A propósito da passagem por Portugal de Don Tapscott, e das suas declarações acerca do Programa Magalhães, resolvi voltar a distinguir a forma do conteúdo.
Mais uma vez vêm do exterior os elogios ao que por "cá" se faz. Sabermos quais as vantagens comparativas e o valor acrescentado que criamos com as nossas políticas é essencial, como em qualquer empresa.
Não ponho em causa muita da visão estratégica, desgarrada ou não conforme alguns pontos de vista, do Governo de José Sócrates.
O Plano Tecnológico, que aglutina e consubstancia várias medidas importantes dos últimos 4 anos como o Magalhães, a Banda Larga nas escolas, o Simplex, as Novas Oportunidades e tantas outras de menor visibilidade mas não de menor importância, trouxe uma nova visão a toda a Administração Pública e ao país e trará resultados mais significativos no futuro do que presentemente se escrutinam.
As reformas encetadas na educação, saúde e justiça eram e são mais que urgentes, necessárias a um futuro mais risonho para muitos portugueses e para trilharmos o nosso futuro, a par ou na dianteira, com outros países.
A forma utilizada para o fazer não tem sido no entanto a mais correcta. Cheia de crispação, com avanços em sound byte, recuos e banho-maria muitas medidas importantes, necessárias e positivas passaram a ser vistas por outro prisma por parte dos necessários intervenientes a qualquer processo de mudança.
O País parece o meu Benfica, cheio de estrelas e com um plantel milionário mas sem interligação razoável, sem redes de inovação que aproveite os inovadores e essencialmente por ter feito uma aposta no médio prazo quando aos sócios ilude com curto prazo, desvirtuando as expectativas de quem quer ajudar a fazer a transição no processo de mudança.
De Sócrates só espero, como comandante deste barco, que como os navegadores lusitanos que nos tornaram timoneiros do mundo de então, que não seja só visionário mas essencialmente estratega, que ao conteúdo alie a forma mais que os números.
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Mais uma vez vêm do exterior os elogios ao que por "cá" se faz. Sabermos quais as vantagens comparativas e o valor acrescentado que criamos com as nossas políticas é essencial, como em qualquer empresa.
Não ponho em causa muita da visão estratégica, desgarrada ou não conforme alguns pontos de vista, do Governo de José Sócrates.
O Plano Tecnológico, que aglutina e consubstancia várias medidas importantes dos últimos 4 anos como o Magalhães, a Banda Larga nas escolas, o Simplex, as Novas Oportunidades e tantas outras de menor visibilidade mas não de menor importância, trouxe uma nova visão a toda a Administração Pública e ao país e trará resultados mais significativos no futuro do que presentemente se escrutinam.
As reformas encetadas na educação, saúde e justiça eram e são mais que urgentes, necessárias a um futuro mais risonho para muitos portugueses e para trilharmos o nosso futuro, a par ou na dianteira, com outros países.
A forma utilizada para o fazer não tem sido no entanto a mais correcta. Cheia de crispação, com avanços em sound byte, recuos e banho-maria muitas medidas importantes, necessárias e positivas passaram a ser vistas por outro prisma por parte dos necessários intervenientes a qualquer processo de mudança.
O País parece o meu Benfica, cheio de estrelas e com um plantel milionário mas sem interligação razoável, sem redes de inovação que aproveite os inovadores e essencialmente por ter feito uma aposta no médio prazo quando aos sócios ilude com curto prazo, desvirtuando as expectativas de quem quer ajudar a fazer a transição no processo de mudança.
De Sócrates só espero, como comandante deste barco, que como os navegadores lusitanos que nos tornaram timoneiros do mundo de então, que não seja só visionário mas essencialmente estratega, que ao conteúdo alie a forma mais que os números.
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