Nunca consegui entender a redução doentia de um partido ou de
qualquer outra organização à figura do chefe.
Qualquer que ele seja; quem quer que seja.
Claro que percebo as razões porque é assim.
Percebo até que tem que ser assim.
Mas tal facto pode arrastar graves inconvenientes.
Um partido deve funcionar como uma equipa, como um ser vivo, não
deve ser como um Totem.
O caso aida se agudiza mais, quando o chefe é José Sócrates.
Reuniu-se com meia dúzia de comparsas(socialistas???), despre-
zou os notáveis e os camaradas do PS, começou à espadeirada com
a maioria das corporações, detentoras de enormes previlégios, fal-
hando na consumação das reformas indispensáveis ao País, atirou-se
desbragadamente ao óegãos de comunicação social, grangeando-lhe um
enorme ódio de estimação.
Isolou-se cada vez mais , sem quarquer resguardo político e social.
Com um cenário tão desastroso, tinha começcado a caça.
Socrates foi alvo da chacota de todos, dentro e fora do PS, de pes-
soas bem intencionanas, bem com da canalha direitista e oportunista
da firma PPD/PSD.
O mais insólito de tudo é serem os seus maiores detractores que ago-
ra tentam segurar Sócrates, grelhando-o em lume brando.
Os dados estão lançados há muito tempo.
Sócrates é um cadáver adiado.
O que me dói é que a queda do ainda 1º Ministro irá arrastar, na sua
queda, todo o PARTIDO SOCIALISTA.
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