quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O PATRIARCA DE LISBOA .

Era ainda adolescente, quando ouvi falar pela 1ª vez, 
de Mário Soares .
Depois, na Universidade, fiquei a conhecê-lo através
da sua acção cívica, profissional, pedagógica e, sobre-
tudo, política  .

Navegava entre o seu escritório e a Boa Hora, o Tribu-
nal político, entre a sua morada e a prisão do Aljube, 
entre o Colégio Moderno e os vários lugares de exílio 
que foi obrigado a frequentar . 

Depois, imolou-se  numa 2ª candidatura à Presidência 
da Republica .
Foi Deputado Europeu da 3ª idade .

A idade e a morte da esposa, Maria Barroso, deitaram-
-no muito abaixo .

Agora, deslocou-se com grande dificuldade à Rua Abade
Faria, nos 3 primeiros dias apósa saída de Sócrates, da 
prisão de Évora .
Certamente que não foi para jogar ao Dominó, ou para
saborear um cálice de Vinho do Porto .

É ainda agora, o velho Patriarca de Lisboa, a tentar unir
o Partido Socialista e a Esquerda, para evitar a continua-
ção do deboche, da quadrilha pseudo liberal serôdia, que 
nos aferroa e nos humilha  .

VAMOS NESSA,  VELHO DO DIABO...
.