quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Triste, triste Alegre

Li com interesse o comentário de Elisério Figueiredo, mas não concordo com ele. Como não concordo com grande parte das políticas de Sócrates.
Gosto muito do poeta Manuel Alegre, mas o político M. Alegre não me suscita grande entusiasmo, a não ser o que advém de ser uma "consciência moral "do PS.
Tornou-se um emblema e vem tirando vantagens dessa situação e, não poucas vezes, tem vindo a ajudar a corroer a direcção do partido.
Vem, oportunisticamente, ganhando postos com vista à sua mais que provável canditadura presidencial.
Quem está mal, deve mudar-se, sem ambiguidades. Ora, M. Alegre diz-se muito zangado com o PS , mas então porque não abandonou os cargos que detém, a começar pelo de Vice- Presidente da Assembleia da República?
É esse um dos dramas da classe política portuguesa.
É esse um dos grandes problemas do Partido Socialista.
A seguir ao 25 de Abril, o PS comportou-se como um verdadeiro albergue espanhol.
Depois com as diferentes cisões que se sucederam ao longo do tempo- a FSP, de Manuel Serra; a UEDS, de Lopes Cardoso; o PRD, de Salgado Zenha.
Agora é Alegre que vem, à socapa, ameaçar, sistematicamente, com a formação do novo partido. Assim se vai esfarelando a única alternativa de poder verdadeimente democrática.
A direita, de um lado, e a esquerda marxista-leninista, por outro, continuam a navegar à vista...
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