quarta-feira, 29 de abril de 2009

O bloco descentral

Semana rica em acontecimentos para o lado do PSD.

Desde o lançamento da página web com atraso de 1 dia, ao lançamento real do call center com atraso de uns tempos, tendo sido desdito o dito do cartaz "Não desista somos todos precisos" ou talvez a pensar em quem costuma ligar para a assitência a clientes da Zon, pois não seria a avalanche de socialistas a responder ao apelo que entupiu a linha.

O cartaz do call center vem tentar desfazer a imagem cinzentona com que ficou no primeiro, e talvez aliviada por já ter companhia para as eleições europeias resolveu vestir de branco. Talvez fosse por ter feito o papel de anjo na votação da lista de Rangel, ao que consta, por braço no ar, bem à moda do que criticavam ao PCP.

Mas a semana começou com o não entenderam o que eu disse agora que já ouvem o que eu digo de Manuela Ferreira Leite ainda antes da entrevista que deu a Mário Crespo ter ido para o ar.

A pergunta era clara, a resposta ... fugiu-lhe para a verdade. Sentir-se-ia à vontade com um bloco central desde que...

Caiu o Carmo e a Trindade, para os lados do PSD.

Vasco Campilho até admite o PSD num bloco central, mas o putativo candidato a Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho veio logo demarcar-se de MFL, destoando do registo da semana anterior em que quis encostar Rui Rio às cordas.

Vai Passos Coelho dando uma no cravo e outra na ferradura, mantendo em lume brando as expectativas deixadas no já remoto mês de Fevereiro.

No meio de encontros e desencontros resta saber por onde anda a centralidade (qualidade do que é a base do funcionamento de órgão ou sector, in Dicionário da Língua Portuguesa) do partido que costuma apresentar-se aos portugueses em épocas eleitorais com um bloco (agrupamento de pessoas ou países com objectivos comuns, in DLP) e pretende dizer A VERDADE.
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