Estou constantemente a regressar à minha infância, uma e outra
vez, vezes sem conta ,vezes sem conta .
Dizem os mais velhos, que estão tornando à sua meninice, e que é
essa a fase da nossa vida, a que mais nos grava mais fundo a nos-
sa mente .
É engraçado que muitas memórias, muitas histórias, muitas aventu-
ras, vêm facilmente ao espírito, mas as pessoas que me são mais pró-
ximas, por alguma razão inexplicável, são recordadas com alguma
distância e despojadas, por vezes, de grandes afectos .
Fui sempre uma espécie de bom selvagem, a maneira de Rousseau,
era o mundo à nossa volta que ia gravando na fita do tempo, os acon-
tecimentos, bons ou maus, que mais me impressionavam e que eu ia
àvidamente absorvendo, sobretudo aqueles que faziam sobressair o
meu instinto de rebeldia e revolta .
Talvez que a minha conduta se foi estruturando nesse paradigma,
pelo facto de eu pertencer a uma família de vários irmãos, nascidos
a intervalos curtos, uns dos outros .
À medida que um novo membro da família surgia, já há muito que
se havia procedido ao desmame do anterior .
Não havia tempo para grandes desvelos, pois uma nova vida estava
a caminho .
Cada um que chegava, arrumava-se na hierarquia familiar, da ma-
neira mais adequada .
Por sua vez, a família era um conglomerado complexo, com mem-
bros muito diversificados, por vezes era passado, de mão em mão,
de pessoa para pessoa, e em que eu encaixava com alguma dificul-
dade .
.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
sábado, 28 de outubro de 2017
O CÚMULO JURÍDICO .
O cúmulo dos cúmulos .
Estava um casal de muares, em pleno acto sexual .
A certa altura, a fêmea queixou-se ao companheiro,
e berro-lhe agastada .
Estás parva,
então não vês que agora
é o CÚ MULO ...
Javardice por javardice,
prefiro esta, ao espantoso acórdão pronunciado pela
besta do juíz que dissertou sobre a agressão a uma
mulher alegadamente adúltera :
"Lapide-se a barregâ ".
.
Estava um casal de muares, em pleno acto sexual .
A certa altura, a fêmea queixou-se ao companheiro,
e berro-lhe agastada .
Estás parva,
então não vês que agora
é o CÚ MULO ...
Javardice por javardice,
prefiro esta, ao espantoso acórdão pronunciado pela
besta do juíz que dissertou sobre a agressão a uma
mulher alegadamente adúltera :
"Lapide-se a barregâ ".
.
A CATALUNHA NA ENCRUZILHADA .
Uma terra anestesiada .
Quantas vezes, ao longo da sua história,
foi declarada e celebrada a independência da Catalunha .
E outras tantas foi esmagada, sem dó nem piedade, pelos
predadores de Castela e muitos outros .
Qual será o próximo lance deste interminável jogo do Mo-
nopólio, qu dura há mais de mil anos .
Emocionalmente, estou com os catalães, pese no entanto as
enormes dificuldades, de toda a ordem, que se apresentam
de imediato e no próximo futuro, à Catalunha .
.
Quantas vezes, ao longo da sua história,
foi declarada e celebrada a independência da Catalunha .
E outras tantas foi esmagada, sem dó nem piedade, pelos
predadores de Castela e muitos outros .
Qual será o próximo lance deste interminável jogo do Mo-
nopólio, qu dura há mais de mil anos .
Emocionalmente, estou com os catalães, pese no entanto as
enormes dificuldades, de toda a ordem, que se apresentam
de imediato e no próximo futuro, à Catalunha .
.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Coisas do outro Mundo .
Vai rareando o número de pessoas que atravessaram
o quarto de século e, que a custo, vão acertando o re-
lógio da vida .
Para quem nasceu em 1942, no meio semi-rural, no
auge de uma guerra total sangrenta e interminável,
viu muita coisa, mesmo se comparado com o que con-
seguiria alcançar noutro tempo e noutro lugar e com
muito mais meios ao seu dispor que, apesar de tudo
existiam noutras sociedades mais desenvolvidas .
Mesmo estando longe, sentiam-se ainda os ecos da Gue
rra Civil de Espanha, sobretudo a partir da propagan-
da emanada dos noticiários dos jornais e da rádio .
Um pouco mais tarde, recordo a chegada dos refugiados,
crianças vindas no Norte da Europa, muitos deles órfãos
que procuravam abrigo e algum aconchego, dadas as con-
dições de vida em muitos dos países beligerantes .
Eram recebidos com desvelo, por todo o País, e alguns,
muitos por cá ficaram e cá iniciaram uma nova vida .
Assistia incrédulo ao contrabando do fioco, fibra têxtil de
baixa qualidade, e do volfrâmio, metal indispensável para
o esforço de guerra, que dos alemães, quer dos Aliados .
Coisas estranhas mas que faziam o dia a dia de toda a gen-
te, novos, velhos e crianças, sobretudo do Centro e Norte
de Portugal .
O Volfrâmio Eram transacionados pelos dois lados da guer-
ra, havia le-giõe de gente que percorria o país, de saco de se-
rapilheira às costas, e dessa busca faziam o seu principal
meio desubsistência quotidiana .
.
Ferro velho, farrapos, papel, peles de coelho .
Ferro velho, farrapos, papel, peles de coelho .
Vinham de longe, das aldeias, com o saco às costas, chegavam
Vila, sempre com esta cantilena, poisavam a tralha na loja do
meu tio Alberto, um autêntico bazar, desde a tasca e os comes
e bebes, para os que vinham à feira, ao médico e ao tribunal,
até às barricas de bacalhau demolhado, o arroz e o açúcar,
e tudo o resto,
e depositavam no chão o espólio recolhido, na esperança de al-
guma peça mais valiosa, de cobre ou de outro material com al-
gum valor comercial .
Ainda não tinha sido construída a siderurgia nacional, os per-
tences recolhidos iriam para pequenas fundições, para Lidboa
ou para o Norte do País .
Havia também algum interesse por certas alfaias para reutiliza-
ção ou para alimentar o vício de algum coleccionador, gente es-
tranha para a época .
Toda a gente aproveitava tudo, procurava-se em todos os bura-
cos, objectos do passado, candeeiros, alfaias de pequeno porte,
lâmpadas velhas, pregos, parafusos, enxadas, peças avulsas, acha-
das ao acaso, sempre se apanhavam uns magros tostões para os
cromos da bola, ou alguma coisa de comer .
Era esta a minha vivência no pós guerra, cheio de dificuldades,
mas prenhe de aventuras e brincadeiras de toda a espécie .
.
A fome que sobra à riqueza
dividida com razão
matava a fome à pobreza
e ainda sobrava pão
Não me lembro de ter passado fome, em toda a minha vida .
Levávamos uma vida austera, mas regrada .
Não havia lugar para lambarices .
Muita gente vivia da agricultura de subsistência . Quase todos
tinham um pedaço para cultivar, outros eram mesmo pequenos
agricultores ou trabalhavam a terra por conta de outrem .
Portugal era, sempre foi, um País pobre, com enrmes insuficiên-
cias, e a Guerra veio complicar ainda mais as coisas .
A tuberculose grassava em força, eu e o meu irmão mais velho
fomos apanhados nessa ratoeira .
O consultório do Dr. Melo, que nos aos 40, dispunha de um apa-
relho de radioscopia, estava sempre pejado de doentes, muitos
deles vinha de longe, de táxi, que naquela altura eram denomina-
dos carros de praça, que a todos tratava com enorme desvelo .
Lembro-me de apanhar muitas injecções na veia, sacrifício depois
resarcido com os mimos da Tia Lurdes e com os santos, caixas e
serrinhas que ela me dava .
Não foi fácil o meu relacionamento com o médico e com o consultó-
rio; para levar a primeira pica, fugi a sete pés da mão de uma das
minhas tias, e só um binómio da GNR me conseguiu deitar a mão .
Foi então que a palhaçada abrandou um pouco mais, pois era obri-
gado a fazer repouso todos os dias, depois do almoço .
Aí começou o meu fascínio pela arte, pois que, deitado no divâ, tinha
imenso tempo para observar sonhar com as gravuras que o tempo e a
chuva iam desenhado no tecto da sala .
Foi aí que tudo começou ...
.
o quarto de século e, que a custo, vão acertando o re-
lógio da vida .
Para quem nasceu em 1942, no meio semi-rural, no
auge de uma guerra total sangrenta e interminável,
viu muita coisa, mesmo se comparado com o que con-
seguiria alcançar noutro tempo e noutro lugar e com
muito mais meios ao seu dispor que, apesar de tudo
existiam noutras sociedades mais desenvolvidas .
Mesmo estando longe, sentiam-se ainda os ecos da Gue
rra Civil de Espanha, sobretudo a partir da propagan-
da emanada dos noticiários dos jornais e da rádio .
Um pouco mais tarde, recordo a chegada dos refugiados,
crianças vindas no Norte da Europa, muitos deles órfãos
que procuravam abrigo e algum aconchego, dadas as con-
dições de vida em muitos dos países beligerantes .
Eram recebidos com desvelo, por todo o País, e alguns,
muitos por cá ficaram e cá iniciaram uma nova vida .
Assistia incrédulo ao contrabando do fioco, fibra têxtil de
baixa qualidade, e do volfrâmio, metal indispensável para
o esforço de guerra, que dos alemães, quer dos Aliados .
Coisas estranhas mas que faziam o dia a dia de toda a gen-
te, novos, velhos e crianças, sobretudo do Centro e Norte
de Portugal .
O Volfrâmio Eram transacionados pelos dois lados da guer-
ra, havia le-giõe de gente que percorria o país, de saco de se-
rapilheira às costas, e dessa busca faziam o seu principal
meio desubsistência quotidiana .
.
Ferro velho, farrapos, papel, peles de coelho .
Ferro velho, farrapos, papel, peles de coelho .
Vinham de longe, das aldeias, com o saco às costas, chegavam
Vila, sempre com esta cantilena, poisavam a tralha na loja do
meu tio Alberto, um autêntico bazar, desde a tasca e os comes
e bebes, para os que vinham à feira, ao médico e ao tribunal,
até às barricas de bacalhau demolhado, o arroz e o açúcar,
e tudo o resto,
e depositavam no chão o espólio recolhido, na esperança de al-
guma peça mais valiosa, de cobre ou de outro material com al-
gum valor comercial .
Ainda não tinha sido construída a siderurgia nacional, os per-
tences recolhidos iriam para pequenas fundições, para Lidboa
ou para o Norte do País .
Havia também algum interesse por certas alfaias para reutiliza-
ção ou para alimentar o vício de algum coleccionador, gente es-
tranha para a época .
Toda a gente aproveitava tudo, procurava-se em todos os bura-
cos, objectos do passado, candeeiros, alfaias de pequeno porte,
lâmpadas velhas, pregos, parafusos, enxadas, peças avulsas, acha-
das ao acaso, sempre se apanhavam uns magros tostões para os
cromos da bola, ou alguma coisa de comer .
Era esta a minha vivência no pós guerra, cheio de dificuldades,
mas prenhe de aventuras e brincadeiras de toda a espécie .
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A fome que sobra à riqueza
dividida com razão
matava a fome à pobreza
e ainda sobrava pão
Não me lembro de ter passado fome, em toda a minha vida .
Levávamos uma vida austera, mas regrada .
Não havia lugar para lambarices .
Muita gente vivia da agricultura de subsistência . Quase todos
tinham um pedaço para cultivar, outros eram mesmo pequenos
agricultores ou trabalhavam a terra por conta de outrem .
Portugal era, sempre foi, um País pobre, com enrmes insuficiên-
cias, e a Guerra veio complicar ainda mais as coisas .
A tuberculose grassava em força, eu e o meu irmão mais velho
fomos apanhados nessa ratoeira .
O consultório do Dr. Melo, que nos aos 40, dispunha de um apa-
relho de radioscopia, estava sempre pejado de doentes, muitos
deles vinha de longe, de táxi, que naquela altura eram denomina-
dos carros de praça, que a todos tratava com enorme desvelo .
Lembro-me de apanhar muitas injecções na veia, sacrifício depois
resarcido com os mimos da Tia Lurdes e com os santos, caixas e
serrinhas que ela me dava .
Não foi fácil o meu relacionamento com o médico e com o consultó-
rio; para levar a primeira pica, fugi a sete pés da mão de uma das
minhas tias, e só um binómio da GNR me conseguiu deitar a mão .
Foi então que a palhaçada abrandou um pouco mais, pois era obri-
gado a fazer repouso todos os dias, depois do almoço .
Aí começou o meu fascínio pela arte, pois que, deitado no divâ, tinha
imenso tempo para observar sonhar com as gravuras que o tempo e a
chuva iam desenhado no tecto da sala .
Foi aí que tudo começou ...
.
O ESCORPIÃO .
Palpita-me que um dia,
ainda vou ver o Marcelo
a espetar o seu ferrão venenoso
no corpo do Costa,
e os dois a serem arrastados
para as águas fétidas do pântano
profundo .
.
ainda vou ver o Marcelo
a espetar o seu ferrão venenoso
no corpo do Costa,
e os dois a serem arrastados
para as águas fétidas do pântano
profundo .
.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
A FRASE .
Gosto muito do meu pai
ele é muito meu amigo
quando caio e digo Ai
ele é logo decisivo .
Mário Pedro,
em criança .
.
ele é muito meu amigo
quando caio e digo Ai
ele é logo decisivo .
Mário Pedro,
em criança .
.
sábado, 21 de outubro de 2017
A BORBOLETA .
Eu tive uma linda borboleta
pintalgada de mil cores
sem nunca se deixar apanhar
voava de flor em flor
Um dia
ao tentar agarrá-la
bateu as asas com tanta força
que fugiu para muito longe
não mais a consegui encontrar
Ouviu-se um estrondo tamanho
que ressoou dentro de mim
e lá longe no firmamento
Há quem diga
que é deste modo
que se formam os furacões .
.
pintalgada de mil cores
sem nunca se deixar apanhar
voava de flor em flor
Um dia
ao tentar agarrá-la
bateu as asas com tanta força
que fugiu para muito longe
não mais a consegui encontrar
Ouviu-se um estrondo tamanho
que ressoou dentro de mim
e lá longe no firmamento
Há quem diga
que é deste modo
que se formam os furacões .
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017
O PORTEIRO .
Magistratura de influência,
de interferêcia
ou de imprudência .
Entre a fome
e a vontade de comer .
Gostei do teu discurso, pá .
Lá falares, falas tu bem .
Num português escorreito, mas cheio de truques .
O que vale é que a memória não é Curta .
Andavam todos à procura do Diabo .
Afinal já chegou, em formato de porteiro .
Vieste abrir, mais uma vez, a porta ao PPD/PSD .
Mas estás muito mal na fotografia .
Entre o Rio e o Santana,
venha o diabo que tire à sorte .
Longe vai o tempo em que compactuavas com os suicídios in-
ventados pelo Passos Coelho, com as falsas contagens dos mor-
tos e com a aparição do mafarrico .
Coisas da Constança .
Depois apareces a perorar, como se o Costa fosse o inimigo prin-
cipal, numa guerra muito antiga e alimentada pelos teus sócios
e correligionários (Recorde-se que Cavaco e o ministro Barreto
foramos grandes paladinos da destruição da floresta e os grandes
aliados na eucaliptização do País, e da desertificação do pinhal
interior) .
Mais recentemente a ministra Cristas, essa excrescência do CDS,
ladra agora, pedindo uma moção de censura, mas devia ter feito
essa parvoíce, durante o se reinado como ministra do Ambiente
e das florestas .
HIPÓCRITA .
Afinal os incendiários de que lado estão ?.
Caríssimo Marcelino :
Já agora,
podias ter alinhavado meia dúzia de palavras sobre os pirómanos,
os profissionais dos fogos, o crime organizado, os lobies das celulo-
ses, a mafia dos madeireiros e os oportunistas das exportações de
material lenhoso .
Já agora ...
.
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de interferêcia
ou de imprudência .
Entre a fome
e a vontade de comer .
Gostei do teu discurso, pá .
Lá falares, falas tu bem .
Num português escorreito, mas cheio de truques .
O que vale é que a memória não é Curta .
Andavam todos à procura do Diabo .
Afinal já chegou, em formato de porteiro .
Vieste abrir, mais uma vez, a porta ao PPD/PSD .
Mas estás muito mal na fotografia .
Entre o Rio e o Santana,
venha o diabo que tire à sorte .
Longe vai o tempo em que compactuavas com os suicídios in-
ventados pelo Passos Coelho, com as falsas contagens dos mor-
tos e com a aparição do mafarrico .
Coisas da Constança .
Depois apareces a perorar, como se o Costa fosse o inimigo prin-
cipal, numa guerra muito antiga e alimentada pelos teus sócios
e correligionários (Recorde-se que Cavaco e o ministro Barreto
foramos grandes paladinos da destruição da floresta e os grandes
aliados na eucaliptização do País, e da desertificação do pinhal
interior) .
Mais recentemente a ministra Cristas, essa excrescência do CDS,
ladra agora, pedindo uma moção de censura, mas devia ter feito
essa parvoíce, durante o se reinado como ministra do Ambiente
e das florestas .
HIPÓCRITA .
Afinal os incendiários de que lado estão ?.
Caríssimo Marcelino :
Já agora,
podias ter alinhavado meia dúzia de palavras sobre os pirómanos,
os profissionais dos fogos, o crime organizado, os lobies das celulo-
ses, a mafia dos madeireiros e os oportunistas das exportações de
material lenhoso .
Já agora ...
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quarta-feira, 18 de outubro de 2017
O DIÁCONO REMÉDIOS .
Da fase Alfa (dos afectos),
à fase Delta ( das descompusturas) .
Marcelo nunca me convenceu .
Acabou o tempo dos sorrisos, das selfies, dos sorrisos e dos
abraços .
A direita rejubila, mas o PR vai pagar caro, por meter o bico
onde não é chamado .
Ou é inocente de todo, ou pior, é ignorante .
Afinal, os apelos à paz e à concórdia, cheiram a bolor .
Já o Affaire de Tancos, onde foi meter o nariz sem ser cha-
mado, e onde semeou ventos e tempestades num copo de água,
acabou por meter os burrinhos na água .
O caso dos fogos é de muito mais gravidade.
Aí vêm ao de cima a sua ignorância e a tão proclamada isenção
e imparcialidade .
Acho que foi mal aconselhado e agora meteu-se numa senda de
trapalhadas, de que irá arrepender-se mais tarde .
Os negócios de Estado não são para tratar à mesa do café, nem
em conversas em família .
Ao enxovalhar de uma maneira tão grosseira e despropociona-
da, António Costa e a MAI, Marcelo retoma o apoio descarado
ao PPD/PSD, e vai destruíro estado de graça, que vinha gozando
a seu crédito .
Os negócios de Estado devem ser abordados nas reuniões entre o
PR e o PM, e não para lançar o fogo entre os principais protago-
nistas políticos .
.
à fase Delta ( das descompusturas) .
Marcelo nunca me convenceu .
Acabou o tempo dos sorrisos, das selfies, dos sorrisos e dos
abraços .
A direita rejubila, mas o PR vai pagar caro, por meter o bico
onde não é chamado .
Ou é inocente de todo, ou pior, é ignorante .
Afinal, os apelos à paz e à concórdia, cheiram a bolor .
Já o Affaire de Tancos, onde foi meter o nariz sem ser cha-
mado, e onde semeou ventos e tempestades num copo de água,
acabou por meter os burrinhos na água .
O caso dos fogos é de muito mais gravidade.
Aí vêm ao de cima a sua ignorância e a tão proclamada isenção
e imparcialidade .
Acho que foi mal aconselhado e agora meteu-se numa senda de
trapalhadas, de que irá arrepender-se mais tarde .
Os negócios de Estado não são para tratar à mesa do café, nem
em conversas em família .
Ao enxovalhar de uma maneira tão grosseira e despropociona-
da, António Costa e a MAI, Marcelo retoma o apoio descarado
ao PPD/PSD, e vai destruíro estado de graça, que vinha gozando
a seu crédito .
Os negócios de Estado devem ser abordados nas reuniões entre o
PR e o PM, e não para lançar o fogo entre os principais protago-
nistas políticos .
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segunda-feira, 16 de outubro de 2017
O ESTADO PÁRIA .
Bem sei que é muito mais empolgante jogar aos monopólios,
comprando e vendendo grandes propriedades, transferir e em-
pochar grandes somas de capitais e papel comercial,
do que esgravatar e arrotear a terra, cultivá-la, semeá-la, co-
lher-lhe os magros proveitos e distribuí-los por toda a gente,
mesmo que essa terra fosse de quem a trabalha .
Bonito slogan herdado do século passado .
Mas nem isso acontece .
As propriedades têm dono, mas ninguém parece vir reclamá-las .
Há quem por elas verta o seu suor e o seu sangue .
Falam estes doutores da mula russa, políticos, advogados, perio-
distas e financistas, mas eles de terras não percebem nada .
nunca virame empunharam uma enxada ou um sacho, nunca cons-
truíram um muro, nem regaram couves e alfaces, nem arrancaram
batatas .
É como se os bens agrícolas e florestais não tivessem, nem preço,
nem custo .
Estão disponíveis para quem os agarrar por tuta e meia,
e depois por os vender por bom preço nas grandes redes de super-
mercados ligados a grandes empresas internacionais .
Esses novos donos disto tudo deviam ser amarrados a um cabresto,
presos à nora, e andar com eles a puxar água do poço, durante uma
semana .
Toda esta problemática tem a ver com o abandono das zonas rurais,
o não tratamento das florestas, e com os fogos nas matas portugue-
sas .
Estou revoltadíssimo .
Já fujo das televisões todas, só ao fim da tarde consigo ver um pouco
deste espectáculo degradante, ver o País a arder impunemente, sem po-
der acudir a tal desgraça colectiva .
Passar vezes sem conta, sem qualquer pudor, o horror espelhado no ros-
to da gente simples da minha Beira, habituada a sofrer quotidianamente
sem protestar .
É a vida .
É o destino .
É a morte disfarçada .
Há gerações e gerações que o Povo foge para bem longe, para as cida
des, para o estrangeiro, para o fim do mundo, para angariar o seu sus-
tento e o das suas famílias .
O seu sonho
era guardar algum provento que sonhava enviar para a Terra,
e acabar os seus dias no lugar onde nasceu, junto ao pomar e à horta,
revisitando os netos, até um dia poder descansar em Paz .
E tudo o fogo levou
umas vezes porque o clima endoideceu,
outras vezes porque mão assassina, traiçoeiramente, o desencadeou .
Portugal evolui muito nas últimas décadas, mas continua sem poder
resolver os problemas mais vulgares com que a gente simples da maior
parte do território se depara .
É bonito .
É bué de bom .
Mas será este o progresso a que o meu País aspira .
Ajudar os países estrangeiros a fazerem o trabalho
que deveria ser feito por nós, na nossa terra?
Tenho sérias dúvidas .
.
A esta dúvida existencial,
vêm somar-se muitas outras causas e razões, que todos, à uma, vêm repetindo
em bicos de pés, almejando cada um subir mais alto do que os outros, como os
galos a fazer cocoricó .
A seguir, começa a cair a chuva .
O Inverno a chegar .
E depois, mudam -se um pouco,
e tudo fica na mesma .
.
Sou uma pessoa com fortes ligações á Terra, e em cada fogo ardo mais um pou-
co, ao assistir ao espectáculo do País a desaparecer de repente .
Assim que se falou que a chuva poderia fazer o seu aparecimento, logo se multi-
plicou o número de ignições, muitas delas provocada por mãos assassinas .
Já apanharam centenas de pessoas a lançar o fogo, são conduzidas à polícia, e
são libertadas na hora, provavelmente depois de tomarem um chàzinho e leva-
rem para casa de brinde, um pauzinho ou mesmo uma caixa inteira de fósforos,
amorfos como se diz em linguagem mais técnica .
Vê-se que são pessoas experimentadas e com uma formação pirómana e amigos
do ambiente .
E todos os anos é a mesma palhaçada ...
Será que não é crime destruir pessoas, cabeças de gado,casas, utensílios de lavou-
ra ?.
Se são malucos, levem-nos para os hospitais .
Se têm um mínimo de sanidade, ponham-nos na
cadeia .
.
Mais de cem mortos em 4 meses,
é uma guerra .
Se é um show de televisão, tudo bem .
Um triste e macabro Reality Show .
Se é de guerra que estamos a tratar,
então temos que nos prepara e treinarmos para um combate, sem
tréguas, e de longa duração .
E, desta vez, não estou a brincar, nem a exagerar ,
.
comprando e vendendo grandes propriedades, transferir e em-
pochar grandes somas de capitais e papel comercial,
do que esgravatar e arrotear a terra, cultivá-la, semeá-la, co-
lher-lhe os magros proveitos e distribuí-los por toda a gente,
mesmo que essa terra fosse de quem a trabalha .
Bonito slogan herdado do século passado .
Mas nem isso acontece .
As propriedades têm dono, mas ninguém parece vir reclamá-las .
Há quem por elas verta o seu suor e o seu sangue .
Falam estes doutores da mula russa, políticos, advogados, perio-
distas e financistas, mas eles de terras não percebem nada .
nunca virame empunharam uma enxada ou um sacho, nunca cons-
truíram um muro, nem regaram couves e alfaces, nem arrancaram
batatas .
É como se os bens agrícolas e florestais não tivessem, nem preço,
nem custo .
Estão disponíveis para quem os agarrar por tuta e meia,
e depois por os vender por bom preço nas grandes redes de super-
mercados ligados a grandes empresas internacionais .
Esses novos donos disto tudo deviam ser amarrados a um cabresto,
presos à nora, e andar com eles a puxar água do poço, durante uma
semana .
Toda esta problemática tem a ver com o abandono das zonas rurais,
o não tratamento das florestas, e com os fogos nas matas portugue-
sas .
Estou revoltadíssimo .
Já fujo das televisões todas, só ao fim da tarde consigo ver um pouco
deste espectáculo degradante, ver o País a arder impunemente, sem po-
der acudir a tal desgraça colectiva .
Passar vezes sem conta, sem qualquer pudor, o horror espelhado no ros-
to da gente simples da minha Beira, habituada a sofrer quotidianamente
sem protestar .
É a vida .
É o destino .
É a morte disfarçada .
Há gerações e gerações que o Povo foge para bem longe, para as cida
des, para o estrangeiro, para o fim do mundo, para angariar o seu sus-
tento e o das suas famílias .
O seu sonho
era guardar algum provento que sonhava enviar para a Terra,
e acabar os seus dias no lugar onde nasceu, junto ao pomar e à horta,
revisitando os netos, até um dia poder descansar em Paz .
E tudo o fogo levou
umas vezes porque o clima endoideceu,
outras vezes porque mão assassina, traiçoeiramente, o desencadeou .
Portugal evolui muito nas últimas décadas, mas continua sem poder
resolver os problemas mais vulgares com que a gente simples da maior
parte do território se depara .
É bonito .
É bué de bom .
Mas será este o progresso a que o meu País aspira .
Ajudar os países estrangeiros a fazerem o trabalho
que deveria ser feito por nós, na nossa terra?
Tenho sérias dúvidas .
.
A esta dúvida existencial,
vêm somar-se muitas outras causas e razões, que todos, à uma, vêm repetindo
em bicos de pés, almejando cada um subir mais alto do que os outros, como os
galos a fazer cocoricó .
A seguir, começa a cair a chuva .
O Inverno a chegar .
E depois, mudam -se um pouco,
e tudo fica na mesma .
.
Sou uma pessoa com fortes ligações á Terra, e em cada fogo ardo mais um pou-
co, ao assistir ao espectáculo do País a desaparecer de repente .
Assim que se falou que a chuva poderia fazer o seu aparecimento, logo se multi-
plicou o número de ignições, muitas delas provocada por mãos assassinas .
Já apanharam centenas de pessoas a lançar o fogo, são conduzidas à polícia, e
são libertadas na hora, provavelmente depois de tomarem um chàzinho e leva-
rem para casa de brinde, um pauzinho ou mesmo uma caixa inteira de fósforos,
amorfos como se diz em linguagem mais técnica .
Vê-se que são pessoas experimentadas e com uma formação pirómana e amigos
do ambiente .
E todos os anos é a mesma palhaçada ...
Será que não é crime destruir pessoas, cabeças de gado,casas, utensílios de lavou-
ra ?.
Se são malucos, levem-nos para os hospitais .
Se têm um mínimo de sanidade, ponham-nos na
cadeia .
.
Mais de cem mortos em 4 meses,
é uma guerra .
Se é um show de televisão, tudo bem .
Um triste e macabro Reality Show .
Se é de guerra que estamos a tratar,
então temos que nos prepara e treinarmos para um combate, sem
tréguas, e de longa duração .
E, desta vez, não estou a brincar, nem a exagerar ,
.
CRIME E CASTIGO .
Qual o horrendo crime pelo qual fui condenado às galés ?
Crime de sangue ? .
Crime de Morte ?
Que delito terrível ditou o degredo, e me conduziu às chamas
do inferno ?
Que grave ofensa conduziu às trevas, à desgraça, ao esque-
cimento, como se de um reincidente celerado, com penas
antigas e continuadas se tratasse ? .
Afinal é tudo assente em sentimentos falaciosos, uma mistu-
ra de falsas sensações mal assimiladas e até carregadas de
inseguranças e receios infundados .
Os ferimentos físicos doem, mas tratam-
se no doutor .
Os ferimentos psíquicos e morais, esses sim,
deixam cicatrizes para sempre e magoam
para toda a vida .
Como é ténue a confiança entre as pessoas,
como é frágil a bondade e o carinho como somos tratados .
Como é efémero este mundo onde nos agitamos,
basta um gesto mal calculado, uma palavra distorcida no con-
texto, e aí surge a tempestade, que irrompe violentamente ás
primeiras rajadas de vento agreste e ao ribombar dos trovões
que iluminam o astro .
Mas. como na música de Bethoven, depressa tudo acalma e
recomeça o doce cantar da passarada,
e o sol recomeça a brilhar .
.
Crime de sangue ? .
Crime de Morte ?
Que delito terrível ditou o degredo, e me conduziu às chamas
do inferno ?
Que grave ofensa conduziu às trevas, à desgraça, ao esque-
cimento, como se de um reincidente celerado, com penas
antigas e continuadas se tratasse ? .
Afinal é tudo assente em sentimentos falaciosos, uma mistu-
ra de falsas sensações mal assimiladas e até carregadas de
inseguranças e receios infundados .
Os ferimentos físicos doem, mas tratam-
se no doutor .
Os ferimentos psíquicos e morais, esses sim,
deixam cicatrizes para sempre e magoam
para toda a vida .
Como é ténue a confiança entre as pessoas,
como é frágil a bondade e o carinho como somos tratados .
Como é efémero este mundo onde nos agitamos,
basta um gesto mal calculado, uma palavra distorcida no con-
texto, e aí surge a tempestade, que irrompe violentamente ás
primeiras rajadas de vento agreste e ao ribombar dos trovões
que iluminam o astro .
Mas. como na música de Bethoven, depressa tudo acalma e
recomeça o doce cantar da passarada,
e o sol recomeça a brilhar .
.
sábado, 14 de outubro de 2017
A REFORMA .
Trata-se de uma das palavras mais traiçoeiras do dicionário .
Esta droga da reforma
é uma grandíssima treta
Eu reformo-me, tu reformas-te
e ninguém fica com cheta
Desde que me conheço que ouço falar desta coisa .
A malta fica com os olhos em alvo e debita paleio sobre paleio,
que nada significa, nada interessa e que só serve para enganar
os incautos e os labregos .
Como se a reforma fosse alguma coisa com alguma substância .
Veja-se o significado do fonema em francês
RETRAITTE,
o que diz bem da importância que ela tem .
Contudo, não existe político que não passe a vida inteira do mila-
gre da Reforma, que jamais apareceu, ou vai aparecer .
Todos estes mixordeiros intelectuais deveriam levar o vocábulo
mais a certo e após o terem utilizado uma dúzia de vezes, deveriam
ser enviados para o
REFORMATÓRIO .
.
Esta droga da reforma
é uma grandíssima treta
Eu reformo-me, tu reformas-te
e ninguém fica com cheta
Desde que me conheço que ouço falar desta coisa .
A malta fica com os olhos em alvo e debita paleio sobre paleio,
que nada significa, nada interessa e que só serve para enganar
os incautos e os labregos .
Como se a reforma fosse alguma coisa com alguma substância .
Veja-se o significado do fonema em francês
RETRAITTE,
o que diz bem da importância que ela tem .
Contudo, não existe político que não passe a vida inteira do mila-
gre da Reforma, que jamais apareceu, ou vai aparecer .
Todos estes mixordeiros intelectuais deveriam levar o vocábulo
mais a certo e após o terem utilizado uma dúzia de vezes, deveriam
ser enviados para o
REFORMATÓRIO .
.
Da RELIGIÃO .
A religião é um dos temas que me faz muita confusão .
Desde o alvorecer das civilizações que o medo, o mistério
e a dúvida, que os homens, na sua ignorância e impotência,
que os homens se refugiaram no apelo a uma entidade sagra-
da, em quem confiavam piamente até à morte, para tentarem
perceber alguns dos enigmas com que eram atormentados .
Talvez que só mesmo a morte os salvasse definitivamente ou,
pelo menos, ajudasse a suavizar as agruras e os sofrimentos da
humanidade .
Se os homens se portassem devidamente, eram salvos depois
morte, por uma espécie de amnistia colectiva .
Os maus viveriam para sempre, mergulhados no fogo eterno do
inferno .
Uma história bonita para adormecer as crianças .
.
Desde o alvorecer das civilizações que o medo, o mistério
e a dúvida, que os homens, na sua ignorância e impotência,
que os homens se refugiaram no apelo a uma entidade sagra-
da, em quem confiavam piamente até à morte, para tentarem
perceber alguns dos enigmas com que eram atormentados .
Talvez que só mesmo a morte os salvasse definitivamente ou,
pelo menos, ajudasse a suavizar as agruras e os sofrimentos da
humanidade .
Se os homens se portassem devidamente, eram salvos depois
morte, por uma espécie de amnistia colectiva .
Os maus viveriam para sempre, mergulhados no fogo eterno do
inferno .
Uma história bonita para adormecer as crianças .
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017
O JUÍZ DE SÓCRATES .
Há muito tempo que Sócrates foi investigado,
instruído e julgado, cumprindo pesada pena,
desde o dia em que foi encurralado, à saída do
avião que o trouxe de Paris,
quando Portugal se transformou num autênti-
co Farwest .
Já foi julgado por milhões de portugueses .
Preparam-lhe agora o cadafalso para o enfor-
car, não sem antes o terem exemplamente lapi-
dado .
Que interessa agora qual o senhor juíz que o vai
julgar outra vez ...
Estado de direito,
ou de direita ?!...
.
instruído e julgado, cumprindo pesada pena,
desde o dia em que foi encurralado, à saída do
avião que o trouxe de Paris,
quando Portugal se transformou num autênti-
co Farwest .
Já foi julgado por milhões de portugueses .
Preparam-lhe agora o cadafalso para o enfor-
car, não sem antes o terem exemplamente lapi-
dado .
Que interessa agora qual o senhor juíz que o vai
julgar outra vez ...
Estado de direito,
ou de direita ?!...
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quinta-feira, 12 de outubro de 2017
AO INTERVALO .
Os americanos mudam muitas vezes de campo ao intervalo,
quando não mudam várias vezes de equipa e até de árbitro .
Têm regras muito próprias, dão imensa sarrafada, insultam
o árbitro, e até, como acontecia com um colega meu da esco-
la, quando estava chateado ( ele até era o dono da bola e do rel-
vado), agarrava no esférico e fugia com ele para casa .
O puto travesso chama-se agora
Donald Trump .
Um palhaço imitando um sósia de Charles Chaplin, a fazer de
Hitler, a bricar com o Mundo .
Chegou à Coreia do Norte, todo cagão, com a sua esquadra, por
lá se pavoneia e manda bocas, mas pouco mais .
Não passa de um charlatão mentiroso, um palhaço de classe in-
ferior, que surge sempre co, a Venezuelam entradas de leão, e de-
saparece com saídas de sendeiro, e com o rabinho entre as pernas .
Ameaça tudo e todos, o México, Porto Rico, o Irão, a Venezuela,
a Nato, a União Europeia, tudo, um governante rasca, uma besta
numa casa de porcelana chinesa .
E os imbecis deste planeta (a começar pelos idiotas que o escolhe-
ram para presidente), começar a rir menos e a levar este masto-
donte a sério .
É isto a AMÉRICA ...
.
quando não mudam várias vezes de equipa e até de árbitro .
Têm regras muito próprias, dão imensa sarrafada, insultam
o árbitro, e até, como acontecia com um colega meu da esco-
la, quando estava chateado ( ele até era o dono da bola e do rel-
vado), agarrava no esférico e fugia com ele para casa .
O puto travesso chama-se agora
Donald Trump .
Um palhaço imitando um sósia de Charles Chaplin, a fazer de
Hitler, a bricar com o Mundo .
Chegou à Coreia do Norte, todo cagão, com a sua esquadra, por
lá se pavoneia e manda bocas, mas pouco mais .
Não passa de um charlatão mentiroso, um palhaço de classe in-
ferior, que surge sempre co, a Venezuelam entradas de leão, e de-
saparece com saídas de sendeiro, e com o rabinho entre as pernas .
Ameaça tudo e todos, o México, Porto Rico, o Irão, a Venezuela,
a Nato, a União Europeia, tudo, um governante rasca, uma besta
numa casa de porcelana chinesa .
E os imbecis deste planeta (a começar pelos idiotas que o escolhe-
ram para presidente), começar a rir menos e a levar este masto-
donte a sério .
É isto a AMÉRICA ...
.
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
A CHISPA CASTELHANA .
De Castela,
nem bom vento, nem bom casamento .
A Catalunha continua a cozinhar em lume brando .
Puijmont pegou fogo a toda a Espanha .
Castela ganhou uma batalha, mas está condenada a
perder a guerra .
Não foi o Reino de Portugal que se separou várias vezes, ao
longo da sua história, do Reino de Castela .
E fê-lo sempre, contra todas as leis e Constituições emanadas
dos senhores do Império de Espanha .
Com a União Europeia em agonia, sofrendo grandes estocadas
de toda a natureza - uma autêntica auto flagelação, que aurori-
dade moral têm os esbirros de Bruxelas e de Berlim, para apoi-
ar ou rejeitar seja o que for, na pátria de Franco e seus sequa-
zes ?, face à vontade genuína e sempre reiterada de um Povo,
tantas e tantas vezes espoliado, vexado e traído, ao longo de to-
da a sua história .
É espantoso como as antigas (novas) potências imperiais abor-
dam o diferendo entre a Turquia e o Iraque, a propósito do re-
ferendo no Curdistão ...
.
nem bom vento, nem bom casamento .
A Catalunha continua a cozinhar em lume brando .
Puijmont pegou fogo a toda a Espanha .
Castela ganhou uma batalha, mas está condenada a
perder a guerra .
Não foi o Reino de Portugal que se separou várias vezes, ao
longo da sua história, do Reino de Castela .
E fê-lo sempre, contra todas as leis e Constituições emanadas
dos senhores do Império de Espanha .
Com a União Europeia em agonia, sofrendo grandes estocadas
de toda a natureza - uma autêntica auto flagelação, que aurori-
dade moral têm os esbirros de Bruxelas e de Berlim, para apoi-
ar ou rejeitar seja o que for, na pátria de Franco e seus sequa-
zes ?, face à vontade genuína e sempre reiterada de um Povo,
tantas e tantas vezes espoliado, vexado e traído, ao longo de to-
da a sua história .
É espantoso como as antigas (novas) potências imperiais abor-
dam o diferendo entre a Turquia e o Iraque, a propósito do re-
ferendo no Curdistão ...
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terça-feira, 10 de outubro de 2017
AS VIAGENS .
Tantas e tantas viagens, sempre o mesmo sentimento de
insegurança, mas também de aventura .
Desde a primeira vez que fui para França, fazer o meu grande
estágio profissional .
Tinhas tu 10 meses de idade, e quando regressávamos, já não
te lembravas de nós . Ficaste com a Avó Rosa, que contava
que tu quando ouvias passar um avião, levantavas o teu dedito
e dizias vião .
Fui agora numa excursão a Barcelona, revisitar a cidade e em
preito de romagem de saudade, alguns dos lugares que conhe-
cemos, quando os dois passámos duas semanas deambulando
por terras espanholas, nos arredores de Madrid e de Barcelo-
na .
Vimos coisas maravilhosas durante esses dias , o Prado, a Es
tação de Atocha, a Plazza del Sol, o Corte Inglês, a Catedral.
a Praça Maior, os grandes parques, o Palácio Real, Segóvia,
Toledo, o Vale dos Caídos,-o Escurial ..
Tínhas alugado um carro, e fomos até Barcelona, ver a Sagrada
Família, a Pedrera, o Parque Gueli, Monteserrat, os lugares dos
dois Jogos Olímpicos, o Museu Miró e o de Picasso, e o espectacu-
lar Estádio do Barça . ( Chovia que Deus a dava, tiveste que com-
prar um impermeável, mas Deus estava feito com o clube catalão,
pois assim que o jogo começou, acabou a chuva ) .
Voltaste a ver muita muita coisa com os meus olhos, que se vão
embaciando de vez em quando .
Que me importam agora as casas, os museus, os jardins, as Cate-
drais e tudo o resto .
Já nada me impressiona, se compararmos com os dias despreo-
cupados daquele tempo .
É tudo muito bonito, mas mais bonita é a recordação e a saudade
dos momentos felizes então vividos .
.
insegurança, mas também de aventura .
Desde a primeira vez que fui para França, fazer o meu grande
estágio profissional .
Tinhas tu 10 meses de idade, e quando regressávamos, já não
te lembravas de nós . Ficaste com a Avó Rosa, que contava
que tu quando ouvias passar um avião, levantavas o teu dedito
e dizias vião .
Fui agora numa excursão a Barcelona, revisitar a cidade e em
preito de romagem de saudade, alguns dos lugares que conhe-
cemos, quando os dois passámos duas semanas deambulando
por terras espanholas, nos arredores de Madrid e de Barcelo-
na .
Vimos coisas maravilhosas durante esses dias , o Prado, a Es
tação de Atocha, a Plazza del Sol, o Corte Inglês, a Catedral.
a Praça Maior, os grandes parques, o Palácio Real, Segóvia,
Toledo, o Vale dos Caídos,-o Escurial ..
Tínhas alugado um carro, e fomos até Barcelona, ver a Sagrada
Família, a Pedrera, o Parque Gueli, Monteserrat, os lugares dos
dois Jogos Olímpicos, o Museu Miró e o de Picasso, e o espectacu-
lar Estádio do Barça . ( Chovia que Deus a dava, tiveste que com-
prar um impermeável, mas Deus estava feito com o clube catalão,
pois assim que o jogo começou, acabou a chuva ) .
Voltaste a ver muita muita coisa com os meus olhos, que se vão
embaciando de vez em quando .
Que me importam agora as casas, os museus, os jardins, as Cate-
drais e tudo o resto .
Já nada me impressiona, se compararmos com os dias despreo-
cupados daquele tempo .
É tudo muito bonito, mas mais bonita é a recordação e a saudade
dos momentos felizes então vividos .
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017
A CATALUNHA, SEMPRE .
Barcelona é um mundo à parte .
Não conhecia bem a história da cidade . Uma das guias da
viagem, fez gala em contar alguns episódios sofridos nesta
terra diferente de todas as outras , pelo seu passado e pela
sua convivência e modo de vida .
Há mais de um século, já Barcelona era uma metrópole cos-
mopolita, moderna, aberta ao mundo, que respirava arte e
progresso por todos os poros, encostada desgraçadamente
num país de jagunços e curas amantes dos ideais da Inqui-
sição, que sempre se julgaram os donos disto tudo .
Há mais de 20 anos, andávamos nós a
curtir esta Cidade,
o Mário Pedro e eu, deambulando pelas Ramblas, abaixo
e para cima, petiscando e visitando o Mercado, a Catedral,
o Bairro Gótigo e descendo até à estátua de Cólon, desagu-
ando pelo porto, onde íamos tomar a bica e o capuccino, e
e avistar ao longe, o pequeno teleférico que nos levava até
Montejuic ( o Monte dos Judeus, vim a saber mais tarde) .
Foi uma jornada de felicidade, onde hoje um regresso co-
movido. a um passado sempre presente na minha memória
e no meuespírito, que agora trilho com grande saudade .
.
Não conhecia bem a história da cidade . Uma das guias da
viagem, fez gala em contar alguns episódios sofridos nesta
terra diferente de todas as outras , pelo seu passado e pela
sua convivência e modo de vida .
Há mais de um século, já Barcelona era uma metrópole cos-
mopolita, moderna, aberta ao mundo, que respirava arte e
progresso por todos os poros, encostada desgraçadamente
num país de jagunços e curas amantes dos ideais da Inqui-
sição, que sempre se julgaram os donos disto tudo .
Há mais de 20 anos, andávamos nós a
curtir esta Cidade,
o Mário Pedro e eu, deambulando pelas Ramblas, abaixo
e para cima, petiscando e visitando o Mercado, a Catedral,
o Bairro Gótigo e descendo até à estátua de Cólon, desagu-
ando pelo porto, onde íamos tomar a bica e o capuccino, e
e avistar ao longe, o pequeno teleférico que nos levava até
Montejuic ( o Monte dos Judeus, vim a saber mais tarde) .
Foi uma jornada de felicidade, onde hoje um regresso co-
movido. a um passado sempre presente na minha memória
e no meuespírito, que agora trilho com grande saudade .
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sábado, 7 de outubro de 2017
O 7 de OUTUBRO de 1971 .
Corremos de táxi, horas noites dentro, aos tropelões,
em busca de uma clínica .
Estavas com pressa de chegar .
Tinha-me esquecido dos cigarros, ia cravando aos bombeiros,
quando iam fazer um serviço à Maternidade .
A Mãe ainda veio à recepção para ir buscar roupa, para que
estivesse bonita, quando surgisses de dentro da barriga dela .
A Avó esperava aflita no banco de madeira do hospital .
O parto foi rápido .
Querias mesmo conhecer o mundo .
Ás 5 e 40, ( já tínhamos ouvido um choro), apareceu na portaria
uma enfermeira que nos informou :
É um menino
e parecido com o pai .
Até tem a covinha no queixo como ele .
.
em busca de uma clínica .
Estavas com pressa de chegar .
Tinha-me esquecido dos cigarros, ia cravando aos bombeiros,
quando iam fazer um serviço à Maternidade .
A Mãe ainda veio à recepção para ir buscar roupa, para que
estivesse bonita, quando surgisses de dentro da barriga dela .
A Avó esperava aflita no banco de madeira do hospital .
O parto foi rápido .
Querias mesmo conhecer o mundo .
Ás 5 e 40, ( já tínhamos ouvido um choro), apareceu na portaria
uma enfermeira que nos informou :
É um menino
e parecido com o pai .
Até tem a covinha no queixo como ele .
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sexta-feira, 6 de outubro de 2017
O HORROR AO SILÊNCIO .
Por vezes, o silêncio é tão ensurdecedor que até dói, e só o
ruído o pode sarar .
Cheguei a estar ao pé de dezenas de teares, com as lançadeiras
a chocar com toda a violência nos batentes, de um lado para o
outro, e conseguíamos ouvir conversar entre nós, como se esti-
véssemos a contar segredos .
Não fiquei um pouco surto, por passava pouco tempo na fábrica .
Noutras ocasiões, recordo-me das muitas noites que passei pelos
hospitais, noites enormes, sofridas, cheias de insónias, em que me
doía até o tilintar de uma colher ou o arrastar dos pés, perturban-
do o descanso a que tinha direito .
Se a esse silêncio se juntasse a escuridão da noite, consegue com-
preender-se o horror da estadia prolongada numa enfermaria de
hospital .
É uma libertação, quando a luz do dia vem devagar penetrar na
jane-la do quarto,e se começa a ouvir o barulho das conversas
apressadas e o ronco do aspirador, marrando ao acaso nas pare-
des do quarto .
Só então engatamos no sono profundo,
mas logo depois começa a distribuição dos comprimidos e começa
a sentir-se o cheiro da manteiga e do pão torrado .
Escapámos mais uma noite ao horror do silêncio .
.
ruído o pode sarar .
Cheguei a estar ao pé de dezenas de teares, com as lançadeiras
a chocar com toda a violência nos batentes, de um lado para o
outro, e conseguíamos ouvir conversar entre nós, como se esti-
véssemos a contar segredos .
Não fiquei um pouco surto, por passava pouco tempo na fábrica .
Noutras ocasiões, recordo-me das muitas noites que passei pelos
hospitais, noites enormes, sofridas, cheias de insónias, em que me
doía até o tilintar de uma colher ou o arrastar dos pés, perturban-
do o descanso a que tinha direito .
Se a esse silêncio se juntasse a escuridão da noite, consegue com-
preender-se o horror da estadia prolongada numa enfermaria de
hospital .
É uma libertação, quando a luz do dia vem devagar penetrar na
jane-la do quarto,e se começa a ouvir o barulho das conversas
apressadas e o ronco do aspirador, marrando ao acaso nas pare-
des do quarto .
Só então engatamos no sono profundo,
mas logo depois começa a distribuição dos comprimidos e começa
a sentir-se o cheiro da manteiga e do pão torrado .
Escapámos mais uma noite ao horror do silêncio .
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017
AS MARAVILHAS DA NATUREZA .
Juntei os cromos das Maravilhas da Natureza, mas nem sequer
cheguei acabar a colecção .
Ainda hoje guardo numa caixinha uma boa parte deles .
Desconheço a razão porque nunca levei a colecção até ao fim .
Foi a minha primeira janela aberta para
o mundo da Arte .
Isso, e os santinhos que a minha família me dava, na esperança
de eu ser um menino bem comportado e frequentasse a Igreja .
Mais tarde, com a leitura das obras de Ferreira de Castro, a Vol-
ao Mundo e as Maravilhas da Arte, conseguia imaginar coisas fan-
tásticas, que me enchiam o espírito e me faziam sonhar acordado .
Talvez que esse facto tivesse contribuído para construir um mun-
do diferente, construído sobre castelos de areia .
Algumas dessas Maravilhas viria a vê-las ao vivo e em tamanho
natural, mas a maioria repousa somente na minha memória .
Na minha terra natal, havia algumas coisas que me fascinaram
toda a vida, a Cabeça da Velha, os Cântaros do Planalto Central
E todo o Vale Geológico do rio Zêzere, que ainda hoje visito exta-
siado e com muita emoção .
Recentemente fui passear á Espanha, na região de Huelva,
e tive a oportunidade de visitar as grutas de Aracena .
Fiquei esmagado com a beleza contida nas inúmeras galerias que
as integram, umas em forma de Catedrais, de Lagos extraordiná-
rios, formas e volumes, côres e estruturas inimagínáveis, forma-
das ao longo de muitos séculos .
A última gruta é sobre o corpo humano, uma coisa de estarrecer .
O meu grande espanto é ver que dois objectos formados há mil-
hões de anos, um esculpido por células vivas e que constitui uma
parte muito importante do corpo humano e uma outra, réplica,
em tudo semelhante, formada pelo escorrimento de águas cal-
cáreas .
Mistério insondável .
.
cheguei acabar a colecção .
Ainda hoje guardo numa caixinha uma boa parte deles .
Desconheço a razão porque nunca levei a colecção até ao fim .
Foi a minha primeira janela aberta para
o mundo da Arte .
Isso, e os santinhos que a minha família me dava, na esperança
de eu ser um menino bem comportado e frequentasse a Igreja .
Mais tarde, com a leitura das obras de Ferreira de Castro, a Vol-
ao Mundo e as Maravilhas da Arte, conseguia imaginar coisas fan-
tásticas, que me enchiam o espírito e me faziam sonhar acordado .
Talvez que esse facto tivesse contribuído para construir um mun-
do diferente, construído sobre castelos de areia .
Algumas dessas Maravilhas viria a vê-las ao vivo e em tamanho
natural, mas a maioria repousa somente na minha memória .
Na minha terra natal, havia algumas coisas que me fascinaram
toda a vida, a Cabeça da Velha, os Cântaros do Planalto Central
E todo o Vale Geológico do rio Zêzere, que ainda hoje visito exta-
siado e com muita emoção .
Recentemente fui passear á Espanha, na região de Huelva,
e tive a oportunidade de visitar as grutas de Aracena .
Fiquei esmagado com a beleza contida nas inúmeras galerias que
as integram, umas em forma de Catedrais, de Lagos extraordiná-
rios, formas e volumes, côres e estruturas inimagínáveis, forma-
das ao longo de muitos séculos .
A última gruta é sobre o corpo humano, uma coisa de estarrecer .
O meu grande espanto é ver que dois objectos formados há mil-
hões de anos, um esculpido por células vivas e que constitui uma
parte muito importante do corpo humano e uma outra, réplica,
em tudo semelhante, formada pelo escorrimento de águas cal-
cáreas .
Mistério insondável .
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terça-feira, 3 de outubro de 2017
O NOVELO DA VIDA .
Quando era miúdo, uma das minhas tias cravava-me para
desenriçar e dobar as meadas de lã, com que fazia os seus
trabalhos de malha .
Por vezes era difícil encontrar a ponta certa para enrolar o
novelo . Ainda por cima apareciam sempre várias pontas, e
saber qual era a principal ...
O trabalho seguia devagar, pontuado por falsas pistas, e ia
caminhando mais depressa, à medida que o novelo se apro-
ximava do fim .
Era então que tinha que passar para outra meada .
Assim estou eu ...
Procuro desesperadamente o fio à meada, para encontrar o
sinuoso caminho da vida .
Esbarro constantemente com as portas fechadas, mas eu vou
chegar lá. Aos soluços, com paciência e determinação, eu vou
conseguir .
Hei-de encontrar o caminho certo .
Vou por aqui ?
Vou por além ?
Uma coisa é certa,
como dizia o poeta :
Só sei que não irei por aí ...
.
.
desenriçar e dobar as meadas de lã, com que fazia os seus
trabalhos de malha .
Por vezes era difícil encontrar a ponta certa para enrolar o
novelo . Ainda por cima apareciam sempre várias pontas, e
saber qual era a principal ...
O trabalho seguia devagar, pontuado por falsas pistas, e ia
caminhando mais depressa, à medida que o novelo se apro-
ximava do fim .
Era então que tinha que passar para outra meada .
Assim estou eu ...
Procuro desesperadamente o fio à meada, para encontrar o
sinuoso caminho da vida .
Esbarro constantemente com as portas fechadas, mas eu vou
chegar lá. Aos soluços, com paciência e determinação, eu vou
conseguir .
Hei-de encontrar o caminho certo .
Vou por aqui ?
Vou por além ?
Uma coisa é certa,
como dizia o poeta :
Só sei que não irei por aí ...
.
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017
O (RE)NASCIMENTO DA CATALUNHA .
Assisti ontem a um dos eventos políticos mais espantosos da
política (O 25 de Abril, de 1974, foi certamente o máximo ) .
Passou-se na Catalunha .
Estava programado o Referendo para este país, que faz par-
te da Espanha, e que iria decidir se se queria pedir a autono-
mia da Catalunha, consumando a separação do do Império
Espanhol, sob a forma de República .
As autoridades de Castela fizeram tudo, o possível e o impos-
sível, o legal e o ilegal, o razoável e o absurdo, para evitar a
todo o curso, a consulta às urnas .
Enviaram uma destacamento de 15000 guardas, estacionados
no Porto de Barcelona .
Em contrapartida, foram inteligentes e comoventes muitas das
acções promovidas pelos catalães, para evitar qualquer inciden-
te que pudesse toldar o clima pacífico das manifestações e das
acções tendentes a permitir o voto livre dos cidadãos .
Cito duas delas :
A população ocupou as escolas e os centros cívicos de Barcelo-
na, durante dois dias, incluindo crianças, para evitar o assalto
das tropas espanholas às mesas e ao boletins de voto, o que foi,
em parte conseguido .
Os Mossos de Esquadra, a polícia local, desobedeceu ao Co-
mando de Madrid, e pôs-se ao lado da população civil, contra
a Guardia Civil .
.
política (O 25 de Abril, de 1974, foi certamente o máximo ) .
Passou-se na Catalunha .
Estava programado o Referendo para este país, que faz par-
te da Espanha, e que iria decidir se se queria pedir a autono-
mia da Catalunha, consumando a separação do do Império
Espanhol, sob a forma de República .
As autoridades de Castela fizeram tudo, o possível e o impos-
sível, o legal e o ilegal, o razoável e o absurdo, para evitar a
todo o curso, a consulta às urnas .
Enviaram uma destacamento de 15000 guardas, estacionados
no Porto de Barcelona .
Em contrapartida, foram inteligentes e comoventes muitas das
acções promovidas pelos catalães, para evitar qualquer inciden-
te que pudesse toldar o clima pacífico das manifestações e das
acções tendentes a permitir o voto livre dos cidadãos .
Cito duas delas :
A população ocupou as escolas e os centros cívicos de Barcelo-
na, durante dois dias, incluindo crianças, para evitar o assalto
das tropas espanholas às mesas e ao boletins de voto, o que foi,
em parte conseguido .
Os Mossos de Esquadra, a polícia local, desobedeceu ao Co-
mando de Madrid, e pôs-se ao lado da população civil, contra
a Guardia Civil .
.
A CERIMÓNIA FÚNEBRE .
Após doença prolongada,
faleceu ontem, o Partido PPD/PSD, depois de
dois anos de grandes complicações .
Esteve várias vezes para ser objecto de morte
assistida, mas acabou por morrer em casa .
O enterro realiza-se amanhã, com o cortejo a
sair de São Caetano à Lapa, e dirigir-se ao Ce-
mitério dos Prazeres .
A cerimónia está a cargo do Bispo da Silva, com a pre-
sença do Diácono Coelho e o sacristão Mendes .
PAZ à sua Alma .
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faleceu ontem, o Partido PPD/PSD, depois de
dois anos de grandes complicações .
Esteve várias vezes para ser objecto de morte
assistida, mas acabou por morrer em casa .
O enterro realiza-se amanhã, com o cortejo a
sair de São Caetano à Lapa, e dirigir-se ao Ce-
mitério dos Prazeres .
A cerimónia está a cargo do Bispo da Silva, com a pre-
sença do Diácono Coelho e o sacristão Mendes .
PAZ à sua Alma .
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