Cão que ladra, não morde .
Os cães ladram, mas a caravana passa .
Aí estão de novo os cães de guerra .
As aves de mau agoiro .
Ciclicamente, não se sabe como, nem porquê,
os cães de guerra descem ao povoado, espalhando a sua pe-
çonha a esmo, para assustar os mais distraídos e meter me-
do a quem trabalha .
São como lobos, numa matilha que toma a realidade, de acor-
do com os seus torpes desejos .
Arautos da desgraça, tanto falam dela, só pensam em prejudi-
car o rebanho .
Carpideiras asquerosas, prometendo a desgraça .
Pensam que se repetirem os maus presságios aterradores, vezes
sem conta, conseguem levar a sua àvante .
Traidores à solta, vampiros sem lei .
Não passarão .