingues comeu tudo,

O Costa ficou sem nada .
.

SENHOR COSTA, SENHOR DOMINGUES .

Diga à gente, senhor Costa,
Diga à gente, senhor Contente.

Diga à gente senhor Domingues,
diga à gente, senhor Feliz;

Diga à gente, diga à gente,
Como vai este País .

Diga à gente, diga à gente,
Como vai este País .
.

O ÚLTIMO DOS CORIFEUS .

É o último a sair de cena .

Um comentarista exagerado observou que Fidel Castro
teria sido, porventura, o político mais importante de todo 
o Séc. XX .

Talvez ...

O mais falado terá sido certamente .

Ao tentar passar em revista, à vol d´oiseau, as grandes 
figuras que povoaram a segunda metade do Século passa-
do, e usando uma balança Roverbal, talvez seja Fidel Castro
aquele que mantenha a geringonça mais equilibrada .

E por ela passaram personagens como :

Lenin
Stalin
Marx
Hiter
Mussolinni
Gorbachev
Roosevelt
Mandela
Nheru
Che Guevara 
Mao Zedong
Adenauer
Leon Blum
Obama
De Gaule
Churchill
João XXIII
John Kennedy
Ho Chin Min
Giap
Jean Monet
AmílcarCabral
Miterrand
Salazar
Franco

E tantos outros .

A lista vai ao caso, entre bons e maus e os assim assim .

A observação do jornalista referido,
talvez não seja assim tão descabida, como pode parecer
à primeira vista .


SERÁ ?
.

REVOLUÇÃO E MORTE .

É incomensurável a importância que Cuba e Fidel Castro
tiveram na história da América e do Mundo, durante
mais de um século  .

Conhecida como o prostíbulo dos Estados Unidos, fazendo 
parte da chamada da chamada América Latrina,
Cuba foi o farol de inúmeras revoluções(e contra revoluções )
de um Continente também denominado caixote do lixo. ou 
caixote das traseiras dos yankees e ainda República das bana-
nas .

Só por má fé e perfídia se pode negar o enorme papel que
Castro, Guevara e seus companheiros, desempenharam no 
imenso avanço político e social de tantos países tutelados,
à força, por um capitalismo retrógrado e criminoso, que
escravizou a América Matina, desde o início do Séc XX .
.

FIDEL CASTRO .

Um dos homens mais corajosos,
que sempre lutou pela independência
da sua Pátria e pelo bem estar do seu
Povo, mesmo em situações muito  difíceis, 
e por vezes muito controversas .  
.

AS NOVAS INVASÕES BÁRBARAS .

Vêm aí os Bárbaros .

Ao que nós chegámos ...

Tem de ser  a direita pura e dura a travar o passo às
novas hordas de bárbaros fascistas, um pouco por to-
da a parte, na Europa e no Mundo .

Sinais dos tempos .

A Democracia, como a conhecemos no último meio sé-
culo, está tapada com panos rôxos , chorando de des-
gosto e vergonha, vivendo um luto profundo .

Vai atravessando o deserto penosamente, aturdida e
dormente .

Muito lhe deve a esquerda, crente no fim das ideologias,
embriagada pelas doces patranhas da sociedade de con-
sumo e globalização .

Pobre coitada ...

Afinal, a ideologia existe, sempre aí esteve, pronta a des-
pertar do sono letárgico, escondida sinuosamente nas fra-
gilidades da nossa pretensa virilidade .

Como um ovo de serpente .

Difícil é obter a Liberdade .

Mais difícil ainda, é mantê-la

.

A BESTA HUMANA .

Quando era miúdo, curioso como poucos, ia espreitar
os livros que os meus pais liam, muitas vezes atraído
pelos títulos estranhos, que eu não conseguia descor-
tinar .

Um desses livros chamava-se

A BESTA HUMANA,

de Emile Zola, uma obra bem gorda, com dois
volumes .

Meti o dente e comecei a ler um pouco ao acaso, mas
logo desisti, porque não entendia nada sobre o teor do
romance .

Só mais tarde, fui entendendo, a pouco e pouco, que a
besta humana éramos todos nós, capazes de fazer o mel-
hor, mas também executar as piores atrocidades alguma
vez cometidas pelo género humano .

Na altura, a besta humana era incarnada pelo anti semi-
tismo  patente desde sempre, na história da humanidade,
mas, centrada então no CASO DREYFUS , um mi-
litar judeu acusado de traição, só pela simples razão de
ser judeu .

Foi então que o célebre escritor publicou o famoso  

Manifesto intitulado 

J`ACUSE, 

que levantou a Nação Francesa contra a injustiça feita
pelos mais altos magistrados e militares da sociedade da
França .

Depois de muito tempo, o militar acabaria por ser ilibado,
mas ficou para sempre manchado pela vergonha de um
país que se intitulava o paladino da Justiça e da Liberdade .

O Nazismo espreitava uma oportunidade 
para emergir das profundidades da pulhice 
humana .

A Besta humana já andava à 
solta .
.

A GRANDE MIRAGEM .

No meu tempo, 
com o fim do Nazismo,
e com a invenção da Cortina de Ferro,
(uma ideia brilhante de Wisnton  Churchill),
a que se seguiu, posteriormente, o levantamento
do Muro de Berlim, 
o Mundo passou a viver numa zona bipolar, entre o Ocidente
e o Comunismo . 
Ficámos completamente entalados entre duas paredes, de onde
era muito difícil escolher uma das metades .

À guerra quente, sucedeu a guerra fria .

Vivíamos esmagados entre Stalin do modelo soviético,
e a América do capitalismo sem limites.

Bem tentávamos descobrir uma estreita fresta, onde penetras-
se aquilo que julgávamos ser a Liberdade e a Democracia .

Debalde (de balde).

Dos dois lados da barricada, 
entrincheiravam-se imensos países horrorosos, cuja única vir-
tualidade era pertencer ao campo inimigo .
Turquia, Pérsia, Arábia Saudita, para citar só alguns, ditaduras
execráveis sustentadas pelos armamentos vendidos a peso de pe-
tróleo, pelos cabeças de ferro dos dois blocos oponentes, Reino 
Unido, França e RDA e Checo Eslováquia .

E, assim viviam todos como uma grande família .

Era o auge da Guerra Fria,

em que se combatia por interpostos adversários .

O mundo mudou muito desde então, mas 

no essencial, está tudo na mesma .
.
.

COSTA ESCONDIDO COM O RABO DE FORA .

Uma História de Natal .

Soaram clarins,
chegaram os palhaços de fora,
palhaços ricamente ajaezados ,
montados em espampanantes 
carros de topo de gama,
quais Reis Magos,
a adorar o Deus Dinheiro . 

Vieram pela calada da noite,
sem alvará, sem documentos,
não trouxeram ouro, nem mirra, nem incenso,
para distribuir pelo povo .

Não conheciam os usos e costumes da terra .
Vêm dispostos, isso sim, 
a saquear o mais possível, 
se os deixarem sese lhes derem tempo .

Estão só à espera de dar 
o golpe do baú .

Inocentes nesta história, 
só o Menino Jesus
e os mais desprotegidos da Terra .
.

JÁ É GALO ...

Devido ao feche de várias centrais nucleares em França,
têm vindo a aumentar substancialmente as exportações
de energia para aquele pais, provenientes de Portugal e
Espanha .

Pela 1ª. vez, em 20 anos, o balanço energético entre o nos-
no pais e a França, é-nos significativamente favorável .

É caso para dizer, AQUI HÁ GALO .
.

O PUBLI CÚ ZINHO .

O pasquim O Público,
não ligou a ponta de um corno,
às importantes notícias económicas divulgadas 
ontem .

Faz referência nas páginas centrais,
a uma forte crítica da tia Teodora, uma bruxa má
a desancar a política económica portuguesa . 

Quando é que a velha vai para a reforma ?
Ou desaparece .

Que saudades dos tempos em que se destruíam e
incendiavam jornais ...
.

OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA .

. A U.E. aprovou o Orçamento de Estado
  de Portugal, sem sanções, nem restrições .

.  Retirou Portugal, da lista de países com 
   procedimento com Défice excessivo .

.  Acabou com a suspensão da proibição
   ao acesso aos Fundos Comunitários .

A economia portuguesa foi a cresceu 
mais no conjunto dos países do Euro,
no 3º. trimestre de 2016 . 

UMA BARRIGADA .
.

QUEM TEM MEDO DE TRUMP ? .

Vão tirar os brinquedos 
aos meninos da Europa .

Que vai acontecer À NATO,
monstro sem cabeça, que sofreu uma mutação
de Aliança defensiva  para exterminar o Comu-
nismo na Europa e no Mundo, para se transfor-
mar num mecanismo agressivo de conquista do 
Planeta .

Com que armas vai agora lutar a pobre União
Europeia, já há muito a engolir em seco e a cho-
rar lágrimas de crocodilo, que tem brincado às 
guerras feitas com o dinheiro dos outros .

Aquando da 2ª. Guerra Mundial, perguntava 
Stalin, ao Papa Pio X11, propósito da força da 
Católica :

"Mas, afinal, quantas divisões tem o tal Papa".

A Europa continua a contar com os ovos no cú 
galinha .

É como o cuco, vai pondo os ovos nos ninhos da
mãe América .

Até ver ...
.

O PARADOXO .

Falo, ninguém me ouve .
Escrevo, ninguém me lê .

Voto, e depois, para que serve  .
O que vale um voto .
O que ganho com isso .
Ainda que fossem milhões, de que serviria .

Quantos votaram no aldrabão do Barroso,
não foi um dos que também declarou guerra ao Iraque,
jurando a pés juntos que havia armas de destruição 
massiva, levando à matança de centenas de milhares de 
seres, naquele país, no Afeganistão, e a matança conti-
nua, como uma nódoa de sangue a espalhar-se  em todo 
o Médio Oriente .

Quem inventou as Primaveras Árabes, 
que incendiaram vastas zonas do mundo, com a crença
que o mundo ia ser libertado e entregue aos democratas .

Começa a cair a máscara aos Holands e Beefs deste
planeta .

Se calhar, com o Tramp na 
Casa Branca,  talvez o mundo 
acalme um pouco ...
.

LIÇÃO DE VIDA .

Tentei dar contigo os primeiros passos, os primeiros trope-
ções, a gatinhar  e a dar os primeiros saltos, à minha beira .

Mais tarde, mostrei-te as coisas importantes da vida, for-
talecendos os teus conhecimentos, tentando agarrar o futu-
ro desconhecido .

Começaste  a sair lentamente da tua casca, ensaiando a medo, 
os primeiros voos, saltitando de ramo em ramo, mas já com o 
desejo de voar à vontade .

Depois,  começaste a voar livremente, querendo chegar mais
alto e mais longe, querendo atingir o céu, cada vez mais além .

Irás certamente poisar numa estrela que te ajude no que eu 
não fui capaz de ensinar .

Talvez que um dia, ao regressar do Mar dos Sarçaços, como 
os salmões e as enguias, venhas ter comigo, ao lugar onde co-
meçámos a nossa aventura .
.

PESADAS PENAS .

Carrego comigo pesadas penas
que vou arrastando lentamente
pedras das serras
rochedos suspensos nos céus
transporto-as às costas
como o caracol
que nunca larga a casca
e nela se abriga
para fugir às tempestades

Penas enormes 
que o destino vai deixando cair
escorregando pelas escarpas abaixo
rolando rolando sempre
saltando de socalco em socalco
sem nunca parar
desde o alto da montanha
atravessando ravinas
abrandando nos vales
fugindo aos barrancos 
e às escarpas  profundas

poucas vezes resfolgo 
jamais me volto a erguer
para sarar as feridas
tento subir um pouco
planar como os milhafres 
ou como as águias 
que rasgam o horizonte


de vez em quando
abrando a descida
sol de pouca dura
logo mergulho no abismo
para afogar as tormentas
que me sufocam o peito
e me corroem a alma 
.

O TRIUNVIRATO .

Como é que o Costa, o Centeno e o Domingues,
vão desatar o nó cego em que se meteram, ao tra-
tar com os cascos, o negócio das declarações de 
rendimentos relativas aos gestores da Caixa Geral 
de Depósitos ?.
.

O REGRESSO ÀS AGUARELAS .

As aguarelas são o supra sumo da arte de pintar .
Nem carvão, nem pastel, nem óleo, nem acrílico,
nem mais nada .

O máximo do engenho é a virtualidade da misturar
as cores com água, e umas com as outras, criando 
uma miríade de tons e sub tons, deixando passar a 
luz através do branco do papel .

Turner é o meu herói . 

Como é que uma pessoa possuidora de uma rudeza
extrema, que nasceu com o dom de pintar desta ma-
deira, é coisa que dá para pensar .

Talvez que Deus afinal exista .

Talvez que sim ...
.

A POLÍTICA A PRETO E BRANCO .

A América, que deve o seu nome a Américo Vespúcio,
julgou ter descoberto o caminho marítimo para a Índia,
avançando para Oeste, ao contrário dos descobridores 
portugueses, e a cujos habitantes originais foi dado o no-
me  de 
índios .

Foi o Primeiro Melting Point da história ameri-
cana .

Nesse tempo não havia negros na América . Vieram de-
pois apanhados, escravizados, e transportados à força,
em condições inenarráveis, para o continente  americano .

Os brancos, anglo-saxónicos e protestantes (WASP), via-
jaram em 1ª. classe, rumo à terra prometida .

Aconteceu, deste modo, o segundo   Melting 
Point , 
que iria perdurar até aos nossos dias, com a chegada ao 
poder de um Presidente negro - 

Barak Obama .

Vieram então os Mexicanos que julgavam que aquele pa-
leio se aplicava a todos os cidadão de cor morena, que de-
sejavam viver e trabalhar para lá da fronteira americana .

Eis o 3º. Melting Point americano .

A liberdade, segundo as belas doutrinas liberais, era para 
todos, não descriminando ninguém em função da raça, da 
côr da pele, do sexo, da religião e da práctica sexual,

uma teoria universal, que só servia para encaixilhar os
compêndios e escarrapachar nos edifícios oficiais .

É deste modo que
A história da América segue 
de mão dada, com a história 
da pulhice humana .
.

O MUNDO A PRETO E BRANCO .

As duas faces da mesma moeda .

Sem dúvida que o mundo mudou extraordinariamente
nos passados dois séculos, mas foi nos últimos cem anos 
que os USA se transformaram na locomotiva da nossa 
sociedade .

Muitos factores para isso contribuíram, mas a sua con-
tribuição no esforço militar, no teatro das duas guerras
mundiais foi decisiva, muito especialmente na Guerra 
de 14/18, em que o continente europeu foi tragicamente
destruído e despovoado .

Já na 2ª. Guerra Mundial, grande parte da gente mais 
válida, em todos os domínios, foi transferida para a Amé-
rica, enquanto esta foi fortalecida substancialmente, no 
rescaldo das ruínas europeias .

Vejamos um pequeno exemplo :

Durante 7 longos anos, não só fugiram para os USA,
quase todos os participantes na arte cinematográfica, como
deixou de haver cinema no continente . Toda a indústria se
passou para o outro lado do Atlântico .

Os USA engordaram à custa da desgraça alheia .

A ajuda ao velho mundo destroçado, proporcionou o pleno
emprego e um enorme aumento da força de trabalho por
parte de um país que não conheceu os horrores, no interior 
do seu território.

Deste então, o mundo mudou drásticamente, e, não fora o
emergir de outras potências, como a URSS e a China, e os 
Estados Unidos ficariam a dominar completamente o Mun-
do, sem qualquer concorrência visível.

O problema que se propõe abordar agora, é saber se o en-
riquecimento brutal da América, correspondeu a um cria-
ção de riqueza, distribuída de uma forma gradual, pelas di-
ferentes camadas da população, ou se o capital foi ou não
amealhado por uma curta elite dominante .
.

A AMÉRICA A PRETO E BRANCO .

Os políticos costumam ser recordados,
não pelas boas acções,
mas pelos erros que cometem .

Ainda um conhecido ideólogo da direita opinava que o me-
lhor Presidente dos USA, em todo o Séc. 20, tinha sido Rea-
gan . Fiquei sem entender as razões de tal afirmação .

Do mesmo modo, um país deve ser julgado pelo seu legado
através do tempo .

Não contesto a grandeza da América, designadamente nos
enormes avanços proporcionados ao longo da sua história,
designadamente no campo tecnológico, científico, artístico,
na capacidade de desenvolvimento, na criação de riqueza,
a todos os níveis .

Foi importante na captação de milhões de seres que integrou
numa jovem nação, no combate contra os ditadores europeus,
em guerras onde foram sacrificados milhões de soldados e
civis, para que a besta Nazi-Fascista fosse esmagada .

A Europa deve-lhe isso, e muito mais .
e esse constitui o enorme activo inscrito 
na História Americana .

Chegou à lua, num feito científico e tecnológico sem prece-
dentes, mas do qual ainda hoje se não entendem muito bem
os verdadeiros objectivos .

A medicina atingiu uma perfomance sem paralelo, aumen-
tando  de um modo abissal, a esperança de vida da huma-
nidade .

Os bens materiais estão agora disponíveis, como nunca acon-
teceu em qualquer outra etapa da nossa vida sobre o planeta .

Será esta a parte mais branca da grandeza do sub continente
americano .

Mas que dizer do lado negro escondido do outro lado do pla-
neta ...
.

A AMÉRICA A PRETO E BRANCO .

Os políticos costumam ser recordados,
não pelas boas acções,
mas pelos erros que cometem .

Ainda um conhecido ideólogo da direita opinava que o me-
lhor Presidente dos USA, em todo o Séc. 20, tinha sido Rea-
gan . Fiquei sem entender as razões de tal afirmação .

Do mesmo modo, um país deve ser julgado pelo seu legado
através do tempo .

Não contesto a grandeza da América, designadamente nos
enormes avanços proporcionados ao longo da sua história,
designadamente no campo tecnológico, científico, artístico,
na capacidade de desenvolvimento, na criação de riqueza,
a todos os níveis .

Foi importante na captação de milhões de seres que integrou
numa jovem nação, no combate contra os ditadores europeus,
em guerras onde foram sacrificados milhões de soldados e
civis, para que a besta Nazi-Fascista fosse esmagada .

A Europa deve-lhe isso, e muito mais .
e esse constitui o enorme activo inscrito 
na História Americana .

Chegou à lua, num feito científico e tecnológico sem prece-
dentes, mas do qual ainda hoje se não entendem muito bem
os verdadeiros objectivos .

A medicina atingiu uma perfomance sem paralelo, aumen-
tando  de um modo abissal, a esperança de vida da huma-
nidade .

Os bens materiais estão agora disponíveis, como nunca acon-
teceu em qualquer outra etapa da nossa vida sobre o planeta .

Ser´esta a parte mais branca da grandeza do sub continente
americano .

Mas que dizer do lado negro escondido do outro lado do pla-
neta ...
.

O DAY AFTER .

Nunca pensei que o sapo era tão descomunal
e tão difícil de trinchar .
Mastigo em seco e não me consegue passar
pelo estreito .
Já ensaiei vários temperos e molhos diversos .
Tentei beber água e mamei várias cervejas .
Mastiguei que nem um moiro e nada .
Não consigo engolir .

Com certeza, que o bicho estava pôdre .
Rijo, azedo, não há dentes que o consigam
tragar .
Vai levar uma eternidade a remoer .
Já ia partindo a dentadura .
.

O NOVO 11 DE SETEMBRO .

Caiu  o bano sobre a farsa 
americana .

Putin  ganhou .

.
..

UM PONTO DE VISTA .

A Democracia Americana .
O Caso da Florida .

Quem não se lembra das imagens patéticas durante a con-
tagem dos votos das primeiras eleições do papá Bush, no
Estado da Florida, supervisionadas então por um dos filhos 
de Bush, então Governador do Estado  .

O processo de votação e apuramento dos resultados, era um
sistema arcaico, aberto a todas as hipóteses de vigarices pos-
veis e imaginárias .
O resultado final ficou vários dias em suspenso, durante os 
quais se discutiu  forte e feio, de quem seria a vantagem .

Retenho na memória a imagem de um enorme olho, visto 
através duma lente, imagem onde se debatia se certos votos,
introduzidos na geringonça, seriam válidos ou não .

E lá vinha mais uma vez o olho am-
pliado ...
Que não explicava nada .

Mas talvez  por exaustão,
a vitória no Colégio Eleitoral do Estado da Florida e, conse-
quentemente nas Eleições Americanas, balanceou, e caíu pa-
ra o lado do Bush Senior, que obteve o mandato para derru-
bar Sadam Hussein e apoderar-se do Iraque .

Tudo por causa de um olho ...
.

OS MITOS DOS USA - 4 .

Deixei o filme a correr e fiquei a dormir uma eternidade .

Quando acordei, passadas horas a fio, a História avançou
até aos dias de hoje .

Obama vai terminar o 2º. mandato e vão haver eleições
para o novo presidente dos USA .

Como chegámos até aqui ?.

Temos um candidato com possibilidades de chegar à Casa
Branca, que é um troglodita, saído de um filme de terror, sé-
rie B, para adultos com bolinha, um personagem asqueroso
um autêntico escarro peçonhento, do mais ordinário que se
pode encontrar .

O animal em si, nada me espanta .

Quem conhece a Historia Americana, contempla inúmeros
casos de bandidos, escroques, foras da lei, que governaram 
o País e o Mundo, atropelando tudo e todos .

Temos casos longínquos, mas temos outros tantos ainda vivos .

É democrático .

É a democracia .

O que me assusta é ter chegado ao fim desta louca corrida
presidencial, um monstro, apoiado por milhões de depravados,
quase metade da população votante, gente ignorante, idiota,
com miolos de cocó, que num ápice, pode alterar a nossa civili-
zação, como a que conhecemos hoje ... .

Vamos esperar que tudo isto 
não passe de um pesadelo .
.

LES JEUX SONT FAITS .

Agora que já passou o Orçamento para 2017,
o País está suspenso entre o Benfica e a Hilary,
entre o Sporting e o Trump .

Tudo vai decidir-se neste fim de semana ...

Não sei como irei acomodar tanta emoção .

Mas que diabo,
quem anda à chuva, molha-se .
.

OS DOUTORES DA MULA RUÇA .

Como é que um doutor com tanto traquejo como
António Costa, político de grande experêcia e es-
tatura, se deixa envolver numa ratoeira tão folei-
ra, a propósito das parvoíces das licenciaturas ? .

Esperemos que doutor, em doutor, não se venha a 
esboroar o Ministério inteiro .

Uma anedota assim, só no tempo em que os animais
(com sua licença) falavam e as galinhas tinham den-
tes .

Ó Costa, transformaste-te num as-
sunto de grande galhofa .

Antigamente, é que a Universidade de Coimbra pas-
sava atestado de doutor a que estudasse, nem que fre-
quentasse a instrução primária .

É pois natural que o Vasquinho, o grande e saudoso
Vasco Santana soubesse de cor, o nome do 

esterno cledo mastoideu ...
.

O PESCADOR DE SONHOS .

Havia um homem que todos os dias se 
levantava bem cedinho, arrumava-se, 
tomava o pequeno almoço, e pegava 
na cana, e partia para a pesca .

Dia a dia, todos os dias, uma vida intei-
ra, e nunca pescou nada .

Um dia, apanhou um grande peixe, e 
nunca mais foi à pesca .
.

OS MITOS DOS USA - 3 .

AS NOVAS FRONTEIRAS .

Uma vez instalados nos estados do Middle West , com imensos 
campos cultivo, enormes ranchos onde a pecuária viria a desenvol-
ver-se até ao infinito, fez-se uma pausa na vida dos americanos .

 Lançado o grito da corrida ao oiro, o carrocel  recomeçou a girar, 
em direcção às Montanhas Rochosas e , posteriormente, em direc-
ção à Califórnia, a terra do sol, do leite e do mel .

Outros tinham vindo da China para trabalhar na linha de ferro,
que iria rasgar o continente em dois, mas em que a parte mais difícil
era a passagem das montanhas geladas e agrestes .
Só os chineses conseguiam suportar condições tão adversas,
e por isso forram carreados para a América um número incontável
de asiáticos .
Muitos eram enterrados na hora, os que resitiram, vieram desaguar
na cidade de São Francisco, e por lá andam .

A febre do ouro transformou-se num desígnio da América, onde tudo
valia, tudo mais ou menos legal, em que prevalecia sempre a lei do 
mais forte .

Mais uma vez era a lei da selva, aplicada religiosamente por um 
qualquer Xeriffe corrupto, ou pelos colts dos mais poderosos .
A lei das armas foi concebida neste universo de violência .

Vale a pena dar uma espreitadela aos enormes filmes 

" O tesouro da Sierra Madre "

e "A Quimera do Ouro "
.

Num outro cinema ao pé de si, 
decorria tranquilamente a chacina de milhões de indios, os verdadei-
ros habitantes americanos .

Tribo após tribo, bisonte após bisonte, 
abria-se o espaço vital para os colonos, pistoleiros, bandidos, assassi-
nos,ocuparem as terras que pertenciam aos seus antepassados .
Um verdadeiro Holocausto .

Nas terras mais a norte,bastava chacinar aqueles animais pacíficos,
para que tribos inteiras morressem à fome no Inverno seguinte .

Foi o canto dos cisne para milhões de Peles Vermelhas .

Foram practicamente varridos da face da terra,
Alguns existem ainda encerrados em exíguos campos de concentra-
ção, para gáudio dos turistas ignorantes . 
.

OS MITOS DA AMÉRICA - 2 .

. Nunca se sabe muito bem como começa uma guerra,
  muito menos ainda como ela acaba .

A Guerra da Civil Americana 
foi uma delas .

Os estados do Sul baseavam a sua economia no cultivo
extensivo de escravos, que por sua vez cultivavam o al-
godão, manufacturado nos estados do Norte .

O poder era exercido por grandes latifundiários no sul,
designadamente na mão de antigos colonos, que queri-
am tomar a independência e criar um Estado separado .

O Norte foi-se construindo com enormes massas de emi-
grantes de 2ª. geração, alimentando o enorme desenvol--
volvimento industrial do país .

A Guerra da Cecessão foi uma das maiores carnificinas 
da história moderna, em que morreram famílias inteiras,
que combatiam num lado e outro dois lados das batalhas .

"E tudo o vento levou" .

. Os índios e os cowboys .

    Na minha meninice, as grandes brincadeiras era os po-
lícias e os ladrões e o os índios e os cowboys, em que eu 
fazia sempre de ladrão e de índio .

Na primeira viagem que fiz à América, atravessámos a par-
te Norte do país, em direcção ao Canadá, num trajecto de 
quase um dia . O nosso anfitrião, a certa altura, apontou-me 
uma zona do caminho e disse :

- Está a ver, aqui  foi o sítio do massacre .

Fiz-me de parvo e retorqui :

- Ó chefe, mas o que é isso do massacre ?

- Foi o sítio onde ataram os brancos .

Fiquei esclarecido ...

A brincar a brincar, tratou-se de um dos maiores genocídios 
da história, ainda por cima practicado como se tratasse de um
desporto ou campeonato de tiro ao índio .

Tinham-se multiplicado e desenvolvido as armas automáticas,
com repetição de tiros, matando os índios como se fossem par-
dais, usando arcos e flechas e facas .

Uma luta desigual, de proporções inimagináveis .
Ainda por cima, os índios eram inocentemente embebedados e 
convencidos que o pau de ferro não os atingia .

Pragmáticos, os yankees varreram todo o centro e norte dos USA,
e abriram caminho ao assalto das terra aráveis
 que os brancos tanto ambicionavam .

.

OS MITOS DA AMÉRICA - 2 .

Nunca se sabe muito bem como começa uma guerra,
muito menos ainda como ela acaba .

A Guerra da Civil Americana 
foi uma delas .

Os estados do Sul baseavam a sua economia no cultivo
extensivo de escravos, que por sua vez cultivavam o al-
godão, manufacturado nos estados do Norte .

O poder era exercido por grandes latifundiários no sul,
designadamente na mão de antigos colonos, que queri-
am tomar a independência e criar um Estado separado .

O Norte foi-se construindo com enormes massas de emi-
grantes de 2ª. geração, alimentando o enorme desenvol--
volvimento industrial do país .

A Guerra da Cecessão foi uma das maiores carnificinas 
da história moderna, em que morreram famílias inteiras,
que combatiam num lado e outro dois lados das batalhas .

"E tudo o vento levou" .
.

OS MITOS DA AMÉRICA .

. A América foi moldada pela Guerra da Independência,
   que levou o novel país a separar-se do Império Britânico,
   construída pelos emigrantes de toda a Europa, fugidos
   no rescaldo das guerras religiosas e na ânsia de encon-
   trar uma vida melhor noutras terras - o Novo Continente,
   uma espécie de paraíso no mundo .
. Escravos trazidos à força, transportados em condições 
    tais, que um terço deles morria pelo caminho, implanta-
    dos em especial no sul do país, mais quente que o norte,
    com imensas plantações de algodão, onde trabalhavam 
    até à exaustão, de sol a sol, mal alimentados, sofrendo 
    sevícias de toda a natureza .
    
    Como eram bons esses tempos dos colonos brancos, dan-
    do porrada sempre que lhes apetecia, servindo-se das ne-
    gras como fábricas de diabinhos .
    Foram os pretos, os negros, os coloridos, agora chamados
    afro-americanos, que efectivamente construíram a América .


    Como na Índia, e noutros lugares do Império onde o sol 
    nunca se punha, o algodão, matéria prima para o fabrico 
    de tecidos, um quase monopólio universal, teve uma im-
    portância vital, no evoluir do apagamento temporário do 
     nosso Continente .
    
    Outras circunstâncias viriam a manifestar-se, com o tempo,
    o ressurgimento dos velhos impérios, com suas colónias pen-
    duradas ao pescoço, aguentaram mais um ou dois séculos, a 
    prosperidade da Europa .
.

AINDA O LIXO .

Fiquei de falar sobre o lixo, mas com esta coisa da greve,
confesso que passei adiante .

Mas não foi sobre o lixo das agências de ranking .
Nem sobre o lixo da eleições americanas .
Nem das guerras da Síria e do Iraque .
Nem das trapalhadas da Líbia .

Não, o lixo é outro .
É mesmo lixo,
resíduos sólidos urbanos .

As estações de tratamento de lixo são das coisas mais hor-
ripilantes que foram criadas .

O barulho, o cheiro, as peças esventradas, ficam na memó-
riade de quem já por lá passou .
Grandes cavernas com entulho, hardware de muitas toneladas,
fazem desses lugares uma visão fantasmagórica .
Só comparada com as prensas de fazer croquetes, a partir das 
carcaças dos automóveis .

Mas eu não queria ir por aí .

Uma estação daquelas é uma espécie de relógio despertador,
em que as rodas dentadas são substituídas por uma sucessão de
tremonhas e tapetes rolantes, que separam os componentes do 
lixo, por processos mecânicos, por acção da gravidade, e usando
separadores magnéticos, até tudo ser transformado numa espé-
cie de ganga, a caminho da deposição dessa espécie de estrume,
a ser mais tarde lançado à terra .

Até aqui, tudo normal .

Acontece que os poucos operários que laboram naquele inferno,
disputam ferozmente o último lugar da cadeia de (des)montagem,
tendo aguentado todo o barulho, as pancadas e o cheiro horrível,

são os chamados catadores, que aguardam cuidadosamente, que
consigam apanhar pequenas coisas que se furtaram a toda a série
de tratamentos, e que lhe vêm cair no colo, como sejam anéis, ali-
anças, peças em oiro, jóia, moedas, e outros objectos valiosos .

Guardado está o bocado, para quem o 
apanhar .

Nem tudo o que luz, é oiro .

Grão a grão, enche a galinha o papo .
.