De vitória em vitória,
até à derrota final .
A saída do UK da União Europeia, fossem quais fossem
as ponderosas razões que conduziram a tal desidério,
foi um rude golpe nas ilusões dos europeístas mais fervu-
rosos .
Vêm agora as carpideiras do costume querer tapar o sol
com a peneira, ensaiando saltos no escuro para o vácuo .
Hoje, a Europa é uma manta de retalhos
cheia de buracos .
Só faltava o desencadear da guerra económica entre os
americanos e europeus, aplicando multas exorbitantes, de
parte a parte, para que o cenário fique ainda mais toldado,
visando a fuga aos impostos, por parte do governo irlandês,
bem como a falta de transparência nas operações levadas a
cabo, pelo DeutchBank, quantias inimagináveis e impagáveis .
Um outro aspecto da maior gravidade, é a incógnita acerca da
política de defesa e segurança, até agora partilhada pelos pai-
ses da UE que integram a OTAN.
Quem vai agora dar a cara, perante a pressão evidente da Fe-
deração Russa, face `Ucrânia e outros países que se postaram
à sombra dos Usa e da Nato .
Que não tem dinheiro, não tem vícios .
Durante a 2ª. Mundial, Stalin, referindo-se à influência da Igreja
Católica, no evoluir dessa guerra, terá afirmado :
A Igreja, mas quantas divisões
dispõe em prontidão, para der-
rotar os nazis ?.
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