Tenho assistido às alterações de forma do Primeiro-Ministro José Sócrates, desde as eleições e particularmente a entrevista de ontem à noite, e à forma "melada" como o discurso vai fluindo.
Tenho esperança que quem tenha estado na entrevista tenha sido o Primeiro-Ministro e não o Secretário-Geral do PS.
Tenho esperança que só eu tenha ficado com impressão que só muda a forma de "explicar" e não a forma de agir.
Tenho esperança que a afectividade, de que fala o Carlos Zorrinho, seja implementada nessa "forma de agir", que a "postura de distância" deixe de ser excessiva.
Tenho esperança que o Secretário-Geral do PS tenha verdadeiramente compreendido a mensagem dos portugueses e influencie o Primeiro-Ministro.
Camarada José Sócrates, tenho esperança, pois...
...se o mel que me passar na garganta for "líquido" conseguirei com afectividade contribuir para o trabalho colectivo necessário,...
...caso contrário, o mel terá demasiado açúcar e ficarei com a garganta "arranhada".
Tenho esperança...
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