De Espanha,
nem bom vento,
nem bom casamento .
A História tem avançado quase sempre, através de roturas
e alteração das fronteiras .
Porque seria diferente com o caso da Nação Catalã ? .
Numa Europa dilacerada, à mercê de novas hordas de bárba-
ros, sem rumo e sem leme, completamente à deriva, é doloroso
assistir à enorme hipocrisia, com que uns quantos enchem a bo-
ca com a unidades de um país, colado aos bocados e várias ve-
zes esquartejado ao longo da História, à custa do sangue e da
barbárie, levada a cabo pelo insaciável predador que é, e sem-
pre foi, o Reino de Castela, sempre desprezando os povos con-
quistados .
Não posso prever o que irá passar-se
amanhã,
mas o mapa da Europa, nunca mais será
o mesmo
.
sábado, 30 de setembro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
O RETRATO ..
A palavra é uma arma
de cidadania
tudo depende da força
e da pontaria
Na minha família, era usual reinar o silêncio, com 4 irmãos
com idades próximas umas das outras, mas muito diferentes
no temperamento e no carácter, comia-se sem falar, sem ou-
sar emitir uma opinião ou uma crítica, a menos que alguém
fosse directamente questionado .
Era quase sempre eu quem quebrava o gelo .
Conseguia dialogar com o meu Pai, embora fosse eu o mais
atrevido e belicoso dos irmãos .
Era eu quem fazia uma boa parte das despesas da conversa à
mesa . Os outros limitavam-se a ouvir .
Claro que isso me trazia problemas sem conta .
O meu Pai, que havia subido a pulso todos os degraus da corda
da Vida, e tivesse adquirido uma enorme cultura prática,
muitas vezes se chocava com a natureza curricular de algumas
matérias .
Gostava muito de se exprimir e de se questionar .
Sempre me expus de peito aberto às balas .
Quando o erro imperava à minha volta, lá entrava eu na compita .
Era um dos meus mais fracos . Era golpeado vezes sem conta, ou
pelos incapazes, pelos mesquinhos, quando não pelos mais cobar-
des .
Fiquei sempre com o estigma de refilão e de gostar de uma bela
pelea, uma boa controvérsia e de uma acesa discussão .
Assim ganhei o hábito de questionar tudo e todos e rejeitar os açai-
mes que sempre quiseram impor-me .
Toda a minha vida foi sempre mosqueada , em todas as circunstân-
cias, com o que julgava ser o erro, a mentira, a prepotência, o calcu-
lismo e o silêncio .
Não gostam de mim porque sou leal, verdadeiro, directo e justo, e dar
a cara quando e sempre que for preciso, ainda que isso me curte a indi-
ferença, o medo e problemas de toda a ordem .
Habituei-me a viver com isso .
Não sou feliz, mas vivo em paz com a minha consciência .
.
de cidadania
tudo depende da força
e da pontaria
Na minha família, era usual reinar o silêncio, com 4 irmãos
com idades próximas umas das outras, mas muito diferentes
no temperamento e no carácter, comia-se sem falar, sem ou-
sar emitir uma opinião ou uma crítica, a menos que alguém
fosse directamente questionado .
Era quase sempre eu quem quebrava o gelo .
Conseguia dialogar com o meu Pai, embora fosse eu o mais
atrevido e belicoso dos irmãos .
Era eu quem fazia uma boa parte das despesas da conversa à
mesa . Os outros limitavam-se a ouvir .
Claro que isso me trazia problemas sem conta .
O meu Pai, que havia subido a pulso todos os degraus da corda
da Vida, e tivesse adquirido uma enorme cultura prática,
muitas vezes se chocava com a natureza curricular de algumas
matérias .
Gostava muito de se exprimir e de se questionar .
Sempre me expus de peito aberto às balas .
Quando o erro imperava à minha volta, lá entrava eu na compita .
Era um dos meus mais fracos . Era golpeado vezes sem conta, ou
pelos incapazes, pelos mesquinhos, quando não pelos mais cobar-
des .
Fiquei sempre com o estigma de refilão e de gostar de uma bela
pelea, uma boa controvérsia e de uma acesa discussão .
Assim ganhei o hábito de questionar tudo e todos e rejeitar os açai-
mes que sempre quiseram impor-me .
Toda a minha vida foi sempre mosqueada , em todas as circunstân-
cias, com o que julgava ser o erro, a mentira, a prepotência, o calcu-
lismo e o silêncio .
Não gostam de mim porque sou leal, verdadeiro, directo e justo, e dar
a cara quando e sempre que for preciso, ainda que isso me curte a indi-
ferença, o medo e problemas de toda a ordem .
Habituei-me a viver com isso .
Não sou feliz, mas vivo em paz com a minha consciência .
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terça-feira, 26 de setembro de 2017
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
A BREJOEIRA .
A outra metade da história .
Antigamente contava-se às pobres criancinhas umas histórias
meio parvas, meio ingénuas, que em regra acabavam com a fe-
licidade do casamento e a chegada de uma rebanhada de filhos
de olhos azul .
E iam fazer ó-ó, descansadinhos .
Numa versão mais realista dos modernos contos de fadas, a his-
tória, é contada de frente para a trás, ou melhor, só é contada da
frente para trás, e muitas vezes só é nearrada a parte mais gulosa
do evento, como por exemplo :
Um senhor do norte de Portugal foi para o Brasil, e lá amealhou
uma fortuna imensa .
Foi com ela que o tal senhor e seus descendentes, gente safa e de-
sensrascada construíram um palácio um palácio fabuloso, orna
mentado com todos os apetrechos e honrarias inimagináveis , e lá
vamos nós abrir a boca de espanto por toda aquela ostentação .
O Património nacional ficou bem assinalado, para nosso proveito
e dos vindouros .
É aqui que eu fico ignorante de todo, sobre a primeira parte do
conto de fadas :
Porque foi o tal senhor para o Brasil ?
O que foi para lá fazer ?
Como amontoou tão enorme pecúlio ?
Quem e como é que trabalhavam para o min-
hoto, lá nos Brasis ?
Ainda havia o uso e costume da escravidão ?
Já em Portugal, quem se ocupava do amanho
das terras, e de to-das as outras tarefas que
mantinham o forrobodó de tão ilustre linha-
gem ?
Também perguntar não custa nada, e até nem ofende ninguém ...
.
Antigamente contava-se às pobres criancinhas umas histórias
meio parvas, meio ingénuas, que em regra acabavam com a fe-
licidade do casamento e a chegada de uma rebanhada de filhos
de olhos azul .
E iam fazer ó-ó, descansadinhos .
Numa versão mais realista dos modernos contos de fadas, a his-
tória, é contada de frente para a trás, ou melhor, só é contada da
frente para trás, e muitas vezes só é nearrada a parte mais gulosa
do evento, como por exemplo :
Um senhor do norte de Portugal foi para o Brasil, e lá amealhou
uma fortuna imensa .
Foi com ela que o tal senhor e seus descendentes, gente safa e de-
sensrascada construíram um palácio um palácio fabuloso, orna
mentado com todos os apetrechos e honrarias inimagináveis , e lá
vamos nós abrir a boca de espanto por toda aquela ostentação .
O Património nacional ficou bem assinalado, para nosso proveito
e dos vindouros .
É aqui que eu fico ignorante de todo, sobre a primeira parte do
conto de fadas :
Porque foi o tal senhor para o Brasil ?
O que foi para lá fazer ?
Como amontoou tão enorme pecúlio ?
Quem e como é que trabalhavam para o min-
hoto, lá nos Brasis ?
Ainda havia o uso e costume da escravidão ?
Já em Portugal, quem se ocupava do amanho
das terras, e de to-das as outras tarefas que
mantinham o forrobodó de tão ilustre linha-
gem ?
Também perguntar não custa nada, e até nem ofende ninguém ...
.
A CONSAGRAÇÃO .
Estranha terra esta,
que transformou uma velha igreja romana,
apostólica, romana, numa adega que produz
vinho tinto .
Uma maneira subtil e subliminar,
de transformar o vinho, no sangue consagrado
do Corpo de Cristo .
.
que transformou uma velha igreja romana,
apostólica, romana, numa adega que produz
vinho tinto .
Uma maneira subtil e subliminar,
de transformar o vinho, no sangue consagrado
do Corpo de Cristo .
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quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Um sonho de criança .
Quando era miúdo, gostava de ter sido
aviador .
Nunca soube explicar esta pancada, pois eu nunca brinquei
com tais brinquedos, só tarde saí da minha zona de conforto
(Lisboa era então uma miragem), não via cinema, muito me-
nos sonhava com a televisão .
O meu único elo de ligação só poderia ter surgido da imagi-
nação das aventuras do Cavaleiro Andante, a revista da pe-
quenada .
Ainda hoje estou sem saber o porquê .
Aos deis anos vivi algum tempo com os meus Pais, em Lisboa, na
pensão do Gaia e da D. Isabel .
Talvez que alguém me tivesse levado a visitar o Aeroporto de Lis-
boa ( que hoje dá pelo nome de Humberto Delgado ), não sei, mas
é muito pouco provável .
Comecei então a tentar a construir os meus aviões, mas o proble-
ma maior eram as asas, carros e barcos já eu construía bué, de
todos os tamanhos e formatos, com madeira, corcódea, palmeira,
cortiça, mas e o diacho eram as asas...
Foi então que me ensinaram que havia aviões feitos com balsa,
uma madeira leve e fininha, própria para o aeromodelismo, e lo-
go desenvolvi démarches para mandar vir de Lisboa, tal material,
através da Casa Havaneza, uma espécie de bazar onde se vendia
de tudo .
Parte do sonho estava realizado,
só muito mais tarde, quando comecei a trabalhar de Engenheiro,
me foi permitido voar de verdade, a bordo de um SuperConstel-
lation da Tap, para Paris, num outro sonho que então viria a rea-
lizar vezes sem conta .
.
aviador .
Nunca soube explicar esta pancada, pois eu nunca brinquei
com tais brinquedos, só tarde saí da minha zona de conforto
(Lisboa era então uma miragem), não via cinema, muito me-
nos sonhava com a televisão .
O meu único elo de ligação só poderia ter surgido da imagi-
nação das aventuras do Cavaleiro Andante, a revista da pe-
quenada .
Ainda hoje estou sem saber o porquê .
Aos deis anos vivi algum tempo com os meus Pais, em Lisboa, na
pensão do Gaia e da D. Isabel .
Talvez que alguém me tivesse levado a visitar o Aeroporto de Lis-
boa ( que hoje dá pelo nome de Humberto Delgado ), não sei, mas
é muito pouco provável .
Comecei então a tentar a construir os meus aviões, mas o proble-
ma maior eram as asas, carros e barcos já eu construía bué, de
todos os tamanhos e formatos, com madeira, corcódea, palmeira,
cortiça, mas e o diacho eram as asas...
Foi então que me ensinaram que havia aviões feitos com balsa,
uma madeira leve e fininha, própria para o aeromodelismo, e lo-
go desenvolvi démarches para mandar vir de Lisboa, tal material,
através da Casa Havaneza, uma espécie de bazar onde se vendia
de tudo .
Parte do sonho estava realizado,
só muito mais tarde, quando comecei a trabalhar de Engenheiro,
me foi permitido voar de verdade, a bordo de um SuperConstel-
lation da Tap, para Paris, num outro sonho que então viria a rea-
lizar vezes sem conta .
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quarta-feira, 20 de setembro de 2017
DEOLINDA .
Agora sim, que vamos dar volta a isto !
Agora sim, há pernas para andar !
Agora sim, eu sinto o optimismo !
Vamos em frente, ninguém nos vai parar !
-Agora não, que é hora do almoço ...
-Agora não, que é hora do jantar ..
-Agora não, que eu acho que não posso ...
- Amanhã vou trabalhar ...
Agora sim, que temos toda a força !
Agora sim, há fé neste querer !
Agora sim, só vejo gente boa !
Vamos em frente e havemos de vencer !
-Agora não, que me dói a barriga ...
- Agora não, dizem que vai chover ...
- Agora não, joga o Benfica ...
e eu tenho mais que fazer ...
Agora sim, cantamos com vontade !
Agora sim, eu sinto a união !
Agora sim, já ouço a liberdade "
Agora sim, e é esta a direcção !
-Agora não, que falta um impresso ...
- Agora não, que o meu pai não quer ...
- Agora não, que há engarrafamentos ...
- Vão sem mim, que eu vou lá ter ...
Composição de
Pedro da Silva Martins .
.
Agora sim, há pernas para andar !
Agora sim, eu sinto o optimismo !
Vamos em frente, ninguém nos vai parar !
-Agora não, que é hora do almoço ...
-Agora não, que é hora do jantar ..
-Agora não, que eu acho que não posso ...
- Amanhã vou trabalhar ...
Agora sim, que temos toda a força !
Agora sim, há fé neste querer !
Agora sim, só vejo gente boa !
Vamos em frente e havemos de vencer !
-Agora não, que me dói a barriga ...
- Agora não, dizem que vai chover ...
- Agora não, joga o Benfica ...
e eu tenho mais que fazer ...
Agora sim, cantamos com vontade !
Agora sim, eu sinto a união !
Agora sim, já ouço a liberdade "
Agora sim, e é esta a direcção !
-Agora não, que falta um impresso ...
- Agora não, que o meu pai não quer ...
- Agora não, que há engarrafamentos ...
- Vão sem mim, que eu vou lá ter ...
Composição de
Pedro da Silva Martins .
.
A Geringonça 2 .
Eu tinha uma Geringonça
que um dia me apareceu
Quando estava em baixo de forma
Girava-a e ia pró Céu
A Geringonça quebrou-se
E agora que faço eu
.
que um dia me apareceu
Quando estava em baixo de forma
Girava-a e ia pró Céu
A Geringonça quebrou-se
E agora que faço eu
.
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
E A GERINGONÇA ...
Afinal, a coisa funciona mesmo .
Até ver .
As experiências feitas em devido tempo com a Frente Popular,
com esse ou com outro nome, acabariam por fracassar, ou por
divórcio das partes interessadas, ou esmagadas por golpes fas-
cistas, um pouco por todo o lado .
Os exemplos da Espanha, França, Itália,
Chile, tiveram a sua época .
Situadas à esquerda, sem glorificar o centralismo democrático,
de um lado, e nem se basear burguêsmente sobretudo nas clas-
sesmais do centro, à direita, essas experiências frutificaram, não
fora o assalto traiçoeiro levado a cabo pelas franjas mais reacció-
nárias do capitalismo selvagem .
Em Portugal, malgré os disparates cometidos de ambos os lados
da fronteira ideológica, e a guerrilha herdada da guerra fria, e
dasdificuldades de assimetrias pessoais dos principais líderes so-
cialistas e socialistas, o modelo tinha tudo para dar certo, e havi-
am-se poupado décadas de empobrecimento e embrutecimento
do nosso
País .
Et pourtant
Siga a dança,
que os rapazes são de confiança ...
.
Até ver .
As experiências feitas em devido tempo com a Frente Popular,
com esse ou com outro nome, acabariam por fracassar, ou por
divórcio das partes interessadas, ou esmagadas por golpes fas-
cistas, um pouco por todo o lado .
Os exemplos da Espanha, França, Itália,
Chile, tiveram a sua época .
Situadas à esquerda, sem glorificar o centralismo democrático,
de um lado, e nem se basear burguêsmente sobretudo nas clas-
sesmais do centro, à direita, essas experiências frutificaram, não
fora o assalto traiçoeiro levado a cabo pelas franjas mais reacció-
nárias do capitalismo selvagem .
Em Portugal, malgré os disparates cometidos de ambos os lados
da fronteira ideológica, e a guerrilha herdada da guerra fria, e
dasdificuldades de assimetrias pessoais dos principais líderes so-
cialistas e socialistas, o modelo tinha tudo para dar certo, e havi-
am-se poupado décadas de empobrecimento e embrutecimento
do nosso
País .
Et pourtant
Siga a dança,
que os rapazes são de confiança ...
.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
O que me importa .
Que me importa
que o Trump metralhe a Coreia
que invada a Venezuela
retome a lei do Far West
matando os índios que restam
Quero lá saber
O que tenho eu com isso
Em criança
sofria muito com as desgraças dos outros
com as guerras
com os atentados
E eu
que estava sempre do lado errado
das contendas
Fartei-me de ser eternamente do contra
vivi a guerra do Vietname
o derrube do Sadam
a queda do Mundo de Berlin
o desastre do 11 de Setembro
as guerra do Afeganistão,
do Iraque e da Síria
e tantas outras
Descobri então
que tudo era mentira
passei a ver a vida com outros olhos
num miradouro gigantesco
vendo os conflitos como se estivesse brincando
aos soldadinhos de chumbo
Que me importa tudo isso
A Vida passou-me completamente ao lado
sem eu dar por isso
Quantas Paixões não correspondidas
Quantos Amores reprimidos
Quantos Afectos desperdiçados
Quantos Sonhos desfeitos
Quantos Desejos esmagados
Quantos Sentimentos perdidos
Afinal porquê ?
.
que o Trump metralhe a Coreia
que invada a Venezuela
retome a lei do Far West
matando os índios que restam
Quero lá saber
O que tenho eu com isso
Em criança
sofria muito com as desgraças dos outros
com as guerras
com os atentados
E eu
que estava sempre do lado errado
das contendas
Fartei-me de ser eternamente do contra
vivi a guerra do Vietname
o derrube do Sadam
a queda do Mundo de Berlin
o desastre do 11 de Setembro
as guerra do Afeganistão,
do Iraque e da Síria
e tantas outras
Descobri então
que tudo era mentira
passei a ver a vida com outros olhos
num miradouro gigantesco
vendo os conflitos como se estivesse brincando
aos soldadinhos de chumbo
Que me importa tudo isso
A Vida passou-me completamente ao lado
sem eu dar por isso
Quantas Paixões não correspondidas
Quantos Amores reprimidos
Quantos Afectos desperdiçados
Quantos Sonhos desfeitos
Quantos Desejos esmagados
Quantos Sentimentos perdidos
Afinal porquê ?
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017
A PÓS VERDADE .
Rádio Moscovo não fala verdade,
não fala verdade .
Mataram a informação, só ficou o Circo .
Restou o Show Off .
Uma mentira repetida mil vezes, acaba por transformar-se
em verdade .
Trás o desastre, trás o desastre, gritavam os ardinas do Bairro
Alto, tentando enganar os parolos como eu .
Lisboa, Capital, República Popular,
eram a provocação feita por eles, glosando o nome dos 4 ves-
pertinos então publicados em Portugal .
Quando era mais novo, na minha fase mais militante, passava
longas horas sintonizando e ouvindo as rádios proíbidas, em
onda curta, e o meu Pai acordava a meio da noite e dizia-me pa-
ra ir dormir, que amanhã tinha que ir para a Escola .
Recordo uma piada do Mestre Vilhena, um postal com dois rica-
ços no café, em que um dizia, então ó Compadre, já sabe as últi-
mas notícias do País .
Ao que o outro respondia, não sei Compadre, ainda não li os jor-
nais estrangeiros .
Durante o Serviço Militar Obrigatório, ( cinco anos, sessenta me-
ses perdidos, de que ainda ando `procura), sorvia de fio a pavio,
o Diário de Lisboa, um jornal de referência para a Esquerda .
Mais tarde, durante o Prec. de 1974 e 75, lia o Página 1, até re-
bentarem com ele .
Depois a Direita, leia-se, o Poder Económico, tomou conta de
quase todos os órgãos de comunicação social, num cerrado duelo
entre prostitutas e proxenetas .
Com os acontecimentos da 2ª. Guerra do Iraque, o Sol da Liberda-
de amarelecia, e mais tarde apagou-se de vez .
Hoje ouvimos apenas notícias requentadas, embrulhadas em papel
do lixo, muitas delas sem fazer qualquer nexo .
O ressuscitado Diário da Manha, continua a fazer a propaganda dos
desastres acontecidos pelo mundo fora , com uma sem vergonha im-
parável .
Mais abjecto, ainda é o uso e abuso das chamadas redes sociedades,
que conduzem à estupidificação e à massificação quase total dos nos-
sos Homo Sapiens .
.
não fala verdade .
Mataram a informação, só ficou o Circo .
Restou o Show Off .
Uma mentira repetida mil vezes, acaba por transformar-se
em verdade .
Trás o desastre, trás o desastre, gritavam os ardinas do Bairro
Alto, tentando enganar os parolos como eu .
Lisboa, Capital, República Popular,
eram a provocação feita por eles, glosando o nome dos 4 ves-
pertinos então publicados em Portugal .
Quando era mais novo, na minha fase mais militante, passava
longas horas sintonizando e ouvindo as rádios proíbidas, em
onda curta, e o meu Pai acordava a meio da noite e dizia-me pa-
ra ir dormir, que amanhã tinha que ir para a Escola .
Recordo uma piada do Mestre Vilhena, um postal com dois rica-
ços no café, em que um dizia, então ó Compadre, já sabe as últi-
mas notícias do País .
Ao que o outro respondia, não sei Compadre, ainda não li os jor-
nais estrangeiros .
Durante o Serviço Militar Obrigatório, ( cinco anos, sessenta me-
ses perdidos, de que ainda ando `procura), sorvia de fio a pavio,
o Diário de Lisboa, um jornal de referência para a Esquerda .
Mais tarde, durante o Prec. de 1974 e 75, lia o Página 1, até re-
bentarem com ele .
Depois a Direita, leia-se, o Poder Económico, tomou conta de
quase todos os órgãos de comunicação social, num cerrado duelo
entre prostitutas e proxenetas .
Com os acontecimentos da 2ª. Guerra do Iraque, o Sol da Liberda-
de amarelecia, e mais tarde apagou-se de vez .
Hoje ouvimos apenas notícias requentadas, embrulhadas em papel
do lixo, muitas delas sem fazer qualquer nexo .
O ressuscitado Diário da Manha, continua a fazer a propaganda dos
desastres acontecidos pelo mundo fora , com uma sem vergonha im-
parável .
Mais abjecto, ainda é o uso e abuso das chamadas redes sociedades,
que conduzem à estupidificação e à massificação quase total dos nos-
sos Homo Sapiens .
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017
O BOTAS E O BOTAS DE ELÁSTICO .
O Botas de Santa Comba Dão
e o Botas de Boliqueime .
Ditosa Pátria que tais filhos pariu .
Salazar era um bronco, um rato de sacristia, que odiava o progresso,
e qualquer ideia de avanço da sociedade .
Chegava a despachar a despesa efectuada com o gasto de um bilhete
de eléctrico .
Uma cavalgadura .
Certa vez, na inauguração do Aeroporto na capital do Norte , quando
saíu do avião, disse :
Não gostei .
E nunca mais viajou naquele meio de transporte, razão porque nunca
teve oportunidade de visitar as suas amadas colónias .
Em meio século nunca mais pôs o cú num avião .
Uma besta .
Fez o possível para evitar a construção a Autoestrada de Cascais, consi-
derada luxo, e não fora o Engº. Duarte Pacheco ter ameaçado demitir-se de
Ministro das Obras Públicas, ainda hoje íamos de burro a Cascais .
Só a D. Maria tinha alguma rédea sobre o
Energúmeno .
Tinha como lema a trindade
Deus, Pátria e Família .
Ora o homenzinho, que sempre viveu amigado com a governanta, nunca
aceitou abertamente ter mulher e filhos, vivendo toda a vida uma relação
de mancebia .
Um Grunho .
.
Mas o Botas de Santa Comba fez escola e deixou-nos belos seguidores .
Noutro tempo e noutro contexto, não podemos deixar se referir
Cavaco Silva
um pobre escriturário, um político coxo, um Ministro medíocre, um execrá-
vel Presidente da República,
que com os milhões averbados em Bruxelas, à tripa forra, contibuíu para a
destruição do País, abatendo a nossa Indústria, a nossa Pesca, a nossa Agri-
cultura, betonizou o País inteiro, encheu de dinheiro os bolsos dos muitos ami-
gos, poisados alegremente na estrutura do Estado, e ajudou a criar uma enor-
me
Quadrilha,
O Banco Espírito Santo,
que acabou por fazer explodir toda a Banca Portuguesa .
Homem inculto, teimoso, deselegante, babando-se de quando em vez,de índo-
le autoritária e com laivos de propensão para o regime ditatorial .
.
Assim decorreu quase um século de grande negrume na vida e na política por-
guesa .
Cada povo,
tem os dirigentes que merece ...
.
e o Botas de Boliqueime .
Ditosa Pátria que tais filhos pariu .
Salazar era um bronco, um rato de sacristia, que odiava o progresso,
e qualquer ideia de avanço da sociedade .
Chegava a despachar a despesa efectuada com o gasto de um bilhete
de eléctrico .
Uma cavalgadura .
Certa vez, na inauguração do Aeroporto na capital do Norte , quando
saíu do avião, disse :
Não gostei .
E nunca mais viajou naquele meio de transporte, razão porque nunca
teve oportunidade de visitar as suas amadas colónias .
Em meio século nunca mais pôs o cú num avião .
Uma besta .
Fez o possível para evitar a construção a Autoestrada de Cascais, consi-
derada luxo, e não fora o Engº. Duarte Pacheco ter ameaçado demitir-se de
Ministro das Obras Públicas, ainda hoje íamos de burro a Cascais .
Só a D. Maria tinha alguma rédea sobre o
Energúmeno .
Tinha como lema a trindade
Deus, Pátria e Família .
Ora o homenzinho, que sempre viveu amigado com a governanta, nunca
aceitou abertamente ter mulher e filhos, vivendo toda a vida uma relação
de mancebia .
Um Grunho .
.
Mas o Botas de Santa Comba fez escola e deixou-nos belos seguidores .
Noutro tempo e noutro contexto, não podemos deixar se referir
Cavaco Silva
um pobre escriturário, um político coxo, um Ministro medíocre, um execrá-
vel Presidente da República,
que com os milhões averbados em Bruxelas, à tripa forra, contibuíu para a
destruição do País, abatendo a nossa Indústria, a nossa Pesca, a nossa Agri-
cultura, betonizou o País inteiro, encheu de dinheiro os bolsos dos muitos ami-
gos, poisados alegremente na estrutura do Estado, e ajudou a criar uma enor-
me
Quadrilha,
O Banco Espírito Santo,
que acabou por fazer explodir toda a Banca Portuguesa .
Homem inculto, teimoso, deselegante, babando-se de quando em vez,de índo-
le autoritária e com laivos de propensão para o regime ditatorial .
.
Assim decorreu quase um século de grande negrume na vida e na política por-
guesa .
Cada povo,
tem os dirigentes que merece ...
.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
A EXPLOSÃO DOS ANOS 60 .
Madrasta terra,
que tais filhos deu ao Mundo .
Fátima, fados,
touros e bola,
eis as diversões
de um povo que pede esmola.
Na década de 60,
deu-se uma explosão migratória, em direcção à Europa .
As populações tinham sido dizimadas pela Guerra, e eram
precisos milhões de almas para reconstruir o Continente .
Vinham de todo o lado, de todos os cantos do Mundo, em
busca de uma oportunidade .
Portugal, país neutral, mas que acabou sempre a apoiar as.
duas partes do grande conflito, só tinha um porém, a barrei-
ra física e política, para debandar a salto para a França e de-
pois para a Alemanha .
E os portugueses lá partiam mais uma vez, com a mala de car,
tão, a ajudar a enriquecer os outros países,
Construindo as casas para os
outros,
muita força, por pouco dinheiro,
trabalhando o dia inteiro .
Milhões de portugueses partiram de novo .
Galiza fica mais pobre,
sem homens,
que venham colher o teu o teu pão .
.
E depois eclodiu a Guerra Colonial,
e nova remessa de desterrados foram espalhar a nossa cultura,
as canções,os poemas, os romances, o nosso saber e a nossa ex-
periência, a nossa identidade, os nossos anseios, sempre adiados,
sempres espezinhados, os nossos sonhos, sempre esmagados, e
partimps, partíamos sempre, desta terra madrasta, amaldiçoada,
para bem longe, deixando filhos e pais, mães e amantes, amigos,
para a terra de ninguém, como ciganos errantes .
Triste sina a nossa ...
.
que tais filhos deu ao Mundo .
Fátima, fados,
touros e bola,
eis as diversões
de um povo que pede esmola.
Na década de 60,
deu-se uma explosão migratória, em direcção à Europa .
As populações tinham sido dizimadas pela Guerra, e eram
precisos milhões de almas para reconstruir o Continente .
Vinham de todo o lado, de todos os cantos do Mundo, em
busca de uma oportunidade .
Portugal, país neutral, mas que acabou sempre a apoiar as.
duas partes do grande conflito, só tinha um porém, a barrei-
ra física e política, para debandar a salto para a França e de-
pois para a Alemanha .
E os portugueses lá partiam mais uma vez, com a mala de car,
tão, a ajudar a enriquecer os outros países,
Construindo as casas para os
outros,
muita força, por pouco dinheiro,
trabalhando o dia inteiro .
Milhões de portugueses partiram de novo .
Galiza fica mais pobre,
sem homens,
que venham colher o teu o teu pão .
.
E depois eclodiu a Guerra Colonial,
e nova remessa de desterrados foram espalhar a nossa cultura,
as canções,os poemas, os romances, o nosso saber e a nossa ex-
periência, a nossa identidade, os nossos anseios, sempre adiados,
sempres espezinhados, os nossos sonhos, sempre esmagados, e
partimps, partíamos sempre, desta terra madrasta, amaldiçoada,
para bem longe, deixando filhos e pais, mães e amantes, amigos,
para a terra de ninguém, como ciganos errantes .
Triste sina a nossa ...
.
domingo, 3 de setembro de 2017
A Emigração no Pós Guerra .
Para onde ir
ganhar o pão que o Diabo amassou .
Trancado o continente o Continente Europeu, destruído por
uma guerra atroz, com a Espanha (que nunca foi um destino
migratório para os portugueses) em ruínas e de fronteiras bar-
radas por Salazar, só restava, uma vez mais o Mar Português -
Quanto do teu sal,
são lágrimas de Portugal .
A Madeira e os Açôres, há muito que conheciam os caminhos
da África do sul e da Austrália .
A distância e a língua eram obstáculos de pouca monta, quando
se queria ir ganhar a vida, para dar de comer aos nossos compa-
triotas ..
Tinha-se entretanto aberto uma nova janela de oportunidade, da-
da a intransigência domentecapto Oliveira Salazar, em deixar
transformar Angola, num novo Brasil .
Esse erro constitui um dos
maiores da nossa História .
Ao tempo, ainda vigorava
o Velho Código Colonial, com
Indígenas, Contratados, Brancos de Iª Clas-
se, e de 2ª Classe .
E só avançava para as Colónias quem se tivesse portado bem, com
a chamada
Carta de Chamada,
devidamente escrutinada pela PIDE e por outras organizações e in
teresses .
Estava em curso o processo de descolonização, um pouco por todo o
Mundo .
Partiram os franceses, muitos ingleses, quase todos os belgas, e mais
uma vez, os portugueses tiveram que arrumar a trouxa e zarpar .
Ficaram para o fim os portugueses .
Os primeiros a chegar
e os últimos a partir .
ganhar o pão que o Diabo amassou .
Trancado o continente o Continente Europeu, destruído por
uma guerra atroz, com a Espanha (que nunca foi um destino
migratório para os portugueses) em ruínas e de fronteiras bar-
radas por Salazar, só restava, uma vez mais o Mar Português -
Quanto do teu sal,
são lágrimas de Portugal .
A Madeira e os Açôres, há muito que conheciam os caminhos
da África do sul e da Austrália .
A distância e a língua eram obstáculos de pouca monta, quando
se queria ir ganhar a vida, para dar de comer aos nossos compa-
triotas ..
Tinha-se entretanto aberto uma nova janela de oportunidade, da-
da a intransigência domentecapto Oliveira Salazar, em deixar
transformar Angola, num novo Brasil .
Esse erro constitui um dos
maiores da nossa História .
Ao tempo, ainda vigorava
o Velho Código Colonial, com
Indígenas, Contratados, Brancos de Iª Clas-
se, e de 2ª Classe .
E só avançava para as Colónias quem se tivesse portado bem, com
a chamada
Carta de Chamada,
devidamente escrutinada pela PIDE e por outras organizações e in
teresses .
Estava em curso o processo de descolonização, um pouco por todo o
Mundo .
Partiram os franceses, muitos ingleses, quase todos os belgas, e mais
uma vez, os portugueses tiveram que arrumar a trouxa e zarpar .
Ficaram para o fim os portugueses .
Os primeiros a chegar
e os últimos a partir .
Cantiga de Amigo (a) .
Que raiva é essa, Amigo ;
que raiva é essa, Amigo,
Que te põe de bem com os outros
e de mal contigo .
Que raiva é essa, Amigo,
que raiva é essa, Amigo .
Sérgio Godinho .
.
que raiva é essa, Amigo,
Que te põe de bem com os outros
e de mal contigo .
Que raiva é essa, Amigo,
que raiva é essa, Amigo .
Sérgio Godinho .
.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
A FÉ e o IMPÉRIO .
Portugal só foi uma Nação sustentável
durante o período das Descobertas .
Parece impossível como um País com tão pouca população
e tão poucos recursos foi, durante quase um século, o centro
de gravidade do mundo então conhecido .
Durante o resto da História, e salvo o tempo da Conquista e
da rapina do território, Portugal andou sempre à esmola do
Papado, dos Ingleses e dos Castelhanos .
Como é que um País pobre, encostado ao Mar, cercado pela
Espanha e ajudado (e lixado sempre) pela muleta Britânica,
conseguiu sobreviver a séculos de História, nem sempre mui-
toedificante .
Mas que tal aconteceu, aconteceu .
De D. João V para cá, aguentámos várias bancarrotas, muita
miséria do povo, e muita pouca vergonha das classes ditas pre-
vilegiadas
Em vária épocas, nos últimos dois ou três séculos, portugal teve
que recorrer à Emigração, primeiro por razões religiosas, depois
por razões políticas e depois por razões de natureza económica .
.
Lembro-me em criança de ouvir falar dos brasileiros e dos afri-
canistas, gente que regressava com grandes fortunas, de fazer
crescer o olho aos outros mortais, com grandes anéis nos dedos
inchados pelo reumático, que construíam grandes palacetes, di-
tos as casas dos brasileiros .
E depois já não eram só brasileiros, mas gente vinda para a Ar-
gentina, Venezuela, Canadá e outros .
Dos Estados Unidos, eu não ouvia falar, mas mais tarde aprendi
que a miséria estava bem distribuída pelo nosso País, e muitos ou-
tros partiam para os Estados Unidos, idos da Madeira e dos Açô-
res .
Terá sido possívelmente, no início do Séc.XX, o primeiro grande
surto emigratório em direcção à América .
Com os Portugueses, partiam em direcção ao Novo Mundo, gran-
des massas de desgraçados provenientes de vários países, como
era o caso da Irlanda, Itália e Polónia, entre tantos outros .
Os Estados Unidos, ávidos de mão de obra barata e disposta a tudo,
agradeceram com entusiasmo .
Bolchevistas, é que não, obrigado .
.
durante o período das Descobertas .
Parece impossível como um País com tão pouca população
e tão poucos recursos foi, durante quase um século, o centro
de gravidade do mundo então conhecido .
Durante o resto da História, e salvo o tempo da Conquista e
da rapina do território, Portugal andou sempre à esmola do
Papado, dos Ingleses e dos Castelhanos .
Como é que um País pobre, encostado ao Mar, cercado pela
Espanha e ajudado (e lixado sempre) pela muleta Britânica,
conseguiu sobreviver a séculos de História, nem sempre mui-
toedificante .
Mas que tal aconteceu, aconteceu .
De D. João V para cá, aguentámos várias bancarrotas, muita
miséria do povo, e muita pouca vergonha das classes ditas pre-
vilegiadas
Em vária épocas, nos últimos dois ou três séculos, portugal teve
que recorrer à Emigração, primeiro por razões religiosas, depois
por razões políticas e depois por razões de natureza económica .
.
Lembro-me em criança de ouvir falar dos brasileiros e dos afri-
canistas, gente que regressava com grandes fortunas, de fazer
crescer o olho aos outros mortais, com grandes anéis nos dedos
inchados pelo reumático, que construíam grandes palacetes, di-
tos as casas dos brasileiros .
E depois já não eram só brasileiros, mas gente vinda para a Ar-
gentina, Venezuela, Canadá e outros .
Dos Estados Unidos, eu não ouvia falar, mas mais tarde aprendi
que a miséria estava bem distribuída pelo nosso País, e muitos ou-
tros partiam para os Estados Unidos, idos da Madeira e dos Açô-
res .
Terá sido possívelmente, no início do Séc.XX, o primeiro grande
surto emigratório em direcção à América .
Com os Portugueses, partiam em direcção ao Novo Mundo, gran-
des massas de desgraçados provenientes de vários países, como
era o caso da Irlanda, Itália e Polónia, entre tantos outros .
Os Estados Unidos, ávidos de mão de obra barata e disposta a tudo,
agradeceram com entusiasmo .
Bolchevistas, é que não, obrigado .
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