segunda-feira, 13 de abril de 2015

A FAENA MARCELISTA - 2 .

A Experiência Internacional .

Consta que era o menino preferido do Prof. Salazar,
quando este passava férias no Forte de S. João do Es-
toril .

O inicio da sua experiência internacional, começou em
Moçambique, acompanhado pelo papá, o então Gover-
nador Geral da Colónia, menino de bibe e calções, já en-
tão inserido num imenso espaço multi continental e mul-
ti-racial .
Menino e côro, frequentava a escola e a catequese, de
onde cultivaria a boa educação e a obediência a Deus e à
Pátria .

Foi aluno brilhante, formado, Doutor e Professor de Leis,
na Faculdade de Direito de Lisboa, viveiro das maiores
cabeças ante e pós 35 de Abril .

Entusiasta da Primavera Marcelista, não se empenhou
com muito ardor nesse projecto .

Mais práctico, aderiu Á implementação do Jornal Expresso,
de que veio a ser Director .
Julgo mesmo, ser esta actividade no jornal, aquela em que
mais se empenhou e destacou .

Com o 25 de Abril, envergando uma bigodaça farfalhuda,
partiu à conquista da Revolução Social- Democrata , e
votou, com enorme fervor, a Constituição da República Por-
tuguesa, em 1976, a caminho do Socialismo .

Voltando à grande experiência em política internacional, só
se conhecem as grandes barrigadas digeridas no Pabe e nou-
tros restaurantes finos, e as muitas viagens ao Brasil, para
matar saudades da família .

Experiência foi aquela que um dos seus padrinhos, 
Dr. Rui Patrício, Ministro dos Negócios Estrangeiros, cole-
ga de Governo do Papá, que chegou a ser proposto para Pré-
mio Nobel da Paz, por ter atravessado o Oceano Atlântico,
mais de 30 vezes 
.