sexta-feira, 31 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Salada Laranja
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sábado, 25 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A SURPRESA SÓCRATES
Todavia, no que se refere à crise financeira e à apresentação do OE 2009, tenho que tirar-lhe o chapéu. Na crise, reagiu de imediato, com firmeza, dando o exemplo aos outros dirigentes da UE ( e da América), defendeu tanto quanto possível, os interesses de Portugal e dos portugueses, manteve a calma e a tranquilidade, tendo-a transmitido aos outros, às grandes cabeças pensantes e ao público em geral, contrastando com o alarido e as piruetas de toda a oposição. Quanto ao OE , cumpriu os prazos e preparou o mais adequadamente possível o documento, tendo em linha de conta a complexidade da conjuntura e a alteraçao drástica de algumas medidas programáticas. A crítica mais substancial que as oposições apresentaram, cifrou-se na hora e meia de atraso na entrega dos documentos. De salientar, em ambos os casos, a posição inestimável do ministro dasfinanças Teixeira dos Santos.
Pobre Manuela F.L. e seus acólitos. Como poderá ela gerir o País? O resto das oposições foi apanhada com as calças na mão...
É a vida, como diria o outro.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Legislativas nos Açores
Acresce que conquistou para o PS as nove ilhas do Arquipélago.
De referir a alta percentagem de abstençao, 53% , a maior de sempre, talvez pela controvérsia gerada em torno da discussão do Estatuto Político para aquela Região.
Inicia-se assim, com optimismo, o ciclo político que irá decorrer durante todo o ano 2009.
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Até eu votava Obama
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Contraponto
E nas mãos dos políticos?
2- Churchil afirmou, durante a 2ª Guerra Mundial, no decorrer da batalha de Inglaterra, e sobre os pilotos da RAF, que nunca tantos, deveram tanto, a tão poucos .
Trocadilhando, para o caso da crise financeira actual, pode dizer-se que nunca tão poucos, deveram tanto dinheiro, a tanta gente.
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
E se já descolou?
Ao nível das sondagens nacionais, que valem o que valem nos EUA, em nenhuma delas (das credíveis) Obama está com menos de 5% de vantagem. A Gallup (provavelmente a empresa mais credível) dá 10% de vantagem.
Nenhum dos estados em competição actualmente é um estado ganho por Kerry/Edwards em 2004.
Todos os Swings States tradicionais estão do lado de Obama, sendo o único que ainda está em (pequena) disputa é o de Ohio.
Todos os Battlegrounds States existentes neste momento eram desde há muito Safe Republicans (Colorado, Missouri, Indiana, Carolina do Norte, Virgínia, West Virgínia, Dakota do Norte), alguns desde LBJ, em 1964.
Claro que, como se diz em bom português, até ao lavar do cesto é vindíma, mas ou acontece uma surpresa enorme (grande já não chega) ou Obama tem a vitória garantida.
Paul Begala dizia semanas que não acreditava que a um mês das eleições estivéssemos a discutir o Indiana. O que dirá ele neste momento
(Estes dados são de 14-Out-2008, por volta das 17h)
P.S. - Também publicado no Loja de Ideias
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Barak Winner Obama ?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Entenda a Crise americana do Subprime
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
VOTO INÚTIL
Eu tinha já votado em tudo o que cheirasse a esquerda, desde o Otelo, até ao PS incluído. Tive que engulir o sapo do Eanes, mas não o MRPP, que sempre foi um partido da direita reaccionária. Fui o que se pode chamar um votante anarquista.
Vem esta conversa a propósito de uma questâo que me tem preocupado nos últimos tempos:
Porque votam as pessoas?
Como votam as pessoas?
Raciocinemos do seguinte modo: dividamos o bolo dos votantes em 3 partes, valendo cada fatia aproximadamente um terço do bolo. Julgo que não andarei muito longe da verdade, se a repartiçao dos votos fôr do seguinte modo: cerca de 1/3 contra tudo e contra todos, o que corresponderia aos vários tipos de abstençao; o 2º terço juntaria os votos da esquerda, contra a direita e o último terço juntaria os votos da direita contra a esquerda.
No meio disto tudo sobram os militantes convictos dos vários partidos, que podemos estimar em algumas dezenas de milhares (talvez uma centena de milhar), para os principais partidos.Visto desse ponto de vista, a expressão "voto útil" , usada por tudo e por nada, deixa de ter qualquer sentido, porque efectivamente, a maior parte das pessoas não se "inscreve" numa opção bem definida, seja qual fôr, que se manifeste pela positiva. Os portugueses votam, em regra, quase que institivamente, pela facilidade com que se opõem ao contrário, em vez de se assumirem pelas próprias ideias, propostas e projectos. Dificilmente se questionam sobre a realidade mais profunda das coisas. Identificam-se mais pela obstrução, do que pela afirmação.
Voto inútil, porque pouco sustentável, mal caracterizado, indefinido e imprevísivel. É esse voto inútil que preeche o cinzento centrão, o qual, por sua vez determina a vitória ou a derrota deste ou daquele partido.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Disciplina de voto - "Bichinho de comité central ?"
Eduardo Lourenço
sábado, 4 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
VOTO CONTRA
Portugal quase sempre se assumiu contra quase tudo e quase todos.
Bateu-se contra os Árabes, lutou contra os Espanhóis, correu com os Franceses, aguentou-se com os Ingleses, estes sempre contra a nossa vontade.
Fomos a favor dos Descobrimentos mas contra a maioria dos povos que colonizámos. Desancámos os Filipes até os empurrar para a Espanha.
Andámos à pancada com os Judeus, até os pôr fora do País.
Mais tarde malhámos alternadamente, ora contra os liberais, ora contra os miguelistas.
Andámos à tareia com os Cabrais.
Depois estivemos contra os monárquicos, absolutistas ou constitucionais.
Desancámos o João Franco e acabámos com o Sidónio.
Durante a 1ª República sempre se lutou contra; contra os Reformistas, os Evolucionistas, os Unionistas, os Democráticos, e assim por diante.
Na 1ª guerra Mundial votámos a favor, para defender o Império Colonial
Português, contra as potências do Eixo.
Por uma vez na nossa história, Portugal teve uma atitude digna e de grande nobreza, ainda assim, uma posição contra: o nosso país foi o primeiro a VOTAR CONTRA A PENA DE MORTE. Foi um grande exemplo para o mundo. Só por isso, Portugal já valeu a pena.
Depois veio o Estado Novo e quase entregámos o jogo. Castrados, perdemos a vontade
de brincar à porrada, durante muito tempo. Era o tempo em que quase sempre
levávamos, e muito pouco dávamos.
Passámos a ser do Reviralho.
Lutámos outra vez para o contra, contra o Salazar, contra o fascismo, contra a guerra nas colónias.Contra o capitalismo e contra a guerra do Vietname.
Depois do 25 de Abril, fomos a favor da Liberdade e da Democracia, mas depressa ficámos contra os americanos, contra o capital e contra o capitalismo.
Contra Mário Soares e contra Álvaro Cunhal.
Contra o Soares Carneiro e contra o Eanes. Contra o Cavaco e o cavaquistão.
Sempre contra todos e contra tudo.
Como foi possível a um país pequeno e sem grandes riquezas mas com oito séculos de história levar a vida a lutar e a votar quase sempre CONTRA?
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